terça-feira, 7 de agosto de 2012
Técnica de algodão doce dá nova forma a plástico reciclado
Semelhante a uma máquina de algodão-doce, a fábrica
Polyfloss transforma plástico em fibras de polipropileno.
Fotos: Divulgação
A reciclagem de plásticos não é muito fácil e, geralmente,
requer equipamentos caros. Mas um quarteto da Royal College of Art (RCA) em
Londres, transformou um processo de fabricação complexo em uma operação de
pequena escala.
Semelhante a uma máquina de algodão-doce, a fábrica Polyfloss
transforma plástico em fibras de polipropileno, que podem então ser usadas para
criar novos objetos.
Segundo os criadores, a fábrica Polyfloss é um projeto que
visa reduzir o desperdício em um nível pessoal, criando objetos caseiros de
plásticos reciclados exclusivos.
Como funciona
Os resíduos de plástico são cortados e colocados em um forno
rotativo que derrete o plástico. Por meio da força centrífuga, o plástico
fundido é projetado através de furos no centro do tambor. Ao sair ele esfria e
endurece.
O resultado é um material fibroso e esponjoso que pode ser
formado, com moldes, em novos objetos. Também pode ser facilmente refundido
outras vezes.
Produtos
O quarteto que integra a fábrica Plyfloss
A equipe composta por Emile De Visscher, Machet Chritophe,
Gaulard Audrey, e Paget Nick já criaram copos de plástico reciclado, cestas,
brinquedos de crianças, e até mesmo o revestimento de um vácuo, o que rendeu
cerca de um metro cúbico de brilhantes Polyfloss vermelhas.
Eles também foram capazes de criar desde formas simples,
tais como vasos e luminárias até produtos de consumo, como fones de ouvido.
A equipe de fábrica Polyfloss já se apresentou no MilanoSalone 2012 e está viajando para mostrar a técnica. Eles também têm planos de
vender a máquina para outros fabricantes, a fim de difundir a tecnologia para a
reciclagem artesanal.
Fonte: EcoDesenvolvimento
Quem quer uma praça?
A prefeitura incentiva adoção de áreas verdes após queda no
número de parcerias.
Quando o educador Alberto Martinho, paulistano de Pinheiros,
chegou a Santo Amaro, em 1957, o verde ainda dominava a paisagem. Passadas mais
de cinco décadas, ele dá sua contribuição para preservar os poucos espaços que
restaram dessa cobertura original. O Colégio Magister, que fundou nos anos 60,
gasta mensalmente 10.000 reais para fazer a manutenção de praças e canteiros no
bairro. Assim, tornou-se a empresa recordista em parcerias com a Secretaria de
Subprefeituras para a gestão desses espaços, com 28 acordos firmados no
município. Para a missão, a escola montou uma equipe de cinco jardineiros,
adquiriu um pequeno caminhão e mantém um viveiro de mudas. Como contrapartida,
pode expor sua marca em plaquetas nos gramados e, assim, consolidar uma boa
imagem entre a população. "Não me importo se compensa financeiramente, mas
é um trabalho importante para a cidade", afirma Martinho.
Rafael de Oliveira, na Praça Irmãos Karmann: redução do lixo
jogado
Iniciativas como a dele, no entanto, têm se tornado menos
frequentes. Dos cerca de 5.000 canteiros, praças e outras áreas verdes da
metrópole, 700 tinham algum padrinho em 2010. Esse número foi caindo de forma
rápida e, atualmente, há apenas 408 acordos em vigor. Entre os motivos para a
redução, estão os meses de demora na aprovação das parcerias e o desânimo de
patrocinadores diante de casos de vandalismo. A escassez de mantenedores faz
mais falta na periferia. Enquanto Santo Amaro e Butantã são as campeãs de áreas
adotadas — 88 cada uma —, não há nenhum acordo do gênero em catorze das 31
subprefeituras, a maioria em lugares mais afastados da metrópole.
Na tentativa de reverter a perda, a prefeitura lançou uma
campanha para incentivar os interessados, a primeira desde 1985, quando o
programa foi criado. Uma cartilha com o passo a passo da adoção está sendo
distribuída e há uma versão digital do material na internet. A divulgação vem
acompanhada da promessa de desburocratizar o processo. "A maioria das
praças não precisa de grandes investimentos, apenas de cuidados", diz
Marcelo Bruni, assessor técnico de obras e serviços da Secretaria Municipal de
Coordenação das Subprefeituras.
Egnaldo Santos: zeladoria da Praça Adolpho Bloch, nos
Jardins
Há diversas modalidades de parceria, das mais discretas às
de maior impacto. Em 2008, a Editora Abril, que publica VEJA SÃO PAULO,
associou-se à construtora Even, ao banco Itaú e à Petrobras para criar e manter
a Praça Victor Civita em um terreno de 14.000 metros quadrados em Pinheiros
onde até a década de 80 funcionava um incinerador de lixo. Além de um centro de
lazer e de um museu, o local abriga hoje atividades culturais e de
conscientização ambiental.
Com frequência, empresas que investem em iniciativas criam
um círculo virtuoso. Foi o que aconteceu na Praça Irmãos Karmann, na Avenida
Sumaré, revitalizada e cuidada pelo Hospital Samaritano há dois anos. "Os
frequentadores, que jogavam muito lixo, passaram a ser bem mais
cuidadosos", conta Rafael de Oliveira, zelador do pedaço. Na Praça Adolpho
Bloch, nos Jardins, adotada pelo Grupo Pão de Açúcar, as atrações são os
exemplares de paubrasil, quaresmeiras e um pé de manga, que formam um recanto
de tranquilidade no cruzamento das movimentadas Avenida Brasil e Rua Colômbia.
Egnaldo Santos, que cuida dela há cinco anos, leva mudas não utilizadas para
plantar em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, onde mora. "O bairro lá
também está ficando mais bonito", comenta com orgulho.
COMO SE TORNAR UM PADRINHO
1. É preciso elaborar uma carta de intenção com proposta
para manutenção ou melhorias do local. Os modelos podem ser retirados nas
subprefeituras ou no site, onde também há a lista de documentos necessários.
2. A análise dos pedidos leva, em média, três meses. Os
aprovados são chamados para assinar um contrato que pode durar de um a três
anos.
3. O "pai adotivo" arca com os custos de
manutenção e pode receber consultoria técnica da subprefeitura.
4. Como contrapartida, o administrador ganha o direito de
incluir nas áreas verdes placas expondo sua marca.
Fonte: Planeta Sustentável
Ex-jogador de futebol Gary Neville constrói casa sustentável em formato de pétalas
Considerado uma lenda
do Manchester United, o ex-jogador inglês Gary Neville construiu sua casa em
meio à natureza, feita com recursos de geração de energia solar e eólica.
Sua responsabilidade ambiental e opção por morar em uma casa
sustentável gerou certo estranhamento. De acordo com ele, alguns dos antigos
companheiros de futebol entendem, mas é preciso explicar o conceito
individualmente. "A realidade é que as pessoas estão começando a entender.
Em uma atmosfera de grupo, vira um pouco de brincadeira, mas um a um, eles
entendem", afirmou ao jornal britânico, The Telegraph.
Foi preciso 18 meses para ele ter permissão para construir
uma casa “zero carbono” parcialmente no subsolo. O projeto arquitetônico foi
desenhado em forma de pétalas. São seis espaços nomeados como: relaxar, comer,
trabalhar, entreter, brincar e dormir.
A casa com apenas um andar possui 750 metros quadrados.
Equipada com uma turbina eólica para gerar energia e ainda um conjunto de
painéis solares. Há também um sistema de recuperação pluvial.
O projeto é da Make Architects e leva em conta o uso de
materiais de construção que podem ser encontrados localmente. A escolha por uma vida com menos impacto ambiental
é para o ex-jogador uma evolução pessoal. Neville acredita que muitas mudanças
ainda precisam acontecer para mudar a realidade do mundo atual.
“Percebi que eu tinha que mudar e fazer a diferença. Acho
que todo mundo está sentindo a necessidade de mudar a cada dia. Os preços dos
combustíveis, meio ambiente, mudanças climáticas. São todas questões próximas
de nós. Sabia que não ia fazer essa diferença em um dia, assim decidi investir
em um projeto maior para fazer uma mudança grande na minha vida”, afirmou
Neville.
O inglês também defende a sustentabilidades nos clubes
através da captação de água de chuva e investimento em geração de energia solar
e eólica.
A inspiração para esta construção veio da Skara Brae, uma
povoação do período neolítico, localizado na Escócia e considerado por muitos
como um dos monumentos mais notáveis da Europa.
Com informações do The Telegraph.
Fonte: CicloVivo
Que tal pedalar em uma bicicleta de bambu?
A constatação parece óbvia: andar de bicicleta é uma das
alternativas mais sustentáveis para se locomover. Mas engana-se quem pensa que
esse meio de transporte é totalmente sustentável: na hora de fabricar a
magrela, entram em cena alguns materiais como alumínio, borracha, couro…
Para contornar essa situação, o designer brasileiro Flavio
Deslandes teve uma ideia: fabricar uma bicicleta utilizando bambu. “Pedalar é
uma forma muito eficaz de transporte. Combinar um material sustentável, como o
bambu, com um veículo de baixo gasto de energia parece ser muito correto”,
afirma o designer que começou a utilizar o material nos esquadros das bikes.
O insight surgiu ainda na faculdade de Design, nos anos 1990,
quanto Flavio construiu o primeiro protótipo de bicicleta utilizando bambu. Em
2000, já formado, mudou-se para a Irlanda e começou a fabricar bicicletas de
bambu para indústrias de diversos países. Fez sucesso e projetou vários modelos
de bike com esquadros de bambu, um para cada ocasião.
Confira alguns:
BambooFunky foi projetada para ser usada no ambiente urbano
para ir ao trabalho, à escola, passear…
BambooCity, também
projetada para passeios na cidade…
BambooCity2, para quem quer correr pelas ruas da cidade!
BambooCityMountain, ideal para passeios mais rápidos na
cidade e na montanha…
Bamboo-Bicicleta, também projetada para deslocamentos dentro
da cidade…
Do Brasil para o Brasil
Depois de ganhar o mundo, a bicicleta de bambu volta ao
Brasil. Um dos projetos que utiliza a “Bambucicleta”, como a magrela é
conhecida por aqui, está sendo desenvolvido na periferia da cidade de São
Paulo. Alunos de algumas escolas vão ser treinados para pedalar nas bicicletas
de bambu no trajeto casa-escola. A ideia é é fazer com que as crianças vejam a
bike como uma alternativa de locomoção nos grandes centros.
Fonte: Super Interessante
5 novas utilidades para as laranjas
A laranja pode ser apenas uma fruta, mas é possível que ela
se torne útil para diversos usos ao invés de ser simplesmente um alimento. O Portal CicloVivo separou cinco dicas de aproveitamento da laranja.
1. Use para acender churrasqueiras ou lareiras
Cascas de laranja e limão secos são ótimas escolhas para
substituir o jornal. Eles cheiram melhor e produzem menos creosoto (composto
químico), além do que, os óleos inflamáveis encontrados no interior das cascas
capacitam-nas a queimar por muito mais tempo do que papel.
Os sachês têm sido usados há séculos para preencher
espaços pequenos com uma fragrância agradável, bem como para combater traças.
Eles também são incrivelmente fáceis de fazer. Pegue um punhado de cravo e
finque-os em uma laranja, cubrindo toda a superfície. Feito isso, suspenda o
sachê usando um pedaço de barbante ou linha de pesca dentro de um guarda-roupa
ou armário. Isso manterá o espaço cheiroso e fresco durante anos.
3. Mantenha os gatos do vizinho longe do seu gramado
Se os gatos do vizinho andam confundindo seu gramado com sua
caixa de areia, gentilmente aponte-os outro lugar, fazendo uma mistura de
cascas de laranja e grãos de café e distribuindo-os em torno das “antigas”
fezes dos gatos. Se eles não entenderem
a dica, derrame um segundo lote e tente umedecê-los com um pouco de água.
4. Remover Formigas
Livre seu jardim das formigas, em seu pátio e ao longo dos
alicerces de sua casa. Em um liquidificador, faça um purê de cascas de laranja
em uma xícara de água morna. Despeje lentamente a solução sobre os
formigueiros. Repita o processo se elas retornarem.
5. Comedouro para pássaros biodegradável
Este comedouro é o melhor para as aves. Depois de terem
comido todas as sementes, você pode recarregá-lo quantas vezes quiser.
Eventualmente, a casca de laranja irá degradar e cair na terra. O fio ainda
poderá ser usado por algum pássaro, quando fizer seu ninho.
Para fazer o comedouro serão necessários: uma laranja de
casca grossa; faca afiada; semente de pássaros; colher; fio e agulha (para
picar através da pele de laranja).
Corte a laranja ao meio e retire toda a polpa com o auxílio
da colher até deixá-la com uma concha vazia. Passe a agulha com um fio de 60 cm
de comprimento através da casca e do lado oposto como mostrado na galeria. Faça
o mesmo do outro lado (formará uma cruz ao centro).
Puxe as extremidades dos fios e dê um nó na ponta. Isso
permite que ele seja pendurado em um galho, sem oscilar. Depois, basta encher o
reservatório com as sementes.
Com informações do Readers Digest e Rhythm of the
Home.
Fonte: CicloVivo
4 alternativas sustentáveis para a construção civil
Em qualquer construção civil, seja ela uma casa, hospital ou
prédio empresarial, faz-se necessária a existência de um piso, de paredes, de
uma tubulação e de um telhado. Veja como, para construir, todos esses
elementos básicos podem ser sustentáveis.
Concreto Verde
Pesquisadores da USP começaram a produzir um concreto
sustentável que é mais resistente do que o cimento tradicional. O cimento, que
é a base do concreto, foi diminuído da fórmula para que um aditivo
superplastificante pudesse ser colocado. Composto por policarboxílicos, o
aditivo cobre “os vazios dentro do concreto”, explicou Tobias Pereira, autor do
estudo.
“O aditivo cria repulsão entre as partículas de cimento e é
como se você tivesse mais cimento reagindo, o que torna o concreto mais fluido.
Como ele é fluido, apenas seu peso já é suficiente para moldá-lo”, explicou
Pereira, esclarecendo que é no processo de fabricação do produto que esses
flocos vazios aparecem.
O pesquisador, que lembrou que a criação do concreto já
havia sido apontada em 2008, afirmou ainda que por usar menos cimento, o
concreto contribui para o meio ambiente, diminuindo a emissão de CO2 para a
atmosfera. Na indústria do concreto, 90% do gás carbônico emitido vêm da
fabricação do cimento.
Concreto desenvolvido elimina espaços vazios e torna-se mais
resistente/Foto: Divulgação
O concreto verde, além de emitir menos dióxido de carbono, é
mais resistente porque, ao ocupar os espaços vazios, ele se torna mais
consistente e pesado, demorando mais inclusive para ser substituído. Por isso
que o concreto ecologicamente correto tem uma utilidade importante também para
o mercado.
“O novo concreto é de alta resistência e ainda usa menos
cimento que o tradicional. Ele é bem competitivo porque em obras de maior
dimensão, como edifícios altos, pontes e viadutos, podem ser usadas peças
menores e se economiza nas dimensões de pilares e outras estruturas de
sustentação”, afirmou o engenheiro.
Piso reciclado
Além das paredes e do concreto, para se criar uma casa é
preciso primeiramente um piso. Como solução de piso sustentável, a Locaville,
empresa que vende equipamentos para pisos industriais, desenvolveu uma fibra
reciclada a partir do aço. Essa tecnologia, chamada de EcoFibra, é usada na mistura
de concreto aplicado aos pisos.
EcoFibra da Locaville utiliza aço reciclado/Foto: Divulgação
Dessa maneira, a indústria do aço que emite 1,46 toneladas
de CO2 para cada tonelada de aço produzido, não terá mais de fabricar tanto
material. O setor de construção civil no país consome mais de 30% na produção
nacional do minério.
A Locaville compra as chapas de aço descartadas pela
indústria e a submete a um processo que torna o aço até mais eficiente e com
maior aderência ao concreto do que o tradicional.
Tubulação verde
Durante a construção de uma casa é necessária uma tubulação
que canalize a água até o esgoto. Mas como tornar o PVC, principal componente
dos tubos e conexões, uma ferramenta sustentável no interior da casa? A
Braskem, empresa brasileira de fios e cabos, desenvolveu um plástico verde
extraído de etanol de cana-de-açúcar para suprir essa demanda ecológica.
Plástico verde é produzido na planta da Braskem no RS/Foto:
Divulgação
O plástico criado é feito 100% de fontes renováveis, diferente
do tradicional polietileno, de origem fóssil. O projeto da companhia, lançado
em 2007, inaugurou sua primeira planta de Eteno Verde em 2010 no Rio Grande do
Sul (Triunfo) e hoje já é considerado líder na produção desses biopolímeros.
Para cada tonelada de polietileno verde produzido (e a
estimativa é de que se fabrica 200 mil toneladas deles por ano) são capturados
e fixados até 2,5 toneladas de CO2 na atmosfera, segundo informações da empresa
que gastou cerca de R$ 500 milhões na implementação da planta. Em 2012, a
Braskem deve instalar ainda uma segunda planta do plástico verde, agora no
Nordeste brasileiro, em Alagoas.
Telhados verdes
A técnica dos telhados verdes já é praticada em grandes
cidades e empresas por todo Brasil. A empresa Ecotelhado, uma das pioneira na
instalação dos telhados vivos, tem trabalhado bastante na implantação da
tecnologia em casas, empresariais e outros edificios.
Porém, desde 2010 os hospitais começaram a investir na
tecnologia, visando uma melhor qualidade e temperatura do ar nas redondezas e
mesmo dentro de clínicas.
Telhado verde nos hospitais podem ajudar na recuperação de
pacientes/Foto: Paulo Guimarães/Divulgação
Dentre os primeiros a receberem a tecnologia estão o
Hospital Parque Belém, em Porto Alegre, e o Hospital da Zona Sul, em São Paulo.
Segundo informações dos próprios estabelecimentos médicos, uma melhoria na
eficiência energética do local, na inserção harmônica e no conforto térmico
foram sentidos dentro e pelo entorno dos lugares.
Além de estimular a biodiversidade nos locais onde são
colocados, " os telhados verdes beneficiam bastante na recuperação de
pacientes", afirmou o diretor da Ecotelhado, João Feijó ao portal darevista Fator Brasil.
Fonte: EcoDesenvolvimento
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Engenheira Ana Lúcia Brasil na FENASAN
Informamos que a Engenheira Ana Lúcia Brasil participará do 'XXIII Encontro Técnico AESABESP', como Palestrante da mesa redonda 'Saneamento e Saúde em Comunidades Isoladas e Pequenos Municípios', no dia 07 de Agosto de 2012, 3ª Feira, a partir das 11h00. Confira!
A poluição interfere no desempenho dos atletas
Sim, e muito. Tudo por causa de gases tóxicos como ozônio,
monóxido e dióxido de carbono (CO e CO2), que diminuem sensivelmente a
capacidade de oxigenação do organismo (veja o infográfico ao lado). Mas não
vale qualquer poluição. Em São Paulo, por exemplo, a 3a cidade mais poluída da
América Latina, os atletas conseguem praticar seus esportes sem grandes dramas.
Já em Pequim, sede da Olimpíada que começa em agosto, a história é outra.
A
poluição de lá, que é 3 vezes maior que a da capital paulista, fez atletas como
Haile Gebreselassie, recordista mundial de maratona, pedir arrego. Ele, que sofre
de asma, desistiu de participar da prova com receio de passar mal e ter seu
desempenho prejudicado.
Apesar do investimento de mais de US$ 17 bilhões do governo
chinês no controle da poluição, o Comitê Olímpico Internacional admitiu que,
por causa da contaminação do ar, nesta edição dos Jogos não se esperam novos
recordes ao ar livre.
Sem oxigênio?
O ar (muito) poluído pode gerar de cãibras a infarto
Respire fundo
Um atleta respira 20 vezes mais ar que uma pessoa comum. Em
uma cidade como Pequim, isso significa inspirar 4 vezes mais CO, CO2, ozônio e
poeira do que o corpo tolera.
Ninguém entra
Quando chega aos pulmões, o CO2 em alta concentração
atrapalha o trabalho das hemácias, células responsáveis por levar oxigênio ao
organismo. Para compensar, o pulmão aumenta o ritmo de funcionamento.
Sem lugar
O CO é ainda mais cruel: ele rouba o lugar do oxigênio nas
hemácias. Pouco oxigenados, os músculos perdem força e podem sofrer com
cãibras. A falta de oxigênio no cérebro causa tonturas e, em casos extremos,
leva ao coma.
Empoeirado
As micropartículas de sujeira grudam nos cantos dos pulmões,
causando irritação, tosse crônica e inflamações. Algumas vão para a corrente
sanguínea e, a longo prazo, acabam endurecendo as paredes dos vasos.
Caminho estreito
Na corrente sanguínea, o ozônio converte colesterol em placas
de gordura, que grudam nos vasos, diminuindo sua flexibilidade. Para continuar
bombeando sangue, o coração tem que trabalhar sob alta pressão. Isso eleva o
risco de hemorragias e infarto.
Fonte: Superinteressante
Mapa interativo indica prédios de Nova York que podem compartilhar energia
Ok, você já sabe que, para
reduzir seu impacto ambiental, pode economizar energia. Mas você tem ideia por
onde começar? Sabe se gasta mais com
luz, ar condicionado, eletrônicos ou com o chuveiro? Além disso, sabe qual o
consumo da sua região no total da cidade? A respostas para essas perguntas
básicas podem ajudar a orientá-lo sobre como diminuir o seu impacto.
Pesando nisso, pesquisadores do
Departamento de Engenharia da Universidade de Columbia*, nos Estados Unidos,
fizeram um levantamento detalhado sobre o consumo de energia das construções de
Nova York. A equipe criou um mapa interativo que mostra como e quanto cada
prédio consome de eletricidade – com aquecimento e resfriamento do espaço,
aquecimento da água e o que chamam de “uso básico”.
Os prédios em vermelho – a
maioria em Manhattan – são os que mais consomem energia, seguidos dos que
aparecem pintados de laranja e amarelo no mapa. Mas mais do que chamar atenção
para os locais de maior consumo, a cor vermelha indica as construções que
poderiam compartilhar energia por meio de um sistema que aproveita a energia
térmica liberada na produção de eletricidade para abastecer a vizinhança. Não é
bem mais inteligente do que desperdiçar o calor?
O objetivo do mapa é ajudar
urbanistas, engenheiros e políticos a planejar soluções eficientes – de menor
impacto ambiental – para a cidade. Assim, eles podem calcular, por exemplo,
onde a instalação do sistema combinado de calor e eletricidade ou de placas
solares tem maior impacto.
E os moradores também tiram
proveito dessas informações para buscar alternativas e hábitos mais eficientes
e menos poluidores, não é mesmo? Você acredita que um mapa deste tipo ajudaria
a sua cidade?
Fonte: Superinteressante
Aeroporto de Oregon é top em iniciativas sustentáveis
Portland, localizada em Oregon, nos Estados Unidos, é uma
das cidades mais verdes do mundo, segundo o portal Inhabitat. Os critérios de
sustentabilidade podem ser vistos até mesmo no aeroporto internacional do
município.
Por fora, o Portland International Airport (PDX) já chama a
atenção pelo seu exuberante jardim vertical, que naturalmente fornece
sombreamento ao parque de estacionamento, além de deixar a fachada mais bonita,
em relação à cor cinza de outros aeroportos.
Mas além de verde por fora, a construção também é verde por
dentro. Ela é coberta por uma abóbada de vidro com painéis solares que produzem
atualmente cerca de 12.000 kilowatt-hora de energia por ano.
O PDX também conta com um bem sucedido programa de desvio de
resíduos alimentares e deixa de enviar para aterros várias toneladas de
resíduos de alimentos a cada mês.
As iniciativas sustentáveis do aeroporto foram reconhecidas
pela revista Conde Nast Traveler, que colocou o PDX no topo do ranking nacional
dos aeroportos construídos nos últimos quatro anos.
Fonte: Ecodesenvolvimento
Zaragoza investe em conscientização e reduz consumo de água
A cidade de Zaragoza, na Espanha, tornou-se exemplo mundial
em economia de água, com uma estratégia muito simples: conscientização. O
projeto Zaragoza, a cidade que poupa água foi implantado em 1997, quando 60%
dos habitantes do município não tinham acesso a qualquer método de redução no
consumo do recurso natural.
O objetivo de reduzir um bilhão de litros de água foi
alcançado somente um ano depois do início do projeto. A quantia representa 5,6%
do consumo nacional anual. Para que desse certo, foi necessário investimento em
políticas públicas e um trabalho intenso de conscientização na população.
A conscientização foi feita primeiro por meio de campanhas
de sensibilização, relatando a importância ambiental e financeira da redução do
consumo de água, e posteriormente com a divulgação de soluções práticas de
controle de fluxo.
Os resultados foram expressivos, com mais de um bilhão de
litros economizados por ano, participação de 60% das escolas no projeto e o
apoio de mais de 150 instituições, entre públicas, privadas, ONGs, sindicatos e
mídia.
Atualmente, Zaragoza é a cidade que possui o menor índice de
consumo per capita de água da Espanha, abaixo dos cem litros diários.
Informações sobre o tema estão facilmente disponíveis na internet, no jornal
temático “da Água” ou pela newsletter que é enviada a mais de mil e-mails, com
notícias e projetos relacionados à gestão da água.
Fonte: Ecodesenvolvimento
“Minha Casa, Minha Vida” adota modelo de casas feitas com espuma ecológica
As casas populares do programa governamental Minha Casa,
Minha Vida estão sendo feitas com aço e espuma ecológica. Entre as vantagens do
novo modelo de construção estão: o pouco tempo necessário para a edificação, a
facilidade em produzir em grande escala e o benefício ambiental.
As paredes são construídas com painéis de aço. No meio
destes painéis são colocadas as espumas de poliuretano, que foram desenvolvidas
pela indústria química Purcom. "O material é feito sem utilização do gás
HCFC (hidroclorofluorcarbono), o que garante padrão de sustentabilidade à
produção", afirmou Giuseppe Santanchè, diretor comercial da Purcom, à
Folha.
Para se ter uma ideia, este gás é utilizado em aparelhos de
ar condicionado e de refrigeração, porém seu uso será restringido a partir de
2013 e a meta é aboli-lo até 2040.
A espuma da Purcom foi aprovada pela ONU em 2010. O material
é usado na construção civil e também por indústrias como a automotiva, na
fabricação de volantes e tapetes. O analista de programa do Pnud (Programa de
Desenvolvimento das Nações Unidas), Anderson Alves, ressalta que ainda são
poucas as alternativas de tecnologias de baixo potencial de aquecimento global
com custo acessível no Brasil.
O modelo da casa é da empresa catarinense Fischer em
parceria com a Purcom. Em julho, o novo padrão ecológico foi apresentado no
centro de convenções da ONU em uma conferência sobre tecnologias de proteção ao
clima.
As casas são construídas em apenas quatro dias, sendo que no
método convencional unidades de 39 metros quadrados têm prazo de 120 dias,
aproximadamente.
De acordo com Santanchè, o material de aço é resistente ao
fogo e proporciona isolamento acústico e conforto térmico. Esteticamente os
painéis não são muito favoráveis, pois seus encaixes ficam visíveis. Outro
problema diz respeito à dificuldade em realizar reformas uma vez que há pouca
flexibilização em modificar a planta.
A companhia Fischer oferece quatro modelos, de 39,41 m² a
69,5 m². O programa Minha Casa, Minha Vida oferece a habitação menor. O projeto
foi aprovado pela Caixa Econômica Federal em 2010. No momento, está em análise
a possibilidade de implementar o modelo também para a CDHU (Companhia de
Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo).
No Brasil, o modelo sustentável já foi construído na Bahia,
Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. As casas são rapidamente
construídas: no primeiro dia é feita a fundação, no segundo e terceiro dia a
montagem de paredes e telhados e no quarto dia o acabamento.
Fonte: Ciclo Vivo
BMW lança supermoto elétrica
A BMW lançou mais uma novidade no segmento dos veículos
elétricos. Ao contrário dos carros luxuosos da linha i-Series, a novidade é uma
moto, a BMW C Evolution, menos glamourosa, provavelmente, mais acessível e
ideal para o uso na cidade e também nas estradas.
O novo modelo será capaz de atingir a velocidade máxima de
120 km/h e percorrer até cem quilômetros com uma mesma recarga. A bateria
utilizada é um modelo de íon-lítio, com oito quilowatts/hora. O sistema de
armazenamento aplicado à moto é o mesmo que a empresa utiliza nos carros
elétricos.
Outras tecnologias foram aplicadas à C Evolution. Um sistema
de refrigeração de ar economiza peso e potência, com sistemas especialmente
concebidos para orientar o fluxo de ar através do chassi e proteger a bateria
contra o superaquecimento. Um alumínio fundido foi usado para envolver parte da
moto e funcionar como um dissipador de calor.
De acordo com a montadora alemã, a carga total leva apenas
três horas e pode ser feito através de uma tomada residencial ou em postes
públicos, nos países em que a estrutura já é acessível.
Além do plug-in o modelo é capaz de aproveitar a energia da
frenagem, para torná-lo ainda mais eficiente. As informações quanto à carga são
disponíveis no painel para que o usuário não tenha surpresas enquanto está
guiando.
Esteticamente a BMW C Evolution não deixa a desejar a
nenhuma supermoto e o fato de ser elétrica é percebido apenas pela ausência do
escapamento e pela grande letra E, estampada na proteção da bateria.
Fonte: Ciclo Vivo
Biofiltro absorve metano em aterro sanitário
Um sistema de biofiltros para estudar o comportamento de
cobertura em aterros sanitários é testado em pesquisa da Escola Politécnica
(Poli) da USP. A cobertura possui bactérias que oxidam e consomem o gás metano
(CH4), causador do efeito estufa na atmosfera, que escapa pela cobertura dos
aterros sem passar pelo sistema de drenagem, impedindo seu descarte no
ambiente. Os pesquisadores também desenvolvem um método para medir a quantidade
de metano oxidado, de forma a possibilitar a venda de créditos de carbono.
O estudo tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Fapesp), a participação do Instituto de Ciências
Biomédicas (ICB) da USP e colaboração da prefeitura da cidade de Campinas
(interior de São Paulo). O professor da Poli, Fernando Marinho, que coordena a
pesquisa aponta que apenas 30% dos municípios brasileiros descartam seu lixo em
aterros sanitários, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de
Limpeza Pública e Resíduos Especiais. "Esses resíduos emitem metano (CH4)
e gás carbônico (CO2), gases que contribuem para o aumento do efeito
estufa", alerta.
"A instalação de aterros sanitários permite minimizar
emissões nocivas, mas como o lixo é um material muito compressível, ele se
movimenta, formando trincas nas coberturas e permitindo o escape dos
gases". Os operadores de aterros concebidos a partir de um projeto de
engenharia tem a opção de capturar o gás de lixo (biogás) e queimá-lo, podendo
ainda gerar energia. Após este processo apenas CO2 é emitido. "Há uma
redução da poluição atmosférica, porque o gás carbônico é 21 vezes menos
potente para gerar o efeito estufa que o metano", conta o professor.
"No entanto, a queima para geração de energia não tem sido uma iniciativa
interessante em termos estritamente econômicos".
O biofiltro é formado por uma colônia de bactérias bastante
comum em solos com matéria orgânica. A ideia é criar condições na parte
superior do sistema de cobertura de modo a permitir que a colônia se desenvolva
e seja eficiente no consumo do metano. "A cobertura metanotrófica (que
oxida o metano) é formada por um solo onde se acrescenta matéria orgânica com o
objetivo de inocular a bactéria. Assim as bactérias oxidam o metano, gerando
gás carbônico e água", destaca Marinho. "O ideal é que a camada do
biofiltro fique acima da cobertura final do aterro sanitário ou de qualquer
cobertura projetada, mesmo que em lixões."
Medições
Os pesquisadores medem a quantidade de metano que entra no
biofiltro e a que é oxidada ao longo dele. "Para utilizar o biogás e
submeter o biofiltro a condições climáticas idênticas a de um aterro em
funcionamento, o sistema foi instalado no aterro sanitário Delta 1, em
Campinas", diz o professor. O sistema é periodicamente monitorado,
medindo-se parâmetros tais como: temperatura, umidade do solo, pressão da água,
concentrações dos gases ao longo do biofiltro, além de outros. "As
medições de concentrações são feitas entre pontos do aterro cuja diferença
indica o quanto foi oxidado, ou seja, deixou de sair para a atmosfera."
O objetivo das medições é criar um procedimento que possa
ser usado no cálculo dos créditos de carbono (valores pagos a projetos que
reduzem as emissões do efeito estufa). "Capturar o metano que iria escapar
sem controle pelo sistema de cobertura é o objetivo, pois o cálculo de queima
já é feito em alguns aterros no Brasil", aponta Marinho. "No entanto,
não existe nenhuma quantificação dos processos de oxidação na cobertura".
Além dos experimentos com a cobertura e o sistema de medição
em Campinas, com a colaboração da prefeitura da cidade, os pesquisadores já
desenvolveram estudos e estão em contato com outros grupos que estudam o mesmo
processo nos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Caxias do Sul (RS) e Recife
(PE). Essas cidades manifestaram interesse em implantar iniciativas
semelhantes.
De acordo com o professor, o sistema pode ser adotado em
qualquer local em que haja deposição de resíduo sólido urbano e onde haja
interesse em projetar uma cobertura. "Se for planejada a colocação de uma
cobertura apropriada para finalização de aterros ou lixões, o biofiltro pode
ser incluído", ressalta. "O aumento nos custos é pequeno e é
compensado pelo ganho ambiental".
Fonte: Planeta Sustentável
Oito motivos para as mulheres salvarem o mundo
Um mundo sustentável só será possível com a participação das
mulheres e dos valores femininos, conforme teses do ecofeminismo e de grandes
pensadores da Ecologia Profunda, como Fritjof Capra. Saiba por que precisamos
mais do que nunca das mulheres.
1. Grande ocular
É fato que as mulheres dão conta de várias tarefas ao mesmo
tempo, enquanto os homens se concentram, mais profundamente, em uma de cada
vez. Dizem que a nossa visão é como as lentes grandes oculares das máquinas
fotográficas: captam o todo. Pois é basicamente essa a compreensão que faltou à
sociedade mundial durante o último século, quando não se pensou nos efeitos do
seu crescimento para o ambiente, ou seja, o todo!
2. Menos competição, mais cooperação
Buscar o bem-estar coletivo em vez de desejos individuais é
um passo essencial para frearmos a
exploração de recursos naturais e todos os outros tipos de exploração. Isso
porque quem explora só pensa em si mesmo, enquanto a mulher pode ensinar a
sociedade a pensar no outro. Afinal, desde a época das cavernas, ela está
acostumada a pensar nos filhos e ser generosa enquanto o homem, que ia à caça
nas selvas, precisava mesmo ser egoísta e competidor. “Uns pelos outros” em vez
de “cada um por si” e o trabalho finalmente enobrecerá o homem – e a mulher!
3. Não é força, é jeito!
Para a mulher, é óbvio que a forma influencia o conteúdo.
Nunca um cumprimento de “bom dia” será a mesma coisa se ela passa ora cabisbaixa, ora sorridente. E é
preciso muito jeitinho para avisar ao mundo de que todos temos de rever nossos
hábitos e, especialmente, nossa consciência. Porque a forma da mensagem é mais
importante do que nunca, esse chamado é feminino.
4. Sensível demais!
Sabe aquela inteligência feminina? Que percebe além da
razão, decide independentemente da lógica, age sem calculismo? Isso é
sensibilidade. E vai muito bem nessa época em que o mundo experimenta uma crise
ambiental inédita: talvez o pensamento racional não tenha todas as respostas
para ela, por isso precisamos de uma sociedade mais disposta e confiante na
sensibilidade. Ela pode nos reconectar à natureza e nos levar mais longe.
5. A vida começa dentro delas
Dependemos das mulheres para iniciar a vida; mas para
mantê-la dependemos dos outros filhos da Mãe Natureza. Não há ninguém mais
competente que as mães para levar à nossa sociedade moderna essa noção de
cuidado com a vida, em todas as suas formas.
6. Sem machismos, sem feminismos
Ao contrário de uma disputa entre os sexos, o que o mundo
sempre precisou – hoje, mais do que nunca – é que masculino e feminino ajam na
vida social como agem na vida pessoal: se completando. As decisões de uma
liderança feminina equilibram o pensamento masculino. Não por acaso, essa é
exatamente a mesma coisa que se pede para o meio ambiente: equilíbrio.
7. Precisamos cuidar da casa
Estamos trabalhando cada vez mais e acabamos não dando
atenção à qualidade do ambiente em que vivemos. Que tal dividir as tarefas?
Todos nós, homens e mulheres, precisamos cuidar mais da nossa casa: o planeta.
O homem pode começar dando mais atenção a tarefas domésticas, enquanto a mulher
deve achar um tempinho para integrar movimentos locais por melhorias em seu
bairro, seu transporte, as leis da sua cidade ou mesmo para exigir alimentos
livres de agrotóxicos na feira da região. Agindo localmente e pensando
globalmente, é possível sim dar um jeito na casa.
8. Trabalho de macho? Não, de fêmea!
Apesar de as mulheres participarem cada vez mais da
sociedade, ainda não se garantiu que os valores femininos chegassem lá nos
líderes, para equilibrar decisões importantes. É que a mulher aprendeu a
trabalhar com o homem, e cismou que um bom trabalho exige a rigidez e a
objetividade masculinas. Pelo contrário! O que precisamos levar de casa é nossa
sensibilidade, compreensão do todo, cooperação, cuidado, responsabilidade,
atenção à forma de fazer.
Quando a mulher de cada canto põe a mão na massa, é um
movimento de massa que chega a todos os cantos do mundo. Motivo não falta.
Fonte: Superinteressante
Google x Facebook: quem leva a melhor no ringue ambiental ?
O que antes era tratado como segredo de estado vem pouco a
pouco sendo revelado pelas gigantes da internet: suas pegadas de carbono. Quem
primeiro anunciou as emissões anuais de gases de efeito estufa associadas às
suas operações foi o Google, em setembro de 2011. Quase um ano depois, o
Facebook também quis ser mais transparente, publicando na última semana a sua
parcela de emissões.
Qual desses dois pesos pesados do setor de TI sai mais caro
ao planeta? Confrontando o desempenho de ambos, quem leva a melhor no ringue
ambiental é a rede social de Mark Zuckerberg, cujas emissões anuais de CO2e, ou
seja a pegada de carbono, são cinco vezes menor que a do Google.
Enquanto a gigante das buscas emite, anualmente, 1,5 milhão
de toneladas de CO2 - algo equivalente às emissões de um pequeno país como
Laos, no sudeste asiático –, a pegada de carbono do Facebook gira em torno de
285 mil toneladas de CO2e, segundo relatou a empresa.
Logo, acessar o Gmail emite mais CO2e do que manter um
perfil no Facebook. Na ponta do lápis, uma pessoa que acessa diariamente o
email do Google emite 1,2 kg de CO2 por ano. Já, o acesso de cada um dos mais
de 950 milhões de usuários da rede social de Zuckerberg é responsável pela
emissão de 269 gramas de CO2e, quantidade equivalente ao que é emitido pela
produção de três bananas ou uma taça de vinho.
Em ambos os casos, a maior parte das emissões de gases de
efeito estufa (pelo menos 80%) estão relacionadas ao consumo energético dos
escritórios e principalmente dos datacenters.
Fonte: Exame.com
7 presentes verdes descolados para surpreender no Dia dos Pais
No próximo domingo (12), que tal "mudar o disco" e
presentear seu pai com mimos inusitados e sustentáveis? Confira as dicas a seguir.
Vinho orgânico
A Matetic Vineyards é pioneira na produção de vinhos
orgânicos no Chile. O Pinot Noir é proveniente de vinhedos orgânicos antigos,
um deles, a apenas 8 km do mar, o que lhe confere uma tipicidade única, com
acidez e aromas ideais. Sem dúvida, uma bebida excelente para brindar esse dia
especial.
Onde encontrar: http://www.grandcru.com.br
Preço sugerido: R$ 89,00 (tinto) e R$49,00 (branco)
Carregador solar
Portátil e fácil de usar, esse carregador funciona à base de
energia solar e carrega baterias de equipamentos eletrônicos como celulares,
câmeras digitais, mp3, mp4, entre outros. Ótimo para quem faz caminhadas, ele é
simples de usar: basta virar os painéis em direção ao sol e ao atingir a carga
máxima é só conectar seu gadget ao aparelho utilizando um dos adaptadores que o
acompanham.
Onde encontrar: greenvana.com
Preço sugerido: R$ 179,80
Bicicleta “de bolso”
Quer presente mais sustentável do que uma bicicleta?
Econômica, saudável e ecológica, a magrela cada vez mais vem se tornado o
veículo preferido de muita gente para os deslocamentos diários nas grandes
cidades. A bicicleta dobrável Caloi Urbe é ideal para quem busca mais
praticidade nas pedaladas, já que ela pode ser carregada para todos os lugares.
Onde encontrar: veja lista de lojas no site da Caloi
Preço sugerido: até R$ 1.500,00
Vestindo um mundo melhor
As camisetas do Coletivo Verde são confeccionadas Tecido Pet
produzido com 50% poliestes de garrafas pet e 50% algodão. Cada camiseta
utiliza em média duas garrafas pets. Dá pra acreditar? Também são usadas tintas
sustentáveis com baixo impacto ambiental a base de água livres de metais pesado
e PVC.
Preço sugerido: R$ 54,90
Onde encontrar: http://www.coletivoverde.com.br/loja/
Relógios We Wood
Os relógios da WeWood são 100% naturais, feitos com madeira
e não possuem substâncias tóxicas, por isso, são hipoalergênicos. Para garantir
a proteção do meio ambiente, a marca criou o slogan "Um relógio – Uma
árvore – Um mundo melhor". Em parceria com a mais antiga ONG de
reflorestamento dos EUA, a American Forests Global Releaf, uma árvore é
plantada a cada relógio vendido.
Preço sugerido: de R$ 389,00 a R$449,00
Onde encontrar: greenvana.com
Livro “Comer Animais”
Quando ficou sabendo que se tornaria pai, o escritor
Jonathan Safran Foer – premiado pelo seu romance de estreia “Tudo se ilumina”,
que chegou a ser adaptado para o cinema – resolveu conhecer a fundo o processo
de produção da carne que chega aos nossos pratos diariamente. Através do que
descobre no caminho, o autor, que defende o vegetarianismo e o onivorismo,
propõe um debate ético sobre o consumo alimentar dos animais e advoga um
retorno aos métodos de criação menos traumatizantes para os bichos.
Relógio movido a água
Livre de baterias e componentes tóxicos, esse relógio
digital funciona apenas com água de torneira. Os eletrodos do relógio
transformam os íons da água em energia que “alimenta” o relógio por até 12
semanas. E o design inovador do produto ainda garante um toque descolado na
decoração.
Preço sugerido: R$ 59,90
Onde encontrar: store.greenvana.com
Fonte: Exame
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