quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Empresa norte-americana cria primeiro carro elétrico para cadeirantes



O automóvel Kenguru EV é a opção sustentável que faltava para os portadores de deficiência física. Criado pela empresa Community Cars, o modelo é elétrico, portanto não emite gases poluentes na atmosfera.
                                
Kenguru EV é um modelo pequeno e leve. Ele possui apenas 2,12 metros de comprimento e pesa 550 kg. O chassi é de aço e a carroceria é feita em fibra de vidro. No veículo há espaço somente para o motorista em sua cadeira de rodas.

De acordo com a fabricante, o motor é alimentado por baterias de íon lítio, possui 2,3 cavalos de potência e torque máximo 15,2 kgfm. O carro atinge até 45 km/h e tem autonomia de cem quilômetros.



O cadeirante tem fácil acesso ao veículo. Há uma porta traseira elétrica que ao ser aberta libera uma pequena rampa, facilitando a entrada do usuário em sua cadeira de rodas. O automóvel é conduzido por um dispositivo que contém todos os comandos do Kenguru.

Nos Estados Unidos o carro custa 25 mil dólares, cerca de 51.580 reais. De acordo com o site Kxan, há listas de espera para o carro em vários países, sendo que diariamente são enviados e-mails para o fabricante solicitando o modelo. Ainda não há previsão de o automóvel ser exportado para outros países.


O automóvel foi desenvolvido por um húngaro que sediou sua fábrica Kenguru Serviços KFT no Texas, Estados Unidos.

Fonte: Ciclo Vivo 

7º Concurso de Vídeo Amador


3º Concurso de Desenho Infantil


Boletim Workshop Pagamentos por Serviços Ambientais


Orgulho: A primeira escola sustentável certificada da América Latina é do Brasil!


A Escola Estadual Erich Walter Heine, inagurada em maio de 2011, no Rio de Janeiro, é a primeira da América Latina a receber o certificado LEED Schools (Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building Council. Poucas têm o selo. Fora os EUA, que concentram 118 construções desse tipo, Noruega, Bali e agora Brasil somam 121 escolas certificadas em todo o mundo.

A lista de características que conferem o status à construção é grande. Um exemplo é o sistema que capta água da chuva para uso nas descargas dos vasos sanitários, nos jardins e na limpeza e chega a economizar metade da água potável disponível no local.



Outras medidas interessantes são:

- Iluminação toda feita com lâmpadas LED, o que reduz em até 80% o consumo de energia. Há também painéis solares para geração de energia limpa;

- Formato da construção pensado para gerar maior aproveitamento da circulação do ar e, por isso, menor necessidade de refrigeração;

- Coleta seletiva e espaço para armazenar lixo para reciclagem;

- Uso de “telhado verde” com vegetação que absorve calor (deixando o ambiente com temperatura mais amena) e melhora o escoamento de água da chuva;

- Bicicletário e vagas especiais para veículos com baixa emissão de poluentes;

- Acessibilidade a alunos com necessidades especiais;

- Tratamento acústico nas salas de aula, corredores e ambientes internos próximos às salas;

- Análise prévia da qualidade do solo para a construção e uso de 70% da permeabilidade natural do terreno;

- Reaproveitamento de 100% do material de entulho gerado durante a obra.



O investimento na escola foi de R$11 milhões. A certificação para construções verdes dialoga com a necessidade cada vez maior de soluções que interliguem construção civil e sustentabilidade. Segundo dados da USP, de 40% a 75% dos recursos extraídos da natureza são utilizados nesse setor, responsável por grandes impactos ambientais ao longo do processo de produção de matéria-prima, transporte, montagem e descarte.



Os “restos” gerados pelas atividades de construção e demolição geram uma massa que chega a representar 500 kg de resíduos por habitante ao ano – mesmo que seja possível reciclar ou reaproveitar a maior parte desses materiais. Por isso, iniciativas que buscam melhorar a eficiência e economia das construções são sempre bem-vindas. Você não acha?



Fonte: Revista Superinteressante e Ambiental Sustentável

Os Benefícios das Árvores nas Cidades



Fonte: Arquitetura Sustentável

Copo Ecológico Descartável de Papel


O mundo consome cerca de 100 milhões de toneladas de materiais plásticos todo ano.
E deste total apenas uma pequena parcela é reciclada. O restante (cerca de 80%) ainda é descartado em aterros sanitários, poluindo o meio ambiente.

Para evitar o uso excessivo do plástico, e, consequentemente, diminuir a quantidade de lixo, uma empresa brasileira criou os copos feitos de papel, chamados de ecopos. A ideia é substituir os copinhos descartáveis, que hoje encontramos por toda parte.

Ele é como um envelope que precisa ser montado. Serve para beber qualquer tipo de líquido, desde que não seja algo muito quente.

O ecopo é feito de papel proveniente de madeiras de reflorestamento, produzido com 100% de fibras virgens, possui a coloração parda, pois dispensa o uso químicos branqueadores que fazem mal à saúde. Ele se decompõe em até 15 meses – diferente do plástico, que pode demorar aproximadamente 400 anos.

Benefícios do ecopo:

* Redução do volume de lixo gerado.
* Econômicos e Higiênicos.
* 100% Ecológicos.
* Não agride o meio ambiente.


Instruções de uso:







Fonte: Garimpo Verde

Israelense cria bicicleta de baixo custo feita de papelão


Após três anos de estudos e testes, o engenheiro israelense Izhar Gafni apresentou o resultado de uma ideia nada convencional: criar uma bicicleta resistente e comercializável feita de papelão. Se hoje as bikes são um dos símbolos da mobilidade urbana e de mais qualidade de vida nas cidades, o projeto também é interessante para pensarmos em quais matérias-primas são retiradas da natureza para sua fabricação.


O trabalho de transformar materiais diversos em coisas “úteis”, como diz o engenheiro, começou como um hobby nas horas vagas. Nos dois primeiros anos do Cardboard Bicycle Project, ele se dedicou a aprender as propriedades e o comportamento do material – esforço que deu origem a um modelo “forte, durável e barato”.
A partir do seu conhecimento em design customizado de bicicletas de fibra de carbono e sua experiência em linhas de produção, Gafni desenvolveu técnicas para dobrar, colar e revestir o papelão. “É basicamente como um origami japonês”, explica. Com a rigidez adquirida, a bicicleta pode aguentar até 220 quilos.


O veículo é resistente à água e umidade, já que leva uma camada de material impermeável por fora. Mesmo desacreditado por outros profissionais no início do projeto, Gafni defende que “nada é impossível se você tem paciência e é persistente”.
Um dos principais atrativos do invento está no preço. O custo de produção de uma bike fica entre 9 e 12 dólares, o que faz com que o produto seja bastante acessível. A ERB, empresa que agora gerencia o projeto, espera começar a fabricação em larga escala em 6 meses. Serão dois modelos: um urbano (com 9 kg e custo de 9 dólares) e um para jovens e crianças (com apenas 3,5kg, que sairá por 5 dólares), ambos feitos com material reciclado e com opção de motor elétrico.
No vídeo abaixo, Izhar Gafni explica como foi o processo de criação da bicicleta de papelão e mostra alguns testes e os primeiros protótipos. Está em inglês, mas já vale a pena pelas imagens.


Fonte: Super Interessante

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Saiba como transformar camisetas infantis em gorros personalizados







As crianças crescem muito rápido, consequentemente as roupinhas deixam de servir e, em alguns casos, ficam esquecidas no armário. A primeira opção é doá-las a alguém que precise. Porém, elas também podem ser transformadas em outras peças. A dica do blog “The Winthrop Chronicles” é transformar as camisetas que ficaram pequenas em gorros.


O trabalho é bastante simples de ser feito, será necessário apenas ter noções básicas de costura. Para começar é necessário identificar as camisetas que realmente não podem ser usadas, ou porque ficaram pequenas ou porque estão manchadas ou rasgadas.

Os gorros podem ser feitos em dois formatos: retos ou arredondados. Para a primeira opção será usada a barra inferior da camisa, para uma touca arredondada use a gola. Antes de cortar, o gorro deve ser desenhado na camisa, deixando uma ponta comprida no topo. O ideal é fazer o desenho na parte interna, da mesma forma como ele deve ser costurado.



Após costurar, o gorro pode ser finalizado com um nó na ponta. Esse é o grande diferencial desta toquinha, que ganha um charme especial com este simples cuidado. Clique aqui para ver o passo a passo completo. 


Fonte: Ciclo Vivo 

Designers transformam sacos de juta em poltronas


Os sacos de juta são usados geralmente para embalar produtos que serão transportados para outras cidades e países. Mas, sua utilidade vai além de embalar grãos, eles podem ser utilizados na fabricação de móveis, por exemplo.


A designer Maria Fiter, que dá várias dicas para reutilizar materiais em seu blog, criou uma espécie de puff com encosto utilizando apenas sacos de juta, espuma de poliuretano e zíper.



A poltrona é bem simples e pode ser personalizada de acordo com o gosto da pessoa. Dessa forma, é possível utilizar outros materiais para dar um acabamento melhor à peça. O tamanho também pode ser ajustado para ter um encosto e ser facilmente dobrável.


No caso do assento produzido pelo Maria Fiter, foram utilizados os sacos de juta já usados no transporte de café da Costa Rica e Brasil. As dimensões são de 100 cm por 110 cm e 15 cm de altura. Para manter firme o assento e o encosto, uma fita de juta foi fixada em cada lado da poltrona.

Uma opção para a população brasileira está disponível no site Desmobilia, que oferece um modelo de poltrona revestida com sacos de juta da marca “Café do Brasil”. A empresa deixa claro que por ser proveniente de reaproveitamento, a estampa da juta pode variar.


A indústria cafeeira dispensa os sacos de juta após o uso, por isso, há trabalhos em parcerias com ONG’s que destinam esses materiais para o reaproveitamento. A juta serve de matéria-prima para a fabricação de diversos objetos. As possibilidades de criação são muitas: bolsas, caixas, sacolas, luminária, carteira, embalagem de presente, etc.



Fonte: Ciclo Vivo 

Cientistas 'turbinam' produção de energia solar usando espinafre



Uma equipe de cientistas da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, criou uma maneira de combinar a proteína da fotossíntese do espinafre, que permite transformar luz em energia, com silício, material usado em placas de energia solar.

A combinação produz uma corrente elétrica duas vezes e meia maior do que outras células solares que envolvem componentes biológicos, afirma o estudo. A voltagem também foi maior com a combinação.

O estudo, publicado no periódico científico "Advanced Materials", nesta terça-feira (4), mostrou que o silício é o material ideal para o "mix" com espinafre, quando a intenção é captar a energia solar. "A combinação produziu corrente elétrica quase mil vezes maior do que se usássemos a proteína com outros tipos de metal", afirmou um dos responsáveis pelo projeto, o professor de química David Cliffel, em entrevista ao site da Universidade Vanderbilt.

O próximo passo é construir uma placa solar totalmente funcional usando os componentes, dizem os cientistas. O painel deve ter 60 centímetros de tamanho e será suficiente para produzir energia que acenda pequenos aparatos elétricos, como lâmpadas.

O projeto já foi premiado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA e em uma feira nacional de design sustentável, de acordo com o site da Universidade Vanderbilt.

O uso de proteínas da fotossíntese para a produção de energia elétrica foi descoberto há 40 anos e vêm sendo aperfeiçoado continuamente, de acordo com a pesquisa.

Fonte: G1.com 

Máquina de lavar para regiões pobres dispensa eletricidade


Em comunidades pobres pelo mundo, sem acesso à energia elétrica nem água em abundância, lavar roupa pode ser um verdadeiro martírio. Depois de visitar regiões negligenciadas pelo poder público, a maioria favelas de países em desenvolvimento, e constatar que os moradores perdiam de 3 a 5 horas diárias no processo, uma dupla de designers bolou uma solução simples e econômica: a Giradora.



Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a engenhoca é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais.











O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de giro e melhor o resultado final da limpeza.


De acordo com seus criadores, os designers Alex Cabunoc e Ji A You, além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, esfregando roupa. Ela garante uma posição mais ergonômica, evitando assim efeitos colaterais indesejados como dores nas costas e lesões no punho. Confira abaixo um vídeo que mostra os benefícios da Giradora: 





Fonte: Exame.com 



II Workshop - Controle e Garantia da qualidade de Produtos Químicos para Tratamento de Água para Consumo Humano no Brasil - Diretrizes para Atendimento das Exigências da Portaria 2914/MS


Composteira de Ambiente Internos


A “Parasite Farm” é um sistema de compostagem para ambientes internos que utiliza minhocas no processo. Projetada pelos designers Charlotte Dieckmann e Nils Ferber ela pode ser integrada facilmente no dia a dia das pessoas.

Esse sistema permite que qualquer pessoa faça a compostagem dos resíduos orgânicos em casa, produzindo adubo e cultivando vegetais e ervas até mesmo em pequenos apartamentos.

De forma cíclica o funcionamento da composteira é bem simples: os resíduos orgânicos servem de alimento para as minhocas que produzem húmus, transformado em adubo para as caixas com vegetação. Essa vegetação adubada e rica em nutrientes produz vegetais frescos e orgânicos para serem consumidos.

Além disso, existe o consumo cíclico da água. A água que sobra nas jardineiras é  armazenada num recipiente translucido, sendo reutilizada na composteira. A composteira produz um liquido fertilizante que é aproveitado nas caixas de vegetação.









Fonte: Garimpo Verde

Arquiteto francês projeta edifício com vasos de bambu na fachada




A Tower Flower (Torre Flor, em português) foi construída na França, em 2004, e reserva uma visão inovadora a todos aqueles que passam pelo edifício parisiense. A maior parte da fachada do prédio é coberta por vasos em que crescem bambus.

O projeto é do arquiteto Eduard François, com a proposta de dar um tom verde ao prédio residencial instalado em meio a um mar de concreto que é a capital francesa. A ideia deu certo. Os 380 vasos espalhados pela fachada levam um ar de floresta aos moradores locais.

A arquitetura do prédio é bastante tradicional, sem grandes aplicações tecnológicas ou inovações em termos de design. No entanto, o uso do bambu oferece uma visão totalmente diferente do edifício. Os ambientes internos ficam mais frescos, por conta da vegetação, e a iluminação natural passa pelas folhas do bambu, contribuindo para uma economia energética.


Os bambus são dispostos em vasos instalados em fileiras ao redor do prédio. O espaçamento não é uniforme e à primeira vista parece que os vasos estão no limite das sacadas, prontos para cair a qualquer vento mais forte. Porém, este perigo está descartado, já que os vasos de mais de um metro estão incorporados à estrutura.



O bambu é um importante aliado às estratégias de absorção dos gases de efeito estufa. As florestas de bambu retêm 70% mais CO2 que as árvores comuns, além disso, ele tem crescimento rápido e pode ser usado como matéria-prima para diversas produções. 


Com informações do Inhabitat.

Fonte: CicloVivo

Carroça ‘Percatempo’ percorre o centro de SP para chamar atenção para a falta de tempo livre




Até o dia 6 de setembro, uma carroça muito parecida com as de catadores de material reciclado percorre as ruas do centro de São Paulo com uma proposta diferente: chamar a atenção dos paulistanos para a falta de tempo livre na cidade. O condutor deste carrinho – que foi construído com a ajuda de catadores do largo do Glicério e batizado de Percatempo – é o artista plástico turco Yusuf Etiman, que vive entre São Paulo e Berlim.

Além de se apropriar de alguns materiais que encontra pela cidade, Etiman leva cores, música e performance para convidar os moradores da cidade, principalmente os pedestres, a perceber melhor São Paulo, sua composição urbana, suas belezas e quem circula por ela.
O nome do projeto faz referências ao Poupa Tempo – postos criados pelo governo do Estado de São Paulo que reúne oferta de diferentes serviços públicos – e à noção, muito difundida na sociedade, de tempo associada ao dinheiro. No caso da carroça Percatempo, a ideia é aproveitar o momento e ter prazer com o tempo “perdido”.

Etiman não tem itinerário definido para seu passeio com a Percatempo. Alguns paulistanos podem dar sorte de encontrá-lo pelo centro da cidade. De qualquer forma, fica o convite para gastar um tempo para reparar mais São Paulo e encontrar motivos para admirá-la!

Você já tentou fazer esse exercício na cidade onde mora?

A ação do artista turco faz parte do Festival InternacionalEternal Tour – que já foi realizado em diversas cidades do mundo e apresenta projetos de artes visuais, arquitetura, dança e música -, promovido pelo Sesc. Depois do dia 06/09, a unidade da Consolação receberá exposição (até 29/09) com o registro de suas atividades.


Fonte: Super Interessante

McDonald's abrirá unidades vegetarianas na Índia




A cadeia de fast food norte-americana McDonald’s abrirá suas primeiras unidades vegetarianas em 2013, segundo o jornal britânico Financial Times (FT). As lojas ficarão em dois locais de peregrinação hindu: as cidades de Amritsar e Katra. Trata-se da primeira empreitada vegetariana da empresa com o objetivo de crescer em um mercado onde as vacas são sagradas e o consumo de carne é tabu, de acordo com o FT.

Amritsar é conhecida por ser o lugar Sikh mais sagrado e Katra, é o segundo maior destino de peregrinos no país.

Segundo o FT, a decisão do McDonald’s reflete as concessões que as redes de fast food têm feito para se adequar ao paladar dos indianos. Com o crescimento econômico ainda forte no país, jovens e famílias de classe média buscam cada vez mais cadeias de restaurantes de comida rápida como opção para alimentação barata. "Uma loja vegetariana faz todo o sentido em locais de peregrinação", afirma Rajesh Kumar Maini, porta-voz do McDonald’s na Índia.

Desde que entrou no mercado indiano em 1986, o McDonald's tem dificuldades em crescer como em outros emergentes. Começou sua trajetória vendendo hambúrgueres feitos de carne de cordeiro. Hoje, oferece basicamente opções com frango e vegetarianos apimentados, como o McVeggie e o McSpicy Paneer. Na Índia, a rede conta com apenas 271 lojas - mas espera dobrar esse número nos próximos cinco anos, com a ajuda das lojas vegetarianas. No Brasil, o McDonald's conta com cerca de 700 unidades.



Fonte: Planeta Sustentável

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Top 10 de reutilizações de PET


A reutilização e resignificação daquilo que, em circunstâncias habituais, seria simplesmente descartado, é um dos conceitos fundamentais à sustentabilidade nas práticas cotidianas. Por sorte, um dos objetos mais comuns em nosso dia a dia é também uma fonte inesgotável de possibilidades de reaproveitamento, a garrafa PET.

Pensando nisso o GreenNation preparou o Top 10 de reutilização de PET, mostrando algumas práticas bem sucedidas.

(Vale lembrar que para o sucesso desses reaproveitamentos, é necessário lavar corretamente as garrafas e retirar os rótulos)

1º Lugar: Lâmpada de luz natural

A lâmpada feita com garrafa PET otimiza a utilização da iluminação interna. Isso significa que, ao aproveitar melhor a luz do sol, essa “tecnologia de PET” economiza energia, gerando benefícios tanto para o meio ambiente quanto para o consumidor.


Os materiais necessários para isso são:

Garrafa PET transparente

água sanitária ou cloro

água da torneira

tubo de filme fotográfico (ou alguma outra coisa para proteger a tampa da garrafa)

Basta encher a garrafa PET com água e colocar uma pequena dose água sanitária (ou cloro), como visto no vídeo acima. Depois é só tampar bem para evitar que a água seque. Coloque o tubo de filme na tampa para evitar o ressecamento causado pelos raios luminosos.

Por fim, é só fazer alguns furos no telhado e fixar a lâmpada com massa de vidraceiro, lembrando que se o serviço não for bem feito, as chuvas podem causar goteiras.

2º Lugar Base flutuante (para casas)

A ideia se popularizou com a criação de um Hotel em Manaus. São mais de 400 mil garrafas PET de refrigerante usadas como base de sustentação de um hotel flutuante. A ideia ecologicamente correta é do empresário Moisés Bichara, que desde 2004 se dedica a retirar as embalagens jogadas no rio Negro e a transformar um problema ambiental em fonte de renda para a família.



As PETs ficam presas por baixo das tábuas, garantindo a flutuação dos chalés e das passarelas de acesso aos quartos. Bichara conta que primeiro juntou 100 mil garrafas e construiu os primeiros seis chalés do hotel às margens do rio Negro.

3º Lugar Poltrona ou puff

A poltrona (ou puff) feito com garrafas PET ocupa nosso terceiro lugar porque utiliza esse material unindo conforto, economia e decoração. As poltronas são fáceis de se fazer e utilizam cerca de 30 garrafas.



Para fazer o Puff você necessita de:

32 garrafas PET

2 rolos de fita durex larga

1 folha de papelão grosso

1 lata de cola de sapateiro

1/2 metro de espuma com 5 cm de espessura

1 metro de curvim ou outro tecido de sua preferência

Para fazer um Puff pequeno, de aproximadamente 50 centímetros, você utiliza 32 garrafas bem limpas. Esses números podem aumentar de acordo com a sua criatividade.As garrafas são cortadas e encaixada uma na outra formando uma peça resistente, unidas com fita adesiva larga.

Depois de fazer essa base, coloque papelão grosso sobre a base e uma espuma com 5 cm de espessura sobre o papelão. Agora basta forrar com o tecido ou curvin. Na hora de costurar o forro, não esqueça de costurar tudo do lado avesso.

4º Lugar Castiçal

O Castiçal de PET ficou em nosso quarto lugar por ser ao mesmo tempo criativo e funcional. Serve para compor de maneira elegante uma mesa de jantar ou mesmo outros ambientes mais específicos. Ao contrário do que se poderia pensar, se o castiçal for feito corretamente, não existem riscos do PET derreter com o calor da vela, preste atenção no modo de fazer.



Material para fazer um castiçal:

1 garrafa pet, branca;

1 lixa de gramatura 320;

Tesoura;

Estilete;

Tinta dourada dimensional;

Canetinhas coloridas.

Como fazer:

Pegue a garrafa PET, limpe-a e recorte o fundo. Agora pegue a tampa e corte em baixo dela uns 10 centímetros. Use a lixa para tirar as sobras do local cortado.

Procure recortar curvas de forma escultural no fundo da garrafa e coloque a tinta dimensional. Não esqueça de contornar com a canetinha as curvas que você fez no fundo da garrafa. Agora faça a mesma coisa com a parte de cima da garrafa.

Por fim recorte o miolo do fundo da garrafa do tamanho da boca da parte de cima, encaixe os dois e coloque a cola e alguns enfeites. Está formado o corpo do castiçal.

Não esqueça que quando for usar o castiçal, coloque um pouco de água dentro, pois a garrafa é de plástico e derrete com fogo.

5º Lugar Flores decorativas

As flores de PET foram escolhidas em quinto lugar porque tem grande aceitação do publico, do consumidor e são muito fáceis de fazer. Seu alto valor de decoração já foi visto até nas passarelas do São Paulo Fashion Week.



Materiais necessários:

Garrafas PET

Tampinhas variadas

Palitos para churrasco

Fita mimosa

Verniz Acrílico Brilhante

Tinta Acrílica verde, branca e preta

Giz de cera vermelho para as bochechas

Cola quente

Como Fazer:

Primeiro pinte as tampinhas fazendo carinhas.

Deixe secar e passe o verniz.

Pinte os palitos de churrasco de verde e depois passe o verniz.

Corte os fundo das garrafas PET, cole as carinhas feitas de tampinhas com cola quente.

Faça lacinhos com a fita mimosa e cole nas flores.

Cole o palito de churrasco nas costas das flores.

Por último faça folhas com a garrafa verde e fure com “prego” quente, passe pelo palito e cole com cola quente.

6º Lugar Vaso de plantas

Nosso sexto lugar tem seu valor no uso prático, pois é frequentemente necessário em nossas rotinas. O vaso de plantas feito com PET é simples e bonito, decora, economiza e ainda é facilmente lavável e reutilizável.


Material

Garrafa PET de 2 L

Fita adesiva,

Estilete,

Furador;

Corda ou barbante,

Furadeira

Como fazer:

Use o estilete para cortar o fundo da garrafa. Em seguida enrole a fita adesiva no entorno da garrafa, na parte que foi cortada. Certifique-se que metade da fita está colada na garrafa e a outra metade está acima dela. Corte fendas na fita adesiva, de dois a três centímetros para poder dobrar a fita para dentro.

Usando o furador, faça dois furos de cada “lado” da garrafa e amarre o barbante ou a corda nestes furos. A seguir, coloque a tampa na garrafa e faça um furo com a furadeira, para permitir a drenagem de água do seu vaso. Agora é só colocar a terra, as sementes e pendurá-lo. Para que o vaso fique mais bonito é possível personalizá-lo com tinta ou fitas coloridas.

Para os que gostaram da ideia, ainda é possível ir além e criar uma horta completa só com PET.


7º Lugar Instrumento musical

O sétimo lugar fica por conta do Chocalho. Fácil e simples de ser feito, serve como atividade lúdica para ser realizada com crianças de todas as idades. Além de estimular a consciência ambiental, também trabalha com as habilidades rítmicas e com a criatividade.



Material:

1 garrafa PET pequena
Semente de feijão, milho, arroz ou pedrinhas
Fita adesiva

Modo de fazer:

Você pode enfeitar seu chocalho com figuras que você imprime e cola. Ou pode pintar com tinta plástica. Encha sua garrafa com a semente que você tiver. Cada semente fará um barulho diferente e você pode fazer vários chocalhos conseguir diversos sons. Tampe a garrafa com a tampinha, que também pode ser decorada a seu estilo.

8º Lugar Ampulheta

O oitavo lugar com a ampulheta de garrafas PET. Sua confecção também é simples e depois de pronta, pode ser usada em jogos de tabuleiro e outras brincadeiras.




Materiais:

Areia

Peneira

2 garrafinhas PET e duas tampas

Folha de papel

Fita adesiva, prego e martelo.

Como fazer:

Peneire a areia sobre a folha de papel. Depois, despeje a areia peneirada em uma das garrafinhas. Com fita adesiva, junte as duas tampinhas, uma de costas para a outra. Fure as tampinhas usando prego e martelo. O furo deve atravessar as duas tampinhas. Por fim, encaixe uma garrafa em cada tampinha.

9º Lugar Revisteiro

Nosso nono lugar entrou no ranking por ser inusitado e bastante elegante. Trata-se do revisteiro, um porta revistas que pode ser pendurado na parede ou em uma porta. Além de ajudar na arrumação da casa, o revisteiro se torna uma peça decorativa de muito bom gosto.





materiais necessários são:

Garrafas PET

Tesoura

Lixa fina

Vara plana de metal

Parafusos

Cola

Como fazer:

O primeiro a fazer é lavar as garrafas PET; tenha em conta que a quantidade de garrafas dependerá inteiramente de você, segundo o tamanho que você deseja de porta-revistas.Uma vez que as garrafas estejam lavadas e secas, corte os bicos delas. Depois é só colocar cola na base delas e parafusá-las à vara de metal; garantindo que elas fiquem fixas. Por fim, basta colocar seu novo porta-revistas onde quiser, parafusando-o à parede.

10º Lugar Enfeite de natal

Nosso décimo e último lugar ficou com o tradicional enfeite de natal. Umas das formas mais populares de reaproveitamento das garrafas PET, se tornando, inclusive, fonte de renda para artesãos especializados em reciclagem.

No passo a passo, o educador ambiental do Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre, Jovino Garcia Ribeiro, ensina como fazer um enfeite de Natal. Utilizando apenas o fundo da garrafa e parte do cilindro, ele faz uma guirlanda em forma de estrela.



Ainda existem muitas outras formas para reaproveitar as garrafas PET. Faça você também o seu ranking e compartilhe com o GreenNation.


Fonte: Green Nation