O automóvel Kenguru EV é a opção
sustentável que faltava para os portadores de deficiência física. Criado pela
empresa Community Cars, o modelo é elétrico, portanto não emite gases poluentes
na atmosfera.
Kenguru EV é um modelo pequeno e
leve. Ele possui apenas 2,12 metros de comprimento e pesa 550 kg. O chassi é de
aço e a carroceria é feita em fibra de vidro. No veículo há espaço somente para
o motorista em sua cadeira de rodas.
De acordo com a fabricante, o
motor é alimentado por baterias de íon lítio, possui 2,3 cavalos de potência e
torque máximo 15,2 kgfm. O carro atinge até 45 km/h e tem autonomia de cem
quilômetros.
O cadeirante tem fácil acesso ao
veículo. Há uma porta traseira elétrica que ao ser aberta libera uma pequena
rampa, facilitando a entrada do usuário em sua cadeira de rodas. O automóvel é
conduzido por um dispositivo que contém todos os comandos do Kenguru.
Nos Estados Unidos o carro custa
25 mil dólares, cerca de 51.580 reais. De acordo com o site Kxan, há listas de
espera para o carro em vários países, sendo que diariamente são enviados
e-mails para o fabricante solicitando o modelo. Ainda não há previsão de o
automóvel ser exportado para outros países.
O automóvel foi desenvolvido por
um húngaro que sediou sua fábrica Kenguru Serviços KFT no Texas, Estados
Unidos.
A Escola Estadual Erich Walter Heine, inagurada em maio de
2011, no Rio de Janeiro, é a primeira da América Latina a receber o certificado
LEED Schools (Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building
Council. Poucas têm o selo. Fora os EUA, que concentram 118 construções desse
tipo, Noruega, Bali e agora Brasil somam 121 escolas certificadas em todo o
mundo.
A lista de características que conferem o status à
construção é grande. Um exemplo é o sistema que capta água da chuva para uso
nas descargas dos vasos sanitários, nos jardins e na limpeza e chega a
economizar metade da água potável disponível no local.
Outras medidas interessantes são:
- Iluminação toda feita com lâmpadas LED, o que reduz em até
80% o consumo de energia. Há também painéis solares para geração de energia
limpa;
- Formato da construção pensado para gerar maior
aproveitamento da circulação do ar e, por isso, menor necessidade de
refrigeração;
- Coleta seletiva e espaço para armazenar lixo para
reciclagem;
- Uso de “telhado verde” com vegetação que absorve calor
(deixando o ambiente com temperatura mais amena) e melhora o escoamento de água
da chuva;
- Bicicletário e vagas especiais para veículos com baixa
emissão de poluentes;
- Acessibilidade a alunos com necessidades especiais;
- Tratamento acústico nas salas de aula, corredores e
ambientes internos próximos às salas;
- Análise prévia da qualidade do solo para a construção e
uso de 70% da permeabilidade natural do terreno;
- Reaproveitamento de 100% do material de entulho gerado
durante a obra.
O investimento na escola foi de R$11 milhões. A certificação
para construções verdes dialoga com a necessidade cada vez maior de soluções
que interliguem construção civil e sustentabilidade. Segundo dados da USP, de
40% a 75% dos recursos extraídos da natureza são utilizados nesse setor,
responsável por grandes impactos ambientais ao longo do processo de produção de
matéria-prima, transporte, montagem e descarte.
Os “restos” gerados pelas atividades de construção e
demolição geram uma massa que chega a representar 500 kg de resíduos por
habitante ao ano – mesmo que seja possível reciclar ou reaproveitar a maior
parte desses materiais. Por isso, iniciativas que buscam melhorar a eficiência
e economia das construções são sempre bem-vindas. Você não acha?
Fonte: Revista Superinteressante e Ambiental Sustentável
O mundo consome cerca de 100 milhões de toneladas de
materiais plásticos todo ano.
E deste total apenas uma pequena parcela é reciclada. O
restante (cerca de 80%) ainda é descartado em aterros sanitários, poluindo o
meio ambiente.
Para evitar o uso excessivo do plástico, e,
consequentemente, diminuir a quantidade de lixo, uma empresa brasileira criou
os copos feitos de papel, chamados de ecopos.
A ideia é substituir os copinhos descartáveis, que hoje encontramos por toda
parte.
Ele é como um envelope que precisa ser montado. Serve para
beber qualquer tipo de líquido, desde que não seja algo muito quente.
O ecopo é feito de papel proveniente de madeiras de
reflorestamento, produzido com 100% de fibras virgens, possui a coloração
parda, pois dispensa o uso químicos branqueadores que fazem mal à saúde. Ele se
decompõe em até 15 meses – diferente do plástico, que pode demorar
aproximadamente 400 anos.
Após três anos de estudos e testes, o engenheiro israelense
Izhar Gafni apresentou o resultado de uma ideia nada convencional: criar uma
bicicleta resistente e comercializável feita de papelão. Se hoje as bikes são
um dos símbolos da mobilidade urbana e de mais qualidade de vida nas cidades, o
projeto também é interessante para pensarmos em quais matérias-primas são
retiradas da natureza para sua fabricação.
O trabalho de transformar materiais diversos em coisas
“úteis”, como diz o engenheiro, começou como um hobby nas horas vagas. Nos dois
primeiros anos do Cardboard Bicycle Project, ele se dedicou a aprender as
propriedades e o comportamento do material – esforço que deu origem a um modelo
“forte, durável e barato”.
A partir do seu conhecimento em design customizado de
bicicletas de fibra de carbono e sua experiência em linhas de produção, Gafni
desenvolveu técnicas para dobrar, colar e revestir o papelão. “É basicamente
como um origami japonês”, explica. Com a rigidez adquirida, a bicicleta pode
aguentar até 220 quilos.
O veículo é resistente à água e umidade, já que leva uma
camada de material impermeável por fora. Mesmo desacreditado por outros
profissionais no início do projeto, Gafni defende que “nada é impossível se
você tem paciência e é persistente”.
Um dos principais atrativos do invento está no preço. O custo
de produção de uma bike fica entre 9 e 12 dólares, o que faz com que o produto
seja bastante acessível. A ERB, empresa que agora gerencia o projeto, espera
começar a fabricação em larga escala em 6 meses. Serão dois modelos: um urbano
(com 9 kg e custo de 9 dólares) e um para jovens e crianças (com apenas 3,5kg,
que sairá por 5 dólares), ambos feitos com material reciclado e com opção de
motor elétrico.
No vídeo abaixo, Izhar Gafni explica como foi o processo de
criação da bicicleta de papelão e mostra alguns testes e os primeiros
protótipos. Está em inglês, mas já vale a pena pelas imagens.
As crianças crescem muito rápido, consequentemente as roupinhas deixam de servir e, em alguns casos, ficam esquecidas no armário. A primeira opção é doá-las a alguém que precise. Porém, elas também podem ser transformadas em outras peças. A dica do blog “The Winthrop Chronicles” é transformar as camisetas que ficaram pequenas em gorros.
O trabalho é bastante simples de ser feito, será necessário apenas ter noções básicas de costura. Para começar é necessário identificar as camisetas que realmente não podem ser usadas, ou porque ficaram pequenas ou porque estão manchadas ou rasgadas.
Os gorros podem ser feitos em dois formatos: retos ou arredondados. Para a primeira opção será usada a barra inferior da camisa, para uma touca arredondada use a gola. Antes de cortar, o gorro deve ser desenhado na camisa, deixando uma ponta comprida no topo. O ideal é fazer o desenho na parte interna, da mesma forma como ele deve ser costurado.
Após costurar, o gorro pode ser finalizado com um nó na
ponta. Esse é o grande diferencial desta toquinha, que ganha um charme especial
com este simples cuidado. Clique aqui para ver o passo a passo completo.
Os sacos de juta são usados
geralmente para embalar produtos que serão transportados para outras cidades e
países. Mas, sua utilidade vai além de embalar grãos, eles podem ser utilizados
na fabricação de móveis, por exemplo.
A designer Maria Fiter, que dá
várias dicas para reutilizar materiais em seu blog, criou uma espécie de puff
com encosto utilizando apenas sacos de juta, espuma de poliuretano e zíper.
A poltrona é bem simples e pode
ser personalizada de acordo com o gosto da pessoa. Dessa forma, é possível
utilizar outros materiais para dar um acabamento melhor à peça. O tamanho
também pode ser ajustado para ter um encosto e ser facilmente dobrável.
No caso do assento produzido pelo
Maria Fiter, foram utilizados os sacos de juta já usados no transporte de café
da Costa Rica e Brasil. As dimensões são de 100 cm por 110 cm e 15 cm de
altura. Para manter firme o assento e o encosto, uma fita de juta foi fixada em
cada lado da poltrona.
Uma opção para a população
brasileira está disponível no site Desmobilia, que oferece um modelo de
poltrona revestida com sacos de juta da marca “Café do Brasil”. A empresa deixa
claro que por ser proveniente de reaproveitamento, a estampa da juta pode
variar.
A indústria cafeeira dispensa os
sacos de juta após o uso, por isso, há trabalhos em parcerias com ONG’s que
destinam esses materiais para o reaproveitamento. A juta serve de matéria-prima
para a fabricação de diversos objetos. As possibilidades de criação são muitas:
bolsas, caixas, sacolas, luminária, carteira, embalagem de presente, etc.
Uma equipe de cientistas da
Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, criou uma maneira de combinar a
proteína da fotossíntese do espinafre, que permite transformar luz em energia,
com silício, material usado em placas de energia solar.
A combinação produz uma corrente
elétrica duas vezes e meia maior do que outras células solares que envolvem
componentes biológicos, afirma o estudo. A voltagem também foi maior com a
combinação.
O estudo, publicado no periódico
científico "Advanced Materials", nesta terça-feira (4), mostrou que o
silício é o material ideal para o "mix" com espinafre, quando a
intenção é captar a energia solar. "A combinação produziu corrente
elétrica quase mil vezes maior do que se usássemos a proteína com outros tipos
de metal", afirmou um dos responsáveis pelo projeto, o professor de
química David Cliffel, em entrevista ao site da Universidade Vanderbilt.
O próximo passo é construir uma
placa solar totalmente funcional usando os componentes, dizem os cientistas. O
painel deve ter 60 centímetros de tamanho e será suficiente para produzir
energia que acenda pequenos aparatos elétricos, como lâmpadas.
O projeto já foi premiado pela
Agência de Proteção Ambiental dos EUA e em uma feira nacional de design
sustentável, de acordo com o site da Universidade Vanderbilt.
O uso de proteínas da
fotossíntese para a produção de energia elétrica foi descoberto há 40 anos e
vêm sendo aperfeiçoado continuamente, de acordo com a pesquisa.
Em comunidades pobres pelo mundo, sem acesso à energia
elétrica nem água em abundância, lavar roupa pode ser um verdadeiro martírio.
Depois de visitar regiões negligenciadas pelo poder público, a maioria favelas
de países em desenvolvimento, e constatar que os moradores perdiam de 3 a 5
horas diárias no processo, uma dupla de designers bolou uma solução simples e
econômica: a Giradora.
Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a
engenhoca é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa
água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita
apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais.
O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas
no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com
o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de
giro e melhor o resultado final da limpeza.
De acordo com seus criadores, os designers Alex Cabunoc e Ji
A You, além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que
a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, esfregando roupa.
Ela garante uma posição mais ergonômica, evitando assim efeitos colaterais
indesejados como dores nas costas e lesões no punho. Confira abaixo um vídeo
que mostra os benefícios da Giradora:
A “Parasite Farm” é um sistema de compostagem para ambientes
internos que utiliza minhocas no processo. Projetada pelos designers Charlotte
Dieckmann e Nils Ferber ela pode ser integrada facilmente no dia a dia das
pessoas.
Esse sistema
permite que qualquer pessoa faça a compostagem dos resíduos orgânicos em casa,
produzindo adubo e cultivando vegetais e ervas até mesmo em pequenos
apartamentos.
De forma cíclica o
funcionamento da composteira é bem simples: os resíduos orgânicos servem de
alimento para as minhocas que produzem húmus, transformado em adubo para as
caixas com vegetação. Essa vegetação adubada e rica em nutrientes produz
vegetais frescos e orgânicos para serem consumidos.
Além disso, existe
o consumo cíclico da água. A água que sobra nas jardineiras éarmazenada num recipiente translucido, sendo
reutilizada na composteira. A composteira produz um liquido fertilizante que é
aproveitado nas caixas de vegetação.
A Tower Flower (Torre Flor, em português) foi construída na
França, em 2004, e reserva uma visão inovadora a todos aqueles que passam pelo
edifício parisiense. A maior parte da fachada do prédio é coberta por vasos em
que crescem bambus.
O projeto é do arquiteto Eduard François, com a proposta de
dar um tom verde ao prédio residencial instalado em meio a um mar de concreto
que é a capital francesa. A ideia deu certo. Os 380 vasos espalhados pela
fachada levam um ar de floresta aos moradores locais.
A arquitetura do prédio é bastante tradicional, sem grandes
aplicações tecnológicas ou inovações em termos de design. No entanto, o uso do
bambu oferece uma visão totalmente diferente do edifício. Os ambientes internos
ficam mais frescos, por conta da vegetação, e a iluminação natural passa pelas
folhas do bambu, contribuindo para uma economia energética.
Os bambus são dispostos em vasos instalados em fileiras ao
redor do prédio. O espaçamento não é uniforme e à primeira vista parece que os
vasos estão no limite das sacadas, prontos para cair a qualquer vento mais
forte. Porém, este perigo está descartado, já que os vasos de mais de um metro
estão incorporados à estrutura.
O bambu é um importante aliado às estratégias de absorção
dos gases de efeito estufa. As florestas de bambu retêm 70% mais CO2 que as
árvores comuns, além disso, ele tem crescimento rápido e pode ser usado como
matéria-prima para diversas produções.
Até o dia 6 de setembro, uma carroça muito parecida com as
de catadores de material reciclado percorre as ruas do centro de São Paulo com
uma proposta diferente: chamar a atenção dos paulistanos para a falta de tempo
livre na cidade. O condutor deste carrinho – que foi construído com a ajuda de
catadores do largo do Glicério e batizado de Percatempo – é o artista plástico
turco Yusuf Etiman, que vive entre São Paulo e Berlim.
Além de se apropriar de alguns materiais que encontra pela
cidade, Etiman leva cores, música e performance para convidar os moradores da
cidade, principalmente os pedestres, a perceber melhor São Paulo, sua
composição urbana, suas belezas e quem circula por ela.
O nome do projeto faz referências ao Poupa Tempo – postos
criados pelo governo do Estado de São Paulo que reúne oferta de diferentes
serviços públicos – e à noção, muito difundida na sociedade, de tempo associada
ao dinheiro. No caso da carroça Percatempo, a ideia é aproveitar o momento e
ter prazer com o tempo “perdido”.
Etiman não tem itinerário definido para seu passeio com a
Percatempo. Alguns paulistanos podem dar sorte de encontrá-lo pelo centro da
cidade. De qualquer forma, fica o convite para gastar um tempo para reparar
mais São Paulo e encontrar motivos para admirá-la!
Você já tentou fazer esse exercício na cidade onde mora?
A ação do artista turco faz parte do Festival InternacionalEternal Tour – que já foi realizado em diversas cidades do mundo e apresenta
projetos de artes visuais, arquitetura, dança e música -, promovido pelo Sesc.
Depois do dia 06/09, a unidade da Consolação receberá exposição (até 29/09) com
o registro de suas atividades.
A cadeia de fast food
norte-americana McDonald’s abrirá suas primeiras unidades vegetarianas em 2013,
segundo o jornal britânico Financial Times (FT). As lojas ficarão em dois
locais de peregrinação hindu: as cidades de Amritsar e Katra. Trata-se da
primeira empreitada vegetariana da empresa com o objetivo de crescer em um
mercado onde as vacas são sagradas e o consumo de carne é tabu, de acordo com o
FT.
Amritsar é conhecida por ser o lugar Sikh mais sagrado e
Katra, é o segundo maior destino de peregrinos no país.
Segundo o FT, a decisão do McDonald’s reflete as concessões
que as redes de fast food têm feito para se adequar ao paladar dos indianos.
Com o crescimento econômico ainda forte no país, jovens e famílias de classe
média buscam cada vez mais cadeias de restaurantes de comida rápida como opção
para alimentação barata. "Uma loja vegetariana faz todo o sentido em
locais de peregrinação", afirma Rajesh Kumar Maini, porta-voz do
McDonald’s na Índia.
Desde que entrou no mercado indiano em 1986, o McDonald's
tem dificuldades em crescer como em outros emergentes. Começou sua trajetória
vendendo hambúrgueres feitos de carne de cordeiro. Hoje, oferece basicamente
opções com frango e vegetarianos apimentados, como o McVeggie e o McSpicy
Paneer. Na Índia, a rede conta com apenas 271 lojas - mas espera dobrar esse
número nos próximos cinco anos, com a ajuda das lojas vegetarianas. No Brasil,
o McDonald's conta com cerca de 700 unidades.
A reutilização e resignificação daquilo que, em
circunstâncias habituais, seria simplesmente descartado, é um dos conceitos
fundamentais à sustentabilidade nas práticas cotidianas. Por sorte, um dos
objetos mais comuns em nosso dia a dia é também uma fonte inesgotável de
possibilidades de reaproveitamento, a garrafa PET.
Pensando nisso o GreenNation preparou o Top 10 de
reutilização de PET, mostrando algumas práticas bem sucedidas.
(Vale lembrar que para o sucesso desses reaproveitamentos, é
necessário lavar corretamente as garrafas e retirar os rótulos)
1º Lugar: Lâmpada de luz natural
A lâmpada feita com garrafa PET otimiza a utilização da
iluminação interna. Isso significa que, ao aproveitar melhor a luz do sol, essa
“tecnologia de PET” economiza energia, gerando benefícios tanto para o meio
ambiente quanto para o consumidor.
Os materiais necessários para isso são:
Garrafa PET transparente
água sanitária ou cloro
água da torneira
tubo de filme fotográfico (ou alguma outra coisa para
proteger a tampa da garrafa)
Basta encher a garrafa PET com água e colocar uma pequena
dose água sanitária (ou cloro), como visto no vídeo acima. Depois é só tampar
bem para evitar que a água seque. Coloque o tubo de filme na tampa para evitar
o ressecamento causado pelos raios luminosos.
Por fim, é só fazer alguns furos no telhado e fixar a
lâmpada com massa de vidraceiro, lembrando que se o serviço não for bem feito,
as chuvas podem causar goteiras.
2º Lugar Base flutuante (para casas)
A ideia se popularizou com a criação de um Hotel em Manaus.
São mais de 400 mil garrafas PET de refrigerante usadas como base de
sustentação de um hotel flutuante. A ideia ecologicamente correta é do
empresário Moisés Bichara, que desde 2004 se dedica a retirar as embalagens
jogadas no rio Negro e a transformar um problema ambiental em fonte de renda
para a família.
As PETs ficam presas por baixo das tábuas, garantindo a
flutuação dos chalés e das passarelas de acesso aos quartos. Bichara conta que
primeiro juntou 100 mil garrafas e construiu os primeiros seis chalés do hotel
às margens do rio Negro.
3º Lugar Poltrona ou puff
A poltrona (ou puff) feito com garrafas PET ocupa nosso
terceiro lugar porque utiliza esse material unindo conforto, economia e
decoração. As poltronas são fáceis de se fazer e utilizam cerca de 30 garrafas.
Para fazer o Puff você necessita de:
32 garrafas PET
2 rolos de fita durex larga
1 folha de papelão grosso
1 lata de cola de sapateiro
1/2 metro de espuma com 5 cm de espessura
1 metro de curvim ou outro tecido de sua preferência
Para fazer um Puff pequeno, de aproximadamente 50
centímetros, você utiliza 32 garrafas bem limpas. Esses números podem aumentar
de acordo com a sua criatividade.As garrafas são cortadas e encaixada uma na
outra formando uma peça resistente, unidas com fita adesiva larga.
Depois de fazer essa base, coloque papelão grosso sobre a
base e uma espuma com 5 cm de espessura sobre o papelão. Agora basta forrar com
o tecido ou curvin. Na hora de costurar o forro, não esqueça de costurar tudo
do lado avesso.
4º Lugar Castiçal
O Castiçal de PET ficou em nosso quarto lugar por ser ao
mesmo tempo criativo e funcional. Serve para compor de maneira elegante uma
mesa de jantar ou mesmo outros ambientes mais específicos. Ao contrário do que
se poderia pensar, se o castiçal for feito corretamente, não existem riscos do
PET derreter com o calor da vela, preste atenção no modo de fazer.
Material para fazer um castiçal:
1 garrafa pet, branca;
1 lixa de gramatura 320;
Tesoura;
Estilete;
Tinta dourada dimensional;
Canetinhas coloridas.
Como fazer:
Pegue a garrafa PET, limpe-a e recorte o fundo. Agora pegue
a tampa e corte em baixo dela uns 10 centímetros. Use a lixa para tirar as
sobras do local cortado.
Procure recortar curvas de forma escultural no fundo da
garrafa e coloque a tinta dimensional. Não esqueça de contornar com a canetinha
as curvas que você fez no fundo da garrafa. Agora faça a mesma coisa com a
parte de cima da garrafa.
Por fim recorte o miolo do fundo da garrafa do tamanho da
boca da parte de cima, encaixe os dois e coloque a cola e alguns enfeites. Está
formado o corpo do castiçal.
Não esqueça que quando for usar o castiçal, coloque um pouco
de água dentro, pois a garrafa é de plástico e derrete com fogo.
5º Lugar Flores decorativas
As flores de PET foram escolhidas em quinto lugar porque tem
grande aceitação do publico, do consumidor e são muito fáceis de fazer. Seu
alto valor de decoração já foi visto até nas passarelas do São Paulo Fashion
Week.
Materiais necessários:
Garrafas PET
Tampinhas variadas
Palitos para churrasco
Fita mimosa
Verniz Acrílico Brilhante
Tinta Acrílica verde, branca e preta
Giz de cera vermelho para as bochechas
Cola quente
Como Fazer:
Primeiro pinte as tampinhas fazendo carinhas.
Deixe secar e passe o verniz.
Pinte os palitos de churrasco de verde e depois passe o
verniz.
Corte os fundo das garrafas PET, cole as carinhas feitas de
tampinhas com cola quente.
Faça lacinhos com a fita mimosa e cole nas flores.
Cole o palito de churrasco nas costas das flores.
Por último faça folhas com a garrafa verde e fure com
“prego” quente, passe pelo palito e cole com cola quente.
6º Lugar Vaso de plantas
Nosso sexto lugar tem seu valor no uso prático, pois é
frequentemente necessário em nossas rotinas. O vaso de plantas feito com PET é
simples e bonito, decora, economiza e ainda é facilmente lavável e
reutilizável.
Material
Garrafa PET de 2 L
Fita adesiva,
Estilete,
Furador;
Corda ou barbante,
Furadeira
Como fazer:
Use o estilete para cortar o fundo da garrafa. Em seguida
enrole a fita adesiva no entorno da garrafa, na parte que foi cortada.
Certifique-se que metade da fita está colada na garrafa e a outra metade está
acima dela. Corte fendas na fita adesiva, de dois a três centímetros para poder
dobrar a fita para dentro.
Usando o furador, faça dois furos de cada “lado” da garrafa
e amarre o barbante ou a corda nestes furos. A seguir, coloque a tampa na
garrafa e faça um furo com a furadeira, para permitir a drenagem de água do seu
vaso. Agora é só colocar a terra, as sementes e pendurá-lo. Para que o vaso
fique mais bonito é possível personalizá-lo com tinta ou fitas coloridas.
Para os que gostaram da ideia, ainda é possível ir além e
criar uma horta completa só com PET.
7º Lugar Instrumento musical
O sétimo lugar fica por conta do Chocalho. Fácil e simples
de ser feito, serve como atividade lúdica para ser realizada com crianças de
todas as idades. Além de estimular a consciência ambiental, também trabalha com
as habilidades rítmicas e com a criatividade.
Material:
1 garrafa PET pequena
Semente de feijão, milho, arroz ou pedrinhas
Fita adesiva
Modo de fazer:
Você pode enfeitar seu chocalho com figuras que você imprime
e cola. Ou pode pintar com tinta plástica. Encha sua garrafa com a semente que você
tiver. Cada semente fará um barulho diferente e você pode fazer vários
chocalhos conseguir diversos sons. Tampe a garrafa com a tampinha, que também
pode ser decorada a seu estilo.
8º Lugar Ampulheta
O oitavo lugar com a ampulheta de garrafas PET. Sua
confecção também é simples e depois de pronta, pode ser usada em jogos de
tabuleiro e outras brincadeiras.
Materiais:
Areia
Peneira
2 garrafinhas PET e duas tampas
Folha de papel
Fita adesiva, prego e martelo.
Como fazer:
Peneire a areia sobre a folha de papel. Depois, despeje a
areia peneirada em uma das garrafinhas. Com fita adesiva, junte as duas
tampinhas, uma de costas para a outra. Fure as tampinhas usando prego e
martelo. O furo deve atravessar as duas tampinhas. Por fim, encaixe uma garrafa
em cada tampinha.
9º Lugar Revisteiro
Nosso nono lugar entrou no ranking por ser inusitado e
bastante elegante. Trata-se do revisteiro, um porta revistas que pode ser
pendurado na parede ou em uma porta. Além de ajudar na arrumação da casa, o
revisteiro se torna uma peça decorativa de muito bom gosto.
materiais necessários são:
Garrafas PET
Tesoura
Lixa fina
Vara plana de metal
Parafusos
Cola
Como fazer:
O primeiro a fazer é lavar as garrafas PET; tenha em conta
que a quantidade de garrafas dependerá inteiramente de você, segundo o tamanho
que você deseja de porta-revistas.Uma vez que as garrafas estejam lavadas e
secas, corte os bicos delas. Depois é só colocar cola na base delas e
parafusá-las à vara de metal; garantindo que elas fiquem fixas. Por fim, basta
colocar seu novo porta-revistas onde quiser, parafusando-o à parede.
10º Lugar Enfeite de natal
Nosso décimo e último lugar ficou com o tradicional enfeite
de natal. Umas das formas mais populares de reaproveitamento das garrafas PET,
se tornando, inclusive, fonte de renda para artesãos especializados em
reciclagem.
No passo a passo, o educador ambiental do Departamento
Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre, Jovino Garcia Ribeiro, ensina como
fazer um enfeite de Natal. Utilizando apenas o fundo da garrafa e parte do
cilindro, ele faz uma guirlanda em forma de estrela.
Ainda existem muitas outras formas para reaproveitar as
garrafas PET. Faça você também o seu ranking e compartilhe com o GreenNation.