sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

10000 MW de energia eólica previstos para a América Latina


Das turbinas no Chile ao parque eólico em Oaxaca, a energia eólica na América Latina já tem um caminho traçado! No entanto, especialistas da indústria dizem que é provável que ela aumente drasticamente daqui pra frente até 2020.

De acordo com especialistas do setor, a energia eólica está crescendo na América Latina e espera-se que ela lidere a corrida das energias renováveis na região com uns 10.000 MW de capacidade previstos para entrar em operação em oito anos.


 “O vento está crescendo exponencialmente à medida que muitas plantas eólicas começam a operar ou estão programadas para a construção”, diz Nestor Lunas, diretor de pesquisa da Organização de Energia da América Latina Olade, com sede em Quito, Equador. Ele acrescenta também que existem projetos ambiciosos para se aproveitar a energia a partir do vento, principalmente no Brasil e México, mas também na Costa Rica, Argentina, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Chile, Peru e República Dominicana. Ele ainda afirmou que a capacidade atual é de 3.500 MW-4, 000 MW e pode facilmente chegar a 10.000 MW até 2020.

A história para a energia solar e também para os biocombustíveis, no entanto, é muito menos otimista. A energia solar ainda é vista como muito cara, e sem uma redução drástica dos custos, continuará a ser uma fonte marginal de poder pelo menos até 2020. Enquanto isso, os (muito elogiados) projetos latino-americanos de biocombustíveis enfrentam falta de financiamento e problemas tecnológicos, bem como a oposição política ao longo dos debates alimento versus combustível.

Na frente não-tão-renovável e não-renovável, a energia hídrelétrica e o gás de xisto são ambos esperados também a terem aumentos maciços de suas capacidades, se a região não acordar e passar a prestar atenção nas implicações potencialmente devastadoras do modelo “business- em primeiro lugar”.


Fonte: Blog Planeta Água
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