sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Como é viver em uma cidade sem carros?


O que acontece quando você projeta uma cidade sem automóveis? Você recebe crianças e cães capazes de ir a qualquer lugar sem medo de serem atingidos por carros e caminhões. Você ganha um diferente sistema de entregas, coleta de lixo, todo feito por carrinhos de mão.


Assim é Veneza, uma cidade inteira desenvolvidas com canais.  E o mais impressionante dela é a sua rede para pedestres que é o verdadeiro caminho em que a maioria das pessoas se locomove. Barcos são difíceis de estacionar e barcos particulares não são permitidos no Grande Canal durante as horas de trabalho, por isso as pessoas andam. Elas não têm muita escolha, porque não há carros. Não há caminhões, nem carros de polícia, apenas pedestres.

A parte do lixo em particular é fascinante, há coleta todas as manhãs: um dia é de plásticos, nos outros o papel, os rejeitos, etc.  e tudo é feito por carrinhos de mão e de maneira rápida por causa dos ratos. É um trabalho muito intenso, mas que é feito de forma eficiente.

Cada ponte sobre cada canal tem degraus de cada lado para permitir barcos e gôndolas a atracarem. Todos os fornecimentos para restaurantes e lojas têm de ser arrastado para cima e para baixo, de um lado para o outro. Alguns carrinhos de mão têm conjuntos de rodas especiais para ajudá-los a subir escadas. Mesmo os correios têm seus próprios barcos e carrinhos de mão.

Os prédios são muito próximos e as ruas para pedrestres variam de largura. O modelo na teoria parece um sonho, mas na prática há muitos problemas que rolam por lá.



Devido ao aumento do nível das águas; pisos de terra que costumavam ser habitáveis agora são vazios e ficam inundados regularmente. Barragens de metal são instaladas nas entradas para manter a água fora das casas e os idosos têm problemas reais para subir e descer.

De qualquer forma, viver em um mundo sem carros,  sem o ruído e a poluição causada pelo tráfego de automóveis deve ser um prazer imensurável, que funciona, mas de uma maneira bem peculiar.

E você? O que acha?


Fonte: Blog Planeta Água
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