quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Filipinas adotam táxis de bambu com biodiesel de coco



Os táxis têm baixo custo de produção e consomem combustível alternativo. | Foto: Divulgação


Há menos de um ano chegou ao Brasil o táxi elétrico, da Nissan Leaf. Enquanto isso, os filipinos, mais adiantados, usufruem desde 2009 dos táxis de bambu alimentados por biodiesel de coco. Um exemplo de automóvel ecológico.

O carro foi lançado por Rustico Balderian, prefeito da cidade Tabontabon, nas Filipinas. Ele encomendou dois modelos feitos com 90% de bambu. O material é uma boa escolha no quesito ambiental e ainda tem a vantagem de ser resistente.

Cobertos com esteiras tradicionais do país, os táxis têm baixo custo de produção e consomem combustível alternativo. Além disso, eles foram desenvolvidos, segundo o site Toti Eco, como uma opção mais ecológica às tradicionais motocicletas que representam o principal meio de transporte na cidade, centro de seis outros municípios.


O prefeito também teve a iniciativa de criar a alternativa devido aos acidentes que ocorrem por causa de animais que aparecem inesperadamente nas estradas e pela própria imprudência dos pilotos que levam passageiros sem capacetes. É comum, assim como outras cidades da Ásia, transportar três, quatro pessoas tornando o veículo bem mais inseguro.

A ideia, então, era criar um transporte que atendesse a quatro critérios: baixo custo, baixo consumo de combustível, segurança e ser ambientalmente correto. O resultado foi a criação de dois modelos: O Eco e Eco 2, sendo que o primeiro tem capacidade para até 20 pessoas, e o segundo até oito passageiros. Neste caso, o Eco equivale a um micro-ônibus.


“O bambu é um material incrível, rapidamente renovável, com amadurecimento de três a quatro anos, não necessita de uma tonelada de processamento para ser incorporado em projetos e sua resistência à tração é tão boa quanto a do aço”, garante Balderian.

O bambu ainda promove o desenvolvimento econômico nas Filipinas, local onde há grandes projetos de florestamento para estímulo à produção de papel e habitações. Nas Filipinas também é comum as bandas tocarem instrumentos feitos de bambu. 

Com informações do Inhabitat e Revistas Cidades.

Fonte: CicloVivo
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