Os táxis têm baixo custo de produção e consomem combustível
alternativo. | Foto: Divulgação
Há menos de um ano chegou ao Brasil o táxi elétrico, da
Nissan Leaf. Enquanto isso, os filipinos, mais adiantados, usufruem desde 2009
dos táxis de bambu alimentados por biodiesel de coco. Um exemplo de automóvel
ecológico.
O carro foi lançado por Rustico Balderian, prefeito da
cidade Tabontabon, nas Filipinas. Ele encomendou dois modelos feitos com 90% de
bambu. O material é uma boa escolha no quesito ambiental e ainda tem a vantagem
de ser resistente.
Cobertos com esteiras tradicionais do país, os táxis têm
baixo custo de produção e consomem combustível alternativo. Além disso, eles
foram desenvolvidos, segundo o site Toti Eco, como uma opção mais ecológica às
tradicionais motocicletas que representam o principal meio de transporte na
cidade, centro de seis outros municípios.
O prefeito também teve a iniciativa de criar a alternativa
devido aos acidentes que ocorrem por causa de animais que aparecem
inesperadamente nas estradas e pela própria imprudência dos pilotos que levam
passageiros sem capacetes. É comum, assim como outras cidades da Ásia,
transportar três, quatro pessoas tornando o veículo bem mais inseguro.
A ideia, então, era criar um transporte que atendesse a
quatro critérios: baixo custo, baixo consumo de combustível, segurança e ser
ambientalmente correto. O resultado foi a criação de dois modelos: O Eco e Eco
2, sendo que o primeiro tem capacidade para até 20 pessoas, e o segundo até
oito passageiros. Neste caso, o Eco equivale a um micro-ônibus.
“O bambu é um material incrível, rapidamente renovável, com
amadurecimento de três a quatro anos, não necessita de uma tonelada de
processamento para ser incorporado em projetos e sua resistência à tração é tão
boa quanto a do aço”, garante Balderian.
O bambu ainda promove o desenvolvimento econômico nas
Filipinas, local onde há grandes projetos de florestamento para estímulo à
produção de papel e habitações. Nas Filipinas também é comum as bandas tocarem
instrumentos feitos de bambu.
Com informações do Inhabitat e Revistas Cidades.
Fonte: CicloVivo