quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Loja é decorada com caixotes de madeira


A loja de cosméticos Aeseop de São Franciso recebeu uma decoração diferente, usando caixotes de madeira e pallets em uma parede completa. Os nichos foram usados para acomodar os diferentes produtos.


Fonte: Atitude Sustentável 

Salvador ganha palco sustentável durante o carnaval

Montado em uma das praças mais famosas de Salvador, Castro Alves, no Centro Histórico, o palco sustentável vai aproveitar a alegria dos foliões para capturar energia e reutilizá-la durante a festa. Promovido pela Prefeitura de Salvador em parceria com o banco Itaú, o palco utilizará uma tecnologia holandesa que vai possibilitar a captura de aproximadamente 500 Watts por hora.

Segundo o Itaú, a energia que será gerada pelos foliões ao longo de toda a festa, pode ser capaz de carregar 2.200 celulares, manter 130 televisores ligados por uma hora e 450 horas de uso de um aparelho de som.

"Nosso principal objetivo é a geração de energia sustentável, mas não temos dúvidas de que será emocionante ver a energia aumentando com a alegria do folião pipoca, e quando acontecer o encontro das atrações dos trios com o palco, esse número pode ser ainda maior", afirma o diretor executivo de Marketing do Itaú, Fernando Chacon.

As apresentações serão realizadas de domingo, 10 de fevereiro, a terça-feira (12), com duração de aproximadamente sete horas por dia. Todos os shows estão previstos para começar a partir das 18h.

Conheça a grade de atrações:

Domingo: Nara Costa | Gaby Amarantos | e banda Calypso;
Segunda-feira: Moraes Moreira e Davi Moraes (com convidados) | banda Baiana System | e Diamba;
Terça-feira: Luiz Caldas | Ju Moraes (The Voice) e o Grupo Vozes do Brasil | Magary Lord com participação de Toni Garrido.

Fonte: Ecodesenvolvimento.com 

Antigos contêineres marítimos viram ponte em parque de Israel



Estes enormes equipamentos de metal um dia foram usados para transportar cargas em navios. Estavam em desuso, correndo o risco deser descartados como lixo ou simplesmente ficar abandonados em um lugar qualquer, mas despertaram a criatividade de arquitetos israelenses do escritório Yoav Messer Architects.

Foi assim que eles desenvolveram o projeto da ECOntainer bridge, ponte que será construída com contêineres no Parque Ariel Sharon, em Israel. A ideia é reusar esses equipamentos em uma estrutura base de aço, para ligar duas margens do rio que corta o parque.

A ponte, que terá 160 metros de comprimento, abrigará exposições e contará com dois pontos de observação da paisagem. Ela também poderá ser frequentada por veículos leves, para aliviar o fluxo das ruas que circundam o parque.

Uma das vantagens das construções feitas com contêineres é o reaproveitamento fácil, rápido e barato. Geralmente, os contêineres são reutilizados em construções de casas comerciais e até residenciais. E não seria bom que um espaço público da sua cidade se preocupasse em reaproveitar materiais assim?

Fonte: Superinteressante

Câmeras acompanham nascimento e desenvolvimento de papagaios; veja



O nascimento e o desenvolvimento de filhotes papagaios-de-cara-roxa passaram a ser monitorados por câmeras. Instaladas em ninhos, as imagens também mostram a interação entre as aves na Ilha Rasa, no litoral do Paraná. Elas são vigiadas durante o período de reprodução, que vai de setembro a março, pela equipe do projeto de conservação da espécie mantido pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). (Clique aqui e veja o vídeo)

A técnica em conservação ambiental do projeto, Maria Cecília Abbud, explicou que entre setembro de 2011 e março de 2012 foi feito um teste com as câmeras nos ninhos. Elas foram colocadas em dois ninhos, porém, como apenas um foi ocupado pelas aves, eles optaram em agora pôr os equipamentos somente no ninho ocupado anteriormente.


“A gente acompanha desde o início, quando o casal escolhe o ninho, alguns dias antes de a fêmea colocar os ovos. Ela não os coloca de uma vez só, em média, isso acontece de dois em dois dias. Dessa vez, foram colocados três ovos. O primeiro filhote nasceu dia 3 de novembro [de 2012], o segundo dia 5 e o último no dia 8 de novembro [de 2012]”, relatou.

Segundo a SPVS, as câmeras, que são similares as de segurança, são posicionadas interna e externamente, discretamente, para não perturbar o casal de aves nem os filhotes. A ideia é registrar os cuidados dos pais e todas as fases de desenvolvimento, do ovo até a saída do ninho.

A técnica contou que papagaio mais novo morreu com cerca de 40 dias. “Uns dias antes, tínhamos os visto pessoalmente e foi constatado que ele estava mais fraco do que os outros”. O primeiro filhote saiu do ninho no dia 10 de janeiro e o outro já em seguida. De acordo com Maria Cecília, eles ainda ficaram uns dias próximos ao ninho, mas agora já voaram para longe.

Riscos

No Paraná, a estimativa é, conforme a técnica, de que existam cerca de 5.500 papagaios-de-cara-roxa, que está em extinção. Em todo o país, são aproximadamente 6.700 aves da espécie. Ainda de acordo com Maria Cecília, o litoral do Paraná, o litoral sul de São Paulo e o litoral norte de Santa Catarina são os locais de ocorrência dessas aves.


“Com esse trabalho, a gente entende como é o comportamento reprodutivo da espécie e o cuidado parental. Como o nosso projeto é de conservação, nosso foco mesmo é a reprodução. Ao entender o [processo] biológico reprodutivo, vamos acrescentar nosso conhecimento sobre a espécie”, finalizou.

A instituição monitora, desde 1998, ninhos de papagaios-de-cara-roxa em algumas ilhas no litoral do estado. Em 2003, iniciou a implantação de ninhos artificiais para substituir os ninhos naturais que foram perdidos ao longo do tempo. Atualmente, mais de 100 ninhos – entre naturais e artificiais – são monitorados.

Fonte: Globo.com 

Argamassa inovadora economiza água e reduz entulhos em obras


Segundo dados baseados na pesquisa internacional do Civil Engineering Research Foundation (CERF), entidade ligada à Sociedade Americana dos Engenheiros Civis (ASCE), a questão ambiental é uma das maiores preocupações do setor de engenharia civil no mundo. Isso porque ela é responsável pelo consumo de entre 15 e 50% dos recursos naturais. Para reduzir essa porcentagem surge no mercado produtos como a Massa DunDun, que promete economizar recursos.

A Massa DunDun é uma solução inovadora que utiliza uma nova forma de levantar paredes, a partir da colagem dos tijolos. Diferente da argamassa tradicional ela não requer a utilização de água, areia, cal ou betoneira, além de não desperdiçar materiais e manter a obra limpa.

Ela pode ser aplicada em sistemas de vedação vertical com blocos de concreto, tijolos e blocos cerâmicos, blocos de concreto celular auto-clavado, vedação de peças pré-moldadas, blocos sílico-calcário e tijolos de solo-cimento (ecológico).

As vantagens são:

  • produtividade aumenta em até 3 vezes;
  • reduz entulhos deixando a obra limpa e mais ecológica;
  • evita desperdício de materiais;
  • economiza a utilização de argamassa no reboco;
  • melhora logística o que aumenta a trabalhabilidade devido à alta fluidez;
  • reduz esforço físico dos operários;
  • custo total do metro quadrado mais barato.
  • A redução dos custos pode ser comprovada por meio de um sistema disponível no site do produto que faz um comparativo de valores. Os dados utilizados nos cálculos foram coletados no mercado e fornecidos pelo Sinduscon-SP.



Segundo os criadores, a economia em relação à argamassa tradicional é de 30 a 50%, além dá velocidade de conclusão do serviço ser 3 vezes maior.

O produto que possui qualidade FCC foi vencedor do “Prêmio Inovação e Sustentabilidade” da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

No Brasil, o Gávea Sul Pátio Shopping, em Uberlândia, por exemplo, é um dos pioneiros a utilizar a nova técnica.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Tecnologia transforma calor da panela em eletricidade


O The Power Pot é um equipamento criado com o intuito de produzir energia limpa independente das condições climáticas locais. Ele reaproveita o calor de uma panela, transformando-o em eletricidade, capaz de recarregar qualquer eletrônico.

Esta tecnologia foi desenvolvida com o intuito de prover abastecimento aos mochileiros que costumam acampar em áreas distantes da rede elétrica e para comunidade que habitam áreas rurais afastadas das centrais de fornecimento.

O Power Pot é composto por uma panela e sensores que monitoram a temperatura. Por isso, a utilização é muito simples. Basta colocar água na panela e aquecê-la, unindo as hastas ao sensor e conversor. Conforme ela esquenta, uma luz é acesa, indicando que os dispositivos já podem ser conectados para serem recarregados.

O equipamento também pode ser adaptado a outros tamanhos de panela, conforme explicado no site da empresa fabricante. O fato de possuir entrada USB também universaliza a utilização do Power Pot.

A produção foi possível através do aporte financeiro conquistado no Kickstarter, sistema de financiamento coletivo, e agora a tecnologia já está disponível para vendas por US$ 149. A empresa ainda faz campanhas para arrecadar fundos e enviar exemplares do Power Pot a comunidades carentes que não possuem acesso à energia elétrica. Esta não é a primeira tecnologia criada para aproveitar o calor da panela. Clique aqui para conhecer outro projeto.

Assista ao vídeo demonstrativo do Power Pot:



Fonte: Ciclo Vivo  

Projeto de reforma no Maracanã vence concurso europeu de arquitetura

Em 2011, o governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou um projeto sustentável para o estádio do Maracanã. Dois anos depois, uma das ações ganha o reconhecimento de um dos maiores concursos de arquitetura do mundo, o Mipim AR Future Project Awards.

O retrofit do estádio, desenvolvido para a Copa do Mundo de 2014 e para a Copa das Confederações, recebeu o primeiro prêmio da edição 2013. O termo em inglês retrofit tem o sentido de customizar, adaptar e melhorar uma antiga estrutura encontrando novos usos para ela.

A premiação é uma maneira da revista de arquitetura inglesa The Architectural Review, anualmente, destacar os melhores em categorias como arranha-céus, sustentabilidade, edifícios comerciais e desenho urbano, entre outras.

Reutilização de água da chuva, captação dessa água para torneiras, descargas e bica do estádio e reutilização do ferro e do aço do Maracanã original em estruturas secundárias são algumas das medidas que devem ser adotadas pelo estádio Jornalista Mário Filho, popularizado como Maracanã.

Além disso, serão instaladas placas fotovoltaicas em toda a superfície que cobre as arquibancadas. A previsão é que sejam gerados 670 mil kW/h por ano. O que seria suficiente para abastecer 25% da energia necessária para o funcionamento do Maracanã.

O projeto do Maracanã foi realizado pela firma de arquitetura Fernandes e Associados, sob gestão da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop). Para arcar com os custos, duas empresas de energia financiarão as ações: a Light, que coordena a produção e distribuição no Rio de Janeiro, e a EDF (Eletricité de France).

A revista descreveu o retrofit do estádio como "um engenhoso reuso da estrutura que permitiu a inclusão de uma espetacular cobertura que adapta o ícone da década de 1950 para o perfeito uso durante a próxima Copa do Mundo".

Fonte: Ciclo Vivo

Poluição aumenta chances de bebês nascerem com baixo peso



Um estudo internacional, publicado na última quarta-feira (6), relaciona a poluição com o baixo desenvolvimento de bebês. De acordo com a pesquisa, grávidas expostas aos poluentes presentes no ar têm mais chance de gerarem filhos com baixo peso.

Conforme reportagem publicada na agência AFP, os cientistas trabalharam durante dez anos, entre 1990 e 2000, coletando dados para que fosse possível chegar a essa conclusão. Os três milhões de casos analisados aconteceram na América do Norte, África do Sul, Ásia, Austrália e Europa.

A relação é direta, ou seja, quanto maior são os níveis de poluição no ar, maiores são também as incidências de bebês que nascem com peso abaixo dos 2,5 kg. Em consequência disso, as chances de mortalidade pré-natal, doenças e futuros problemas crônicos de saúde, também são mais comuns, como explicado por Payann Dadvand do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Menta em Barcelona, Espanha.

Os altos índices de agentes poluentes presentes do ar são constantemente identificados em muitas grandes cidades do mundo. Por isso, é responsabilidade das autoridades locais estabelecerem limites para a concentração dessas partículas e a consequente fiscalização.

O pior cenário foi identificado na China. Enquanto nos Estados Unidos o limite de concentração das partículas de poluição é de 12 microgramas/m3 e na União Europeia é de 25 microgramas/m3, a China alcançou recentemente os 700 microgramas/m3, níveis considerados insustentáveis para qualquer pessoa.

Fonte: Ciclo Vivo 

Jovens sobem em árvores e impedem corte em Porto Alegre


A prefeitura de Porto Alegre (RS) suspendeu na tarde desta quarta-feira o corte de árvores nas proximidades da Usina do Gasômetro após um protesto de moradores da região. Jovens subiram nos vegetais da praça Júlio Mesquita para evitar a derrubada prevista para obras da Copa do Mundo. 

"Foi a Brigada Militar (a Polícia Militar gaúcha) que parou o corte para proteger a integridade física dos jovens”, disse a vereadora Sofia Cavedon (PT).



A parlamentar disse ter recebido do líder do governo na Câmara Municipal, Airto Ferronato, o compromisso de não retomar os cortes até a quinta-feira da semana que vem, quando deverá acontecer uma audiência pública sobre o tema. Sofia também irá acionar o Ministério Público amanhã.


Moradores das proximidades da praça Júlio Mesquita alegam falta de aviso prévio sobre os cortes. O Executivo local diz que os cortes são necessários para o alargamento da avenida Edvaldo Pereira Paiva, previsto no Plano Diretor de Porto Alegre desde 1985. 

Segundo nota divulgada pela prefeitura, 115 árvores, a maioria de espécies exóticas, serão removidas para a execução da obra. Está prevista uma compensação ambiental com o plantio de 401 mudas. 


A duplicação deve beneficiar pessoas que se deslocam diariamente à zona sul da capital. O fluxo na avenida é de cerca de 46 mil veículos por dia.

Fonte: Terra.com

Seca de 2005 ainda causa impactos na Amazônia


Um estudo publicado recentemente pelos cientistas da NASA na revista Proceedings of the National Academy of Sciences analisou os efeitos das secas que ocorreram na Amazônia na última década. Os pesquisadores se surpreenderam com os resultados! Uma área florestal de 270 mil quilômetros quadrados ainda está sofrendo efeitos da seca de 2005.

  
A região amazônica, além de muito quente, tem alto índice de umidade. As chuvas intensas que ocorrem lá são essenciais para a manutenção do ecossistema, porém as secas fortíssimas que atingiram a região em 2005 e 2010 estão causando alterações no bioma.

De acordo com o documento, uma área de florestas da Amazônia duas vezes maior do que o estado da Califórnia nos Estados Unidos sofreu danos da seca de 2005, que foi um evento climático extremo. A seca atingiu principalmente árvores velhas, porém a expectativa era que, nos anos seguintes, essas árvores se recuperassem sozinhas. O que não ocorreu e metade da área afetada não se recuperou até 2010, quando uma nova seca atingiu a região.

A preocupação dos cientistas é que as secas continuem a reincidir, como prevê o IPCC, e comprometa grande parte da floresta, que pode morrer se transformando em savanas.


Fonte: Blog Planeta Água

Tinta térmica pode substituir ar condicionado



A solução térmica pode até mesmo substituir o ar condicionado. | Foto: Divulgação


A NASA desenvolveu uma tinta à base de água e microesferas ocas de vidro, capaz de reduzir a temperatura e o consumo de energia dentro das residências. Em alta no mercado internacional, a tinta térmica é a mais barata das soluções utilizadas nas obras de isolamento térmico.

O material pode ser aplicado em qualquer superfície, mas o efeito é intensificado quando é utilizada para revestir os telhados das construções, já que a parte superior recebe maior incidência dos raios solares. Os telhados revestidos com o material reduzem em até 60% o consumo de energia elétrica utilizado para refrigerar casas, prédios, indústrias e estabelecimentos comerciais.

No começo, os cientistas da NASA criaram a tinta térmica para ser aplicada em aeronaves, navios e tubulações, a fim de diminuir o calor dentro destas estruturas. Porém, a solução passou a ser comercializada em lojas de construção nos EUA e rapidamente se popularizou, já que a tinta térmica é mais barata e sustentável do que a espuma de poliuretano, material derivado do petróleo usado na maior parte das obras de isolamento térmico.

De acordo com Walter Crivelente Ferreira, diretor da empresa WC Isolamento Térmico, o revestimento pode até mesmo tomar o lugar do ar condicionado. “Se o local for bem ventilado, a sensação térmica no ambiente interno se torna agradável, sem precisar de ar condicionado”, garante o fornecedor do material.

Mesmo ganhando espaço cada vez maior no mercado, a tinta não é reconhecida para os projetos de revestimento térmico. De acordo com Crivelente, as licitações públicas ainda exigem o poliuretano nas obras. No entanto, as Nações Unidas estão elaborando um regulamento para adotar materiais de revestimento mais sustentáveis, sem data para ser entregue.

O diretor da empresa fornecedora acredita que o brasileiro deve aderir à novidade. “As vendas por aqui ainda vão crescer”, afirmou Crivelente, que leva o serviço para muitas indústrias. A nova tinta tem propriedades semelhantes às convencionais e custa a metade do preço das espumas de poliuretano. O efeito térmico dura cerca de cinco anos e a aplicação pode ser feita pelos proprietários.


Com informações do SEBRAE Sustentabilidade.


Fonte: CicloVivo

Designer brasileiro reaproveita galões de água para construir lixeiras



O trabalho apresenta uma solução ecológica para o resíduo pós-consumo. | Foto: Divulgação


Os galões de água mineral possuem vida útil pré-definida, isso dignifica que, mesmo estando em bom estado de uso, ele não poderá armazenar água por mais de três anos. Por causa disso, uma grande quantidade de plástico em boas condições é constantemente descartada.

Para mudar este cenário, o designer mineiro, Thomas Ananias Gonçalves, desenvolveu um modelo de lixeira para resíduos recicláveis, feita a partir de galões de água reaproveitados. O trabalho apresenta uma solução ecológica para o resíduo pós-consumo.

A ideia surgiu em 2010, quando Gonçalves ouviu dizer que o material estava sendo descartado inadequadamente. A proposta inicial era de apenas corar a parte superior dos galões para aproveitá-los como balde, conforme explicado pelo designer. No entanto, o projeto se desenvolveu e teve outros materiais agregados e funções ainda mais específicas.

Os testes feitos por Gonçalves mostraram que os cabos de vassoura poderiam servir como suporte, por se encaixaram perfeitamente na boca do galão. Assim a ideia começou a tomar forma e aquilo que seria apenas um balde, virou uma lixeira para recicláveis.

Nenhuma das partes do galão é perdida. Para cada lixeira são aproveitados cinco galões, sendo que três deles têm o corte feito na parte superior, com o gargalo arrancado. Enquanto os outros dois são cortados ao fundo, conforme mostrado na galeria de imagens. Os cabos de vassoura são usados como suporte para manter o equilíbrio da estrutura e fixados em dois galões. Os gargalos cortados servem como a base para as lixeiras.

Além de oferecer uma alternativa sustentável para resíduos plásticos, a criação também incentiva a conscientização e o descarte adequado. Tanto as lixeiras, como o projeto, são comercializadas pelo designer e mais informações estão disponíveis na página de Ecogeraes, no Facebook.


Fonte: CicloVivo

Economize energia nesse verão com dicas simples, mas eficazes



Foto: Sxc.hu

No verão, os ventiladores, ar-condicionados e freezers são acionados para ajudar a aliviar o calor comum desta estação. O problema é que a utilização excessiva de todos eles podem ampliar significativamente o aumento de energia.

No intuito de te ajudar a economizar e ao mesmo tempo não sofrer com o calor, o Portal EcoD separou algumas dicas simples listadas pelo Procel, que podem auxiliar na redução.

  • Tome banho frio: aproveite para tomar banhos frios. Além de aliviar o calor, isso reduz o gasto comum de um chuveiro elétrico.
  • Desligue o ar-condicionado quando possível: uma boa hora é meia hora antes do fim do expediente e na hora do almoço. E quando ele estiver ligado, evite deixar portas abertas e a penetração do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas.
  • Abra as janelas: aproveite a iluminação e ventilação natural.
  • Evite abrir a geladeira toda hora: retire de uma só vez tudo o que precisa. Além disso, ela não deve ficar próxima de lugares quentes, como fogão ou janelas que batem sol.
  • Nunca deixe seu aparelho "dormir" carregando: dê a carga necessária e retire-os da tomada. Para câmeras digitais que não usam pilhas, aplica-se a mesma regra do celular. Só carregue o tempo necessário especificado no manual.
  • Quando não estiver usando, mantenha o computador desligado: dê preferência aos notebooks que consomem menos energia. Não deixe os acessórios do computador (impressora, scanners etc.) ligados sem necessidade.
  • Opte por equipamentos mais eficientes:  escolha aparelhos com classificação ‘A’ no Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro, quando for o caso, ou identificados com o Selo Procel, da Eletrobrás.
  • Se possível, não use aparelhos elétricos durante o horário de pico: evite o horário de maior consumo de energia, entre 18h e 21h.


USP cria Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Naturais



O objetivo do centro é produzir, integrar, contextualizar, disseminar e disponibilizar conhecimentos para prevenir, reduzir e mitigar desastres naturais em âmbito regional e nacional


A Universidade de São Paulo (USP) assinou no dia 31 de janeiro um acordo com o Ministério da Integração Nacional e a Casa Militar – Defesa Civil de São Paulo para a criação do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres no Estado de São Paulo (Ceped).

De acordo com a USP, o projeto, que é uma iniciativa da Superintendência de Relações Institucionais da universidade, tem como objetivo geral o de produzir, integrar, contextualizar, disseminar e disponibilizar o conhecimento produzido na USP para prevenir, reduzir e mitigar desastres naturais em âmbito regional e nacional.

O Ceped será um Núcleo de Apoio à Pesquisa vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e será coordenado pela Escola Politécnica, que desenvolve pesquisas relacionadas à logística de operações humanitárias e estudos sobre deslizamentos e remoção de resíduos.

Além da Escola Politécnica, dez Unidades de Ensino e Pesquisa da USP farão parte do Centro, com atuação interdisciplinar, nas seguintes áreas:

  • Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, cujos projetos serão na área de previsão de eventos extremos de chuva;
  • Instituto de Psicologia: cuidados às vítimas e aos profissionais em situações de desastres;
  • Faculdade de Arquitetura e Urbanismo: projeto de abrigos temporários e equipamentos;
  • Instituto de Geociências: gerenciamento de áreas de riscos de escorregamentos;
  • Faculdade de Saúde Pública: elaboração de mapas de vulnerabilidade a desastres e base de dados sobre impactos na saúde;
  • Escola de Artes, Ciências e Humanidades: sistema de informação e capacitação de agentes da Defesa Civil;
  • Faculdade de Medicina: projetos para situações de atendimento emergencial;
  • Instituto de Medicina Tropical: projetos para situações epidemiológicas;
  • Faculdade de Direito: mapeamento e gestão de riscos e sua interface com o Direito;
  • Escola de Engenharia de São Carlos: estudos sobre impactos de inundações.


Programa levará água potável para mais de dez mil famílias do Amazonas



Foto: Rafael Antony

Por Portal Brasil

Em 2013, Ano Internacional para a Cooperação pela Água, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o governo do Amazonas inicia o trabalho que viabilizará água potável para mais de dez mil famílias do interior do estado. A ação faz parte do Programa Água para Todos no Amazonas, com valor de R$ 44 milhões aprovado pelo Ministério da Integração Nacional em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).

O programa segue a diretriz do Plano Brasil Sem Miséria e tem por objetivo promover o acesso à água a famílias rurais do Amazonas que vivem em áreas sujeitas ao isolamento durante o período da seca, além de realizar a busca ativa de famílias que vivem com renda per capita mensal de até R$ 140,00, visando sua inclusão em serviços públicos.

Desde a segunda quinzena de janeiro, as equipes técnicas formadas por 146 profissionais contratados nos municípios começaram a implantação dos Comitês Municipais, Comissões Comunitárias e cadastro dos beneficiados nos 16 municípios que serão contemplados pelo programa.

Composto por moradores da região, os comitês são responsáveis por indicar as áreas onde estão localizadas as comunidades a serem atendidas. Já as comissões, terão por função indicar a família da comunidade a ser beneficiada.

Ao todo, serão alcançadas 50,5 mil pessoas de 404 comunidades. "O projeto é mais uma solução sustentável para as populações do interior, levando água potável como via de inclusão social", ressalta a titular da SDS, Nádia Ferreira.

A qualidade da água é um dos focos de atenção do programa, segundo o coordenador Luiz Andrade. "Ressaltamos a necessidade das comunidades em ter água de qualidade. Em nosso estado temos a maior bacia de água doce do planeta, entretanto, nem sempre significa ter água potável. As pessoas que moram nas margens dos rios e lagos sabem que em determinadas épocas do ano a água fica imprópria para o consumo humano. Esse programa visa, acima de tudo, levar água potável para as famílias do interior porque tem como foco a área rural", disse.

Área de abrangência

O projeto será executado nas calhas dos rios Purus, Solimões, Negro e Amazonas, abrangendo os municípios de Beruri, Boca do Acre, Tapauá, Canutama, Lábrea, Pauini, Anamã, Anori, Caapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Careiro e Itacoatiara, com a instalação de 10,1 mil sistemas de captação domiciliar e 404 sistemas de captação coletiva, além da substituição de mais de duas mil coberturas de palha por alumínio. A previsão para execução corresponde ao período de 2013 e 2014.



Trabalhar menos e divertir-se mais ajuda a reduzir mudanças climáticas, diz estudo


Foto: Imagesfrugale

Para reduzir as emissões de carbono e evitar mudanças drásticas no clima, as pessoas deveriam reduzir a carga de trabalho e se divertir mais. A complicada tarefa em favor do equilíbrio ambiental é proposta por um estudo do Center for Economic Policy and Research.

Os pesquisadores concluíram que, se os países em desenvolvimento adotarem o modelo europeu de trabalho (jornada trabalhista mais flexível e mais lazer) ao invés do americano (concentrado no trabalho com pouco tempo de férias), as emissões de gases do efeito estufa, e o aumento posterior da temperatura, cairiam pela metade até 2100.
De acordo com o economista David Rosnick, autor do estudo, a relação entre trabalho e emissões é complexa, mas claramente compreendida. “É claro que reduzir os níveis de consumo, mantendo todo o resto constante, reduziria as emissões de gases de efeito estufa", declarou a EU News. A ideia é que fábricas e outros locais de trabalho consomem grandes quantidades de energia. Assim, cortando a produção e as horas de trabalho, haveria menos dióxido de carbono para a atmosfera.

Produção

No entanto, o próprio autor alerta que o estudo possui uma grande falha: não é previsível como as pessoas gastam o seu tempo de lazer. Se elas estão relaxando em casa, então as emissões seriam menores, mas se elas voam para algum lugar distante, o consumo cresce bem mais.

Rosnick acrescenta ainda que menos horas de trabalho não precisa significar menos eficiência. Como o aumento tecnológico, devemos ser capazes de produzir o mesmo volume em poucas horas, enquanto cortamos o aumento da temperatura em pelo menos 1,3 graus centígrados.


Surf sustentável é tema de curta-metragem

As pranchas de agave sã funcionais, leves além de verdadeiras obras de arte
Foto: Reprodução

A paixão pelo surf e a natureza levou o designer carioca Thomas Scott a buscar uma melhor relação entre o surf e o meio ambiente por meio de suas pranchas de agave (um gênero de planta) e outros materiais. A sua história se transformou em um curta-metragem assinado pela Capim Filmes, produtora do Rio de Janeiro.

O filme intitulado Agave Sufboards mostra a trajetória do shaper (quem confecciona pranchas) e designer, desde 2004. Ele testou outras matérias-primas naturais para confeccionar pranchas, na tentativa de eliminar a utilização de materiais que trazem danos ao meio ambiente, a exemplo do poliuretano.

Segundo o shaper, vários surfistas se preocupam com causas ambientais, mas esquecem de que as pranchas convencionais não são ecologicamente “corretas”, explicou no site Alma Surf.



Um dos materiais escolhidos por Scott foi a agave, uma planta mexicana que surgiu para ele como uma alternativa à madeira balsa, normalmente apreciada por ser leve.

Além de serem pranchas funcionais e quase tão leves quanto uma de material tradicional (só 30% mais pesada), as pranchas de agave são verdadeiras obras de arte.

Mesmo com dificuldades para encontrar o material no Rio de janeiro, Scott produz as pranchas em pequena escala, experimentando e testando outras matérias-primas naturais como o miriti, espécie de madeira proveniente da palmeira típica da Amazônia.


Fonte: EcoDesenvolvimento

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Maior bateria do mundo equaliza energia dos ventos


Em um local remoto do Texas, bem no quintal da indústria petrolífera, foi ligado na semana passada um equipamento para impulsionar as energias limpas e renováveis.

É a maior bateria do mundo, destinada a funcionar como uma "represa de energia" entre uma fazenda eólica e a rede de distribuição elétrica.

O objetivo é garantir um suprimento contínuo da eletricidade produzida pelos ventos para a rede elétrica.

Projetada com a tecnologia desenvolvida pela empresa emergente Xtreme Power, e financiada pela concessionária Duke Energy, a bateria pode injetar até 36 megawatts de potência na rede em um período de 15 minutos.

Isso não apenas resolve o dilema da intermitência natural da energia eólica - sempre dependente das variações dos ventos -, como ainda adiciona um elemento de segurança para a rede elétrica, que passa a contar com uma potência de reserva para atender prontamente qualquer pico de demanda.

Tecnologia chumbo-ácida

Apesar do seu tamanho, a maior bateria do mundo não traz muitas novidades tecnológicas.

Ela é formada por módulos do tamanho de um ônibus baseados na tecnologia chumbo-ácida, a mesma presente nas baterias dos automóveis há quase um século.

A novidade é que os eletrodos têm maior área, e cada módulo possui múltiplos terminais, o que permite que a eletricidade flua rapidamente, quase como em um supercapacitor.

Projetos de demonstração tecnológica

O Departamento de Energia dos Estados Unidos está financiando uma série de projetos de demonstração tecnológica para lidar com a intermitência típica das fontes de energia renovável, como solar, eólica e das ondas e marés, dos quais a superbateria é apenas o primeiro.

Segundo o órgão, ainda em 2013 deverão entrar em operação duas outras tecnologias com o mesmo objetivo, destacando-se uma bateria de fluxo à base de cloreto de zinco, que é recarregada por meio de um eletrólito líquido reaproveitável.

A bateria de fluxo será instalada na cidade de Modesto, na Califórnia, devendo substituir uma térmica a gás de 50 MW.
Fonte: Instituto de Engenharia 

Saiba como fazer estojos reaproveitando garrafas PET


O ano letivo teve início e, junto com ele, vieram também os gastos com uniformes e materiais escolares. Para aliviar um pouco o bolso e ainda contribuir para a preservação ambiental, é possível reaproveitar materiais antigos ou fazer novos utensílios a partir de resíduos, como o estojo de garrafa PET. 

Esta dica foi dada no site francês Monsieur Récup (feita também pela designer Zitta Schnitt) e é aplicável em dois tipos de produção: porta-treco ou estojo para canetas e lápis. Para o portas-treco serão necessárias duas garrafas, que podem ser de dois litros, mas para o estojo, que necessitará apenas de uma garrafa, é melhor que seja uma de 600ml. 

O primeiro passo consiste na higienização. Portanto, lave bem as garrafas e deixe-as secando. Feito isso, meça três centímetros acima do fundo da garrafa e corte. Isso deve ser feito para o porta-treco e também para o estojo. A diferença é que para o primeiro, serão usados os fundos de duas garrafas iguais, cortados na mesma medida. Para o segundo será usado o fundo com três centímetros de uma garrafa e o corpo, com somente o gargalo cortado de outra. Para entender melhor os cortes, veja as imagens na galeria de fotos. 


Depois que as garrafas estiverem cortadas é necessário fixar o zíper. Para isso existem duas opções: ele pode ser colado do lado de fora da garrafa ou pode ser costurado, dessa maneira ele terá maior durabilidade. Para fazer a costura é preciso fazer a sequência de furos na garrafa, que será por onde a linha passará. Portanto, esquente uma agulha e fure o plástico, costurando cada uma das partes do zíper em um dos pedaços da garrafa e o trabalho está finalizado. 

É possível pintar ou escrever no plástico para personalizá-lo, mas isso varia de acordo com o gosto de quem irá utilizar o estojo e o porta-treco. 

Fonte: Ciclo Vivo

Quer economizar água? Tome banho de ar!



No Ano Internacional da Cooperação pela Água, vale chamar atenção para a falta do recurso no mundo. Você sabia que 11% da população mundial ainda não possui acesso à água potável?
Mas isso não acontece porque a população mundial é muito grande e o recurso disponível não é suficiente. Segundo a ONU, se não fosse o desperdício e a poluição, a água potável da Terra conseguiria perfeitamente abastecer todos os lares. A boa notícia é que a gente ainda pode mudar estas atitudes.

Você deve ter visto como está crítica a situação de seca na Austrália (se não, leia Está tão quente na Austrália que não dá para abastecer o carro com gasolina… ela evapora!), então, não vai se surpreender em saber que os australianos estão testando um novo chuveiro econômico – que é bem diferente do tradicional “baixo-fluxo de água” do mercado.


Para não deixar cair o valor do fluxo e da pressão, a tubeira Oxijet puxa ar para dentro da corrente de água. Dessa forma, as gotas d’água ficam vazias! Resultado: a sensação é de estar tomando banho confortavelmente com um chuveiro de alta-pressão, mas gastando, apenas, metade da água!

Criada na Nova Zelândia pelas companhias Feltron e CSIRO, o aparelho converte a energia termodinâmica da água em energia cinética. Apesar desta ideia – usar um chuveiro aerado para economizar água – não ser nova (os primeiros protótipos de duchas aeradas, que surgiram em 2006, prometiam uma economia de 30% de água), a tecnologia por trás do dispositivo permite que ele funcione com chuveiros normais já instalados. Legal, né?

Assista ao vídeo e veja o Oxijet em ação:















Caixa capacita famílias para trabalhar com energia solar



A Caixa Econômica Federal financiou o projeto de geração de renda e energia renovável, que vai atender mil residências do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) na Bahia. A iniciativa promoveu o treinamento em Segurança no Trabalho em Altura para moradores dos condomínios Morada do Salitre e Praia do Rodeadouro, ambos em Juazeiro (BA).

O projeto consiste na instalação de sistemas de microgeração eólica e solar em unidades habitacionais do PMCMV, além do treinamento dos moradores como profissionais de instalação e manutenção de painéis solares. Das 40 pessoas que participaram da iniciativa, 17 são mulheres. Todos os integrantes pertencem a famílias que têm rendimento mensal inferior a três salários mínimos.

 A energia gerada irá abastecer as áreas comuns de cada condomínio, devolvendo à rede de eletricidade o que não for utilizado. Os desenvolvedores do projeto esperam que a medida possa representar a geração de um valor mensal de renda extra de até R$ 110 para cada família.

 A eletricidade não consumida pelo condomínio poderá, ainda, ser vendida à concessionária ou aos consumidores livres, gerando renda. O dinheiro poderá ser dividido entre os moradores ou utilizado para melhorar as condições locais.

O projeto vai produzir energia limpa e renovável, beneficiando as famílias com uma renda extra no final do mês. Além de contribuir para a redução de gases de efeito estufa, a ação criará uma oportunidade de capacitação técnica para os moradores.

Fonte: Ciclo Vivo 

Finlândia constrói navio ecológico com capacidade para quase 3 mil pessoas



A Finlândia construiu o navio Viking Grace, considerado um dos mais ecológicos do mundo. São mais de mil operários trabalhando pelo veículo sustentável, que será o primeiro transatlântico do mundo movido a gás natural liquidificado.

O navio ganhou forma na cidade de Turku, a mais antiga cidade finlandesa. O projeto é da empresa Viking Line, que recebeu certificação ambiental de todos os navios já construídos. Isso faz com que a companhia obedeça a certos critérios ecológicos e busque aperfeiçoar seu trabalho.

Para a primeira viagem o roteiro escolhido foi uma rota que une Turku a Estocolmo, capital da Suécia, com escala nas ilhas Aland. O Viking Grace tem capacidade para 2.800 passageiros e 200 automóveis. Para isso, ele possui 128 metros de comprimento, 32 metros de largura e 57 mil toneladas.

Apesar de grande, a dimensão deste navio fica atrás dos maiores transatlânticos do mundo construídos no mesmo estaleiro finlandês. São o Oasis of the Seas e o Allure of the Seas que possuem 361 metros de comprimento e 225 mil toneladas.

Se em tamanho ele não supera os maiores transatlânticos não se pode dizer o mesmo de sua eficiência energética. Ao utilizar gás natural como combustível, o navio reduzirá consideravelmente suas emissões de gases poluentes.

"Com seus motores impulsionados por gás natural, o modelo hidrodinâmico de seu casco e a nova tecnologia de isolamento de ruídos, o Viking Grace será o navio de passageiros mais ecológico e silencioso do mundo construído até o momento", afirmou à Agência Efe Kari Granberg, diretor da empresa finlandesa.

Encomendado em dezembro de 2010, o navio começou a operar no mês passado. Com a tecnologia empregada nele, as emissões de nitrogênio e partículas são reduzidas em 85% e os gases de efeito estufa em 15%, afirma a empresa em nota disponível no site da companhia.

Fonte: Ciclo Vivo