terça-feira, 7 de maio de 2013

Brasil, atrasado no terreno do carro elétrico



Embora não seja novidade no resto do mundo, o Brasil está entrando atrasado no terreno dos veículos elétricos. A opinião é do presidente do conselho consultivo da ABVE - Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Jaime Buarque de Holanda. Há cerca de 13 anos, a entidade vem chamando a atenção que seria importante o Brasil se preparar para essa transição tecnológica. “De modo geral, essa coisa não foi bem percebida aqui no Brasil”, disse Holanda em entrevista à Agência Brasil.

Segundo ele, não há incentivos fiscais para o desenvolvimento do veículo elétrico no país. O IPI – Imposto sobre Produto Industrializado, no caso de veículos elétricos, chega a 25%, enquanto para os carros movidos a gasolina a alíquota é até 7%. “Isso não significa que as pessoas fossem contra o carro elétrico”. Trata-se apenas, disse Holanda, de uma “inércia burocrática”, uma vez que as alíquotas do imposto dizem respeito ao tamanho da câmara de combustão (espaço em que ocorrem as explosões da mistura ar-combustível em um motor).

Ele reiterou que enquanto no mundo os países oferecem redução de impostos para as empresas desenvolverem o carro elétrico, no Brasil “só agora a ficha está caindo”. Holanda considerou importante a criação pelo governo fluminense de um grupo de trabalho para avaliar a implantação de uma fábrica de veículos elétricos no estado. Ele disse que vê na iniciativa a percepção política do momento que vive a cidade, sede de vários eventos internacionais, em querer atrair o máximo de fábricas para o Rio de Janeiro.

Do mesmo modo, ele destacou o Inovar-Auto - Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, dentro do Plano Brasil Maior, do governo federal, cujo objetivo é estimular o investimento na indústria automobilística nacional, por meio da inovação e da pesquisa. A estimativa é que o programa envolva, até 2015, mais de R$ 50 bilhões em investimentos no setor. O programa oferece vantagens do ponto de vista fiscal para quem fabricar carros com acionamento híbrido ou elétrico, de preferência usando etanol como combustível, disse Holanda. “É o primeiro despertar no Brasil para esse assunto”.

Alguns fabricantes vêm desenvolvendo protótipos de ônibus elétricos e híbridos no país. Existem, segundo Holanda, três famílias de veículos elétricos, que são distinguidos pela forma como equacionam a questão do motor a bordo.

A primeira são os trólebus, como os que há em São Paulo, por exemplo. São ônibus que circulam capturando energia elétrica transmitida por um cabo aéreo suspenso sobre o seu trajeto. A segunda categoria são os veículos híbridos, em que a energia elétrica é produzida a bordo, por meio de um gerador, embora continue dependendo de um combustível. Outra classificação são os veículos elétricos a bateria. Esta é recarregada quando ligada na rede elétrica.

Fonte: Planeta Sustentável 

Máquina libera sementes para combater poluição


O dispositivo libera milhares de sementes de flores quando os sensores
 detectam altos níveis de poluição Fotos: Divulgação
Já existem dispositivos com sensores que alertam a presença de poluição atmosférica através de cores, sons ou mapeamento. Mas a máquina criada pelo arquiteto Michael Jantzen pretende superar as tradicionais em criatividade e inovação, graças a sua capacidade de eliminar flores nos locais mais poluídos.


Chamado de Eco Seed Sowing, o dispositivo movido à energia solar contém no seu interior milhares de sementes de flores. Ou seja, além de analisar a qualidade do ar, recolhendo dados e mapeando-os, oferece também o bônus de campos floridos.

Quando os sensores detectam altos níveis de poluição, eliminam as sementes armazenadas. A ideia é transformar as áreas mais poluídas em zonas floridas, na busca de uma melhor qualidade do ar, como afirma o arquiteto.


Segundo o site TreeHugger, Jantzen caracteriza as suas máquinas como "uma resposta simbólica de arte pública para a degradação ambiental". Mas ele ressalta, que se forem realmente implementadas, elas podem ser muito mais do que isso.

E você, gostou da ideia?

Fonte: Ecodesenvolvimento.com

Noruega pretende comprar lixo para suprir demanda energética

Grande parte dos resíduos produzidos na Noruega não vão parar em aterros,
mas em incineradores produtores de energiaFoto1: Carla Souza/Foto2: jose.jhg

Enquanto em alguns países, como o Brasil, o problema está no excesso de lixo, na Noruega o problema é a escassez. De acordo com a Time, grande parte dos resíduos produzidos pela população não vão parar em aterros, mas em incineradores produtores de energia. Ou seja, a população consome energia a partir de lixo queimado. Acontece, no entanto, que este combustível está acabando.

O Hafslund Group, uma empresa de energia norueguesa que produz e distribui aquecimento na cidade de Oslo, anunciou que "o objetivo é substituir todos os combustíveis fósseis para os picos de carga em 2016". A produção de energia atual nas suas instalações chega a 1.5 TWh – o suficiente para aquecer 150 mil casas.

Para alcançar a quantidade de energia necessária, a Noruega prepara-se para importar lixo de localidades como os Estados Unidos, uma vez que o transporte marítimo é relativamente barato.

Tendência europeia

Ainda segundo a Time, usar o lixo como fonte de energia está virando uma tendência na Europa e estende-se para países como a Áustria e a Alemanha. Ambos também planejam construir mais fábricas de incineração de lixo.

Outro exemplo está na Suécia, que possui igualmente a intenção de importar anualmente 800 mil toneladas de resíduos do resto da Europa, de modo a manter a sua produção de energia de forma eficiente.

Problemas ambientais

Alguns grupos ambientalistas, no entanto, acreditam que esta dependência do lixo é apenas uma solução em curto prazo para as metas ambientais, e acabam criando a necessidade de gerar mais lixo. "Há uma pressão para se produzir mais e mais resíduos desde que existe este limite de capacidade", disse Lars Haltbrekken, presidente do grupo ambientalista mais antigo da Noruega.

Além disso, o uso do lixo na produção de energia contribui para desencorajar as iniciativas, cada vez mais necessárias, visando à preservação de recursos naturais, à redução do uso de embalagens que se tornam lixo e à adoção de práticas de reciclagem e compostagem.

Haltbrekken defende que, em uma hierarquia de objetivos ambientais, produzir menos lixo deve ser prioridade em relação à produção de energia a partir de resíduos.

Fonte: Ecodesenvolvimento.com 

Aliança Francesa inaugura, no Rio, o primeiro prédio sustentável do grupo no mundo

O projeto atende à certificação ambiental AQUA, um selo 100% brasileiro, criado a 
partir do processo ambiental elaborado pela francesa HQE. | Imagem: Divulgação

A tradicional escola de idiomas Aliaça Francesa anunciou o lançamento de sua primeira unidade construída de maneira sustentável. O prédio está localizado no bairro do Botafogo, Rio de Janeiro, e deve ser um marco para a rede educacional.

Chamada de “Alliance Verte”, a escola será inaugurada nesta quarta-feira (8), com a presença do secretário de estado de educação do Rio de Janeiro, Wilson Risolia Rodrigues; Thierry Lange, presidente da Aliança Francesa do Rio de Janeiro; e Yann Lorvo, delegado geral da Aliança Francesa do Brasil. A ministra francesa da francofonia Yamina Benguigui virá especialmente para a ocasião.

O edifício possui 847 m², três pavimentos e 12 metros de altura. A construção levou um ano para ser concluída e concreto, aço, madeira e plástico do prédio demolido foram usados no processo. O projeto atende à certificação ambiental AQUA, um selo 100% brasileiro, criado a partir do processo ambiental elaborado pela francesa HQE (Haute Qualité Environnementale), em parceria com a Fundação Vanzolin, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), e as organizações francesas Certivea, Qualitel e o Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (CSTB), centro científico e técnico da construção civil referência na França.

“Hoje, na França, existem mais de 500 prédios habitacionais e escritórios certificados com o processo HQE; no Brasil, cerca de 30 construções atendem ao processo AQUA. São certificações de reconhecimento internacional compatíveis com o LEED, dos Estados Unidos, ou o inglês BREAM, entre os mais conhecidos”, justifica o delegado geral da Aliança Francesa do Brasil, Yann Lorvo.

Na prática, isso representa a utilização de piso do tipo vinílico, feito com produtos recicláveis; isolamento térmico de lã de garrafa PET; vidros duplos (para conforto acústico), com um vidro externo que oferece também proteção solar.

Um esforço foi feito para que todos os locais de atividades do prédio tenham acesso à luz natural, priorizando também a ventilação e racionando o uso do ar condicionado. A água da chuva será reaproveitada para o encanamento dos banheiros, a partir dos telhados cobertos com plantas. Também foram utilizados painéis fotovoltaicos com um sistema de iluminação de baixo consumo.

Fonte: Ciclo Vivo 

Atores de série policial Law & Order: SVU participam de campanha ecológica

Danny Pino e Kelli Giddish falam sobre a importância da reciclagem e
 a reutilização de materiais. | Foto: Reprodução

Alguns atores da série policial norte-americana “Law & Order: SVU” gravaram vídeos falando sobre sustentabilidade. Danny Pino e Kelli Giddish, que interpretam os detetives Nick Amaro e Amanda Rollins, estão entre os que participam da campanha.

Os vídeos integram uma ação da NBCUniversal, empresa de entretenimento e notícias que opera em diversos meios de comunicação. Junto às imagens, o grupo afirmou que está fazendo um compromisso com a sustentabilidade.

A rede já havia criado a iniciativa “Verde é universal” para apoiar, divulgar e lançar ações ecológicas. Entre as ações do canal podem ser destacadas: programação com conteúdo sobre as questões ambientais, economia de água, energia e reciclagem nas instalações feitas para a filmagem de filmes e programas internos para os funcionários que incentiva as práticas sustentáveis e premia alguns deles.

Há exemplos também de atores que, fora dos holofotes, buscam se dedicar a causas nobres. Mariska Hargitay, que interpreta detetive Olivia Benson, é um exemplo. Além de participar de eventos beneficentes, ela é a cofundadora da organização "Joyful Heart Foundation", que fornece apoio a mulheres que foram agredidas sexualmente.


Fonte: Ciclo Vivo 

10 de maio é dia de ir de bike ao trabalho


No dia 10 de maio acontecerá o Dia De Bike ao Trabalho, inspirado no Bike To Work Day, um evento anual realizado em vários países para promover a bicicleta como uma opção de transporte para o trabalho.

O mês de maio é considerado o mês da bike ao trabalho, e cada cidade opta por uma data diferente, sendo que no Brasil adotou-se a segunda sexta-feira do mês. O evento começou nos Estados Unidos em 1956, pela organização League of American Bicyclists. Não há um início oficial no nosso país, porém 2013 está sendo o primeiro ano de ação em âmbito nacional.

Segundo a campanha, o dia é destinado tanto para as pessoas que queiram começar a pedalar, quanto para organizações, empresas ou governos que queiram promover ações para seus funcionários ou cidadãos. Quer saber como aderir ao Dia De Bike ao Trabalho? Veja aqui.

A organização da campanha também apresenta uma cartilha de dicas, disponível aqui.

Dicas para quem vai de bicicleta:

• Procure utilizar rotas alternativas, por ruas mais tranquilas, para pedalar de forma mais agradável e segura;

• Ocupe sempre as faixas laterais da rua, no mesmo sentido dos carros, e não fique muito próximo ao meio-fio;

• Sinalize com as mãos o que pretende fazer, para avisar aos motoristas qual a sua intenção. Fique atento, em especial, aos cruzamentos;

• Use iluminação dianteira e traseira na bicicleta. Considere também outros equipamentos de segurança, como capacete e luvas;

• Se não se sentir seguro em determinada via ou não aguentar uma subida, desça da bicicleta, vá para a calçada e empurre a bike até o ponto em que se sentir confortável para voltar para a via.

Dicas para quem vai de carro:

• De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) a bicicleta é um veículo e tem prioridade sobre o carro (art. 58 e art. 29);

• Ao fazer uma curva, dê primeiro passagem para pedestres que atravessam na faixa ou ciclistas que seguem na frente, sempre usando a seta para sinalizar sua intenção (art. 38);

• Para ultrapassar um ciclista, reduza a velocidade (art. 220) e dê distância lateral de 1,5 m do ciclista (art. 201);

• Preste atenção ao abrir as portas do carro para não surpreender o ciclista;

• Usar a bicicleta como meio de transporte é contribuir na redução dos congestionamentos e da poluição, pois uma bicicleta na rua pode ser um carro a menos no trânsito.

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Fonte: Atitude Sustentável 

Garrafas PET: da produção ao descarte



Conheça mais e saiba a maneira correta de lidar com esse controverso produto

A garrafa PET já faz parte do nosso cotidiano, uma vez que é utilizada para embalar praticamente todos os líquidos, de remédios a bebidas. Pode também ser encontrada em outros tipos de embalagens e em outros setores da indústria, como o têxtil, que usa o material como matéria-prima para a fabricação de tecidos.

Mas, apesar de ser um produto 100% reciclável e de baixo custo de produção, a fabricação e o descarte inadequados fazem com que a garrafa PET represente um enorme perigo para o meio ambiente e para a saúde humana.

História

O PET é um tipo de resina termoplástica da família dos poliésteres, que é utilizado como fibra sintética, como matéria-prima de embalagens, e como resina para engenharia, em combinação com a fibra de vidro.

Patenteado em 1941 por trabalhadores da Calico Printers' Association, na cidade de Manchester, na Inglaterra, o PET foi utilizado pela primeira vez pela DuPont americana, para fins têxteis, no início da década de 1950. Apenas no início da década de 1970 é que o composto químico começou a ser utilizado na fabricação de embalagens.

No Brasil, o PET chegou apenas em 1988, também para aplicações na indústria têxtil. A partir de 1993 começou a ser utilizado na fabricação de bebidas e, por conta dos baixos custos de produção, praticidade e leveza, rapidamente tomou o lugar das garrafas de vidro retornáveis, bastante comuns na época.

Impactos ambientais

O plástico, incluindo o PET, é o principal poluente encontrado nos oceanos. Em algumas regiões conhecidas como giros oceânicos - grandes sistemas de correntes marítimas “circulares” que funcionam como vórtices e relacionadas aos grandes movimentos dos ventos – a poluição é tão grande que alguns ambientalistas afirmam que o plástico já se tornou parte da composição do oceano.

Situações semelhantes já podem ser percebidas em outros lugares do mundo, como a região dos Grandes Lagos, na fronteira entre o Canadá e os EUA.

Outro grave problema é são os microplásticos. Essas pequenas partículas, menores que cinco milímetros, possuem a capacidade de absorver compostos químicos tóxicos como os poluentes orgânicos persistentes (POPs). Ao ser ingerido por algum animal, o microplástico pode tanto matar por asfixia quanto por intoxicação pelos POPs.

A intoxicação causada pelos POPs é de caráter bioacumulativo e biomagnificado, o que significa que ao se alimentar de um animal intoxicado, o predador também passa a sofrer do mesmo problema. É um grave problema que pode afetar tanto o homem, que pode se alimentar de peixes contaminados, quanto o meio ambiente, podendo causar um desequilíbrio na cadeia alimentar.

 
Reciclagem

A cadeia de reciclagem possui um importante papel social no Brasil. É um ramo que envolve diversas cooperativas e pessoas carentes que fazem da coleta e venda de materiais recicláveis a sua principal, e em muitos casos, única fonte de renda.

Mesmo assim, a situação do descarte desse tipo de produto é extremamente preocupante. Estudos que analisam esse mercado apontam diversos problemas, como a má distribuição de cooperativas.

Existem no Brasil aproximadamente 500 empresas recicladoras que geram em torno de 11.500 de empregos e um faturamento anual de 1,22 bilhão de reais. O problema é que 80% dessas empresas se encontram apenas na região sudeste, o que aponta a fragilidade desse tipo de atividade no Brasil como um todo.

Outro grave problema é a carga tributária relativa a esse tipo de atividade. Enquanto o imposto sobre produtos industrializados (IPI) sobre a resina virgem é de 10%, a tributação sobre a matéria-prima reciclável é de 12%, criando um problema de bitributação. Cria-se então mais um empecilho para o desenvolvimento da reciclagem do PET.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do PET(Abipet), são reciclados, anualmente, cerca de 50% do produto descartado. Um número baixo, em comparação com a reciclagem de latas de alumínio que, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade(Abralatas), já é superior a 90%, índice maior que o dos EUA, do Japão e da Europa.

PET sustentável

Mesmo com todos os problemas citados anteriormente, é possível lidar com as garrafas PET de maneira sustentável, e o upcycle é uma delas. Designers já criaram produtos como carregadores de celular, luminárias, banquetas e até mesmo calças jeans utilizando esse tipo de material.

As embalagens retornáveis, tanto as de vidro, quanto modelos feitos com PET, estão voltando. E elas são excelentes alternativas para o uso excessivo de garrafas descartáveis.


Contribuindo

O processo de reciclagem está relacionado a outros problemas, além dos citados anteriormente, como a emissão de gás carbônico e a utilização de água e energia. Mesmo assim ele é essencial para a redução de resíduos. Porém, a ideia mais importante é sempre ser reduzir o consumo desse tipo de produto.

Para isso, evite comprar bebidas embaladas em pequenas garrafas, preferindo, sempre que possível, embalagens econômicas ou galões. Outra sugestão é a utilização de garrafinhas reutilizáveis de alumínio ou aço, sempre as enchendo com água filtrada antes de sair de casa.


Fonte: eCycle 

Cozinha vertical acopla o comum ao sustentável


 

A cozinha possui painéis solares e reutiliza a água da pia para lavar roupas e regar plantas
Fotos: divulgação

Quem mora em locais pequenos precisa "se virar nos trinta" para colocar tudo o que precisa dentro de casa. Na cozinha, por exemplo, tem que caber geladeira, fogão e armários, o que em pouco espaço acaba dificultando a movimentação no interior do cômodo. Para tornar a cozinha funcional e, ao mesmo tempo, espaçosa, o designer italiano Massino Facchinetti criou a "Ecooking Cozinha Vertical". Ela acopla os itens essenciais da cozinha e ainda utiliza conceitos sustentáveis.

Segundo o criador, a cozinha modular inclui mais recursos do que uma cozinha de tamanho médio. Ela tem tudo o que é considerado necessário, tais como: geladeira, máquina de lavar louça, fogão, forno, pia e um balcão. E até um pouquinho mais, a exemplo de uma máquina de café, micro-ondas e um mini jardim de ervas.
  


Junto com sua extensa lista de equipamentos, a cozinha vertical também possui características especiais. A água da torneira, por exemplo, é reciclada da máquina de lavar e, em seguida, utilizada para regar o jardim vertical. Além disso, ela possui painéis solares que ajudam a alimentar os aparelhos elétricos e um sistema que purifica o ar.

De acordo com o site Dvice, a cozinha está programada para começar a ser produzida em 2014, e os valores ainda não foram estipulados.


Agenda criada por países, ONGs e empresas tem objetivo de melhorar o tratamento do lixo eletrônico e criar novos empregos


Agenda com 20 pontos sobre avanços no tratamento desses resíduos

Os resíduos de equipamentos e dispositivos elétricos e eletrônicos, mais conhecidos como lixo eletrônico ou “e-lixo”, causam graves impactos ambientais se forem descartados de maneira incorreta. Muitos deles chegam a conter até 60 elementos químicos muito prejudiciais à saúde (podendo causar câncer e outras doenças graves), como metais pesados.

Para tentar amenizar o problema causado pela produção desenfreada e o descarte incorreto do lixo eletrônico, países da América Central, empresas privadas, universidades e ONGs se juntaram para elaborar uma agenda com 20 pontos sobre avanços no tratamento desses resíduos em todo o mundo.

Essa agenda foi criada no Seminário Centro-Americano deCapacitação em gestão ambientalmente responsável de resíduos de equipamentoselétricos e eletrônicos. Esse workshop aconteceu entre os dias 19 e 21 de março de 2013 e teve como organizadores a União Internacional de Telecomunicações (UIT), pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Centro Regional do Convênio da Basiléia para a América Central e México e outros parceiros.

O principal objetivo dessa agenda é de não apenas melhorar o tratamento do lixo eletrônico, mas sim de identificar modelos de negócio sustentáveis que possam criar novas oportunidades de emprego na reciclagem e em outras áreas. Para fazer isso, a agenda pretende criar normas que devem ser seguidas pelos países para reduzir o desperdício e a poluição causada pelo lixo eletrônico.

Os 20 pontos criados têm relação com protocolos e convenções ambientais já estabelecidos internacionalmente, tentando legitimá-las ainda mais para que se possa avançar da questão do descarte correto, além de cobrar organizações sobre medidas e realizações de novos workshops na América Latina a respeito do tema. Para mais informações sobre a agenda e para conferir a íntegra dos 20 pontos (em inglês), clique aqui.

Fonte: ONU

Folha artificial aproveita o sol e a água para gerar energia limpa



A folha artificial é feita essencialmente a partir de uma célula solar de silício, que possui diferentes materiais catalíticos ligados a ela. | Foto: Divulgação

A “Artificial Leaf” ou “Folha Artificial” é uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts(MIT), nos EUA. A proposta da criação é ter um equipamento simples que forneça energia a partir da água e da luz, imitando as propriedades naturais de uma folha.

O conceito básico para este projeto foi desenvolvido em 2011, desde então ele tem passado por diversas melhorias. A folha artificial é feita essencialmente a partir de uma célula solar de silício, que possui diferentes materiais catalíticos ligados a ela. Por causa disso, a tecnologia é capaz de separar as moléculas de água em oxigênio e hidrogênio, para utilizá-las como combustível limpo.

O mais interessante deste sistema é que ele também é eficiente mesmo quando a água utilizada não é pura. O catalisador empregado nele separa e descarta as bactérias, para que somente a água, sem as impurezas, seja aproveitada.

Os três principais materiais usados na fabricação da folha artificial são baratos e abundantes: silício, cobalto e níquel.  Isso transforma a tecnologia em uma opção barata e eficiente para a produção de energia limpa, principalmente para países em que as redes de energia e a água são de difícil acesso.

Para tornar a folha ainda mais eficiente, os pesquisadores querem aplicar também o sistema que converte o hidrogênio em combustível líquido, aplicado em geradores para carros e casas.

Fonte: CicloVivo


Jogo de tabuleiro educa crianças sobre aquecimento global



Crianças precisam salvar família de urso do aquecimento globalFotos: Divulgação

Antes que a geleira seja aquecida e derreta, os participantes precisam reunir a família de ursos, respondendo perguntas sobre aquecimento global e preservação do meio ambiente. É assim que funciona o Meltdown, um jogo desenvolvido para crianças pela agência de comunicação Kolle Rebbe da Alemanha, que reúne educação ambiental e entretenimento, segundo informa o site Springwise.com.

Ao utilizar o MeltDown, criado para a revista infantil GEOlino, os jogadores preenchem um molde com água e coloca-o no congelador para formar a pequena geleira. Durante o jogo as crianças precisam ajudar a família de ursos a irem para o centro da geleira antes que o gelo derreta, simulando ao aquecimento global. No entanto, até proporcionarem o  "salvamento", os participantes respondem perguntas sobre o assunto.
  

É preciso reunir toda família no maior bloco de gelo

Para comentar o papel dos jogos na educação das crianças, o EcoD ouviu a professora pesquisadora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e do Senai-Cimatec Lynn Alves, especialista em jogos digitais e aprendizagem. “Os jogos possuem a capacidade de potencializar funções cognitivas que estavam em desenvolvimento, consolidam aprendizagem e ajudam a criança a lidar com regras, trabalham o convívio, o estabelecimento de metas”, afirma.

“Mas o jogo não é o centro de tudo, não vai transformar crianças em cidadãos críticos se a realidade dele não corrobora, se, neste caso, em que estamos falando de educação ambiental, a preservação do meio ambiente não for um tema que a família dele valorize, ou seja contrária. A criança pode entrar em conflito”, alerta a pedagoga Lynn, mestre e doutora em Educação e Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

2012: ano quente

Em matéria recentemente publicada, o Portal EcoD mostrou que o ano de 2012 foi o nono mais quente desde 1850 (ano em que se iniciaram os registros da temperatura). Os dados foram divulgados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e revelam que, mesmo com a influência de resfriamento do La Niña, a temperatura global na superfície da Terra e do oceano foi de cerca de 0,11°C acima da média de 14°C registrada entre 1961-1990.

Não são apenas os animais do Ártico os prejudicados com o aquecimento global. Segundo o Projeto de Monitoramento e Avaliação do Ártico divulgado em maio de 2011, o nível do mar deve ser elevado em até 1,6 metros até 2100, devido ao derretimento das geleiras. Um estudo anterior, de 2009, o Feedbacks do Clima do Ártico: Implicações Globais, divulgado pela ONG World Wildlife Fund (WWF), mostra que com a elevação dos níveis do mar, um quarto da população mundial pode ser afetada.


Você sabe a diferença entre resíduo e rejeito?



Distinção está relacionada à possibilidade de aproveitamento

Resíduo sólido é uma expressão que está presente no dia-a-dia de todos. Quando compramos um produto com embalagem, descascamos uma fruta ou simplesmente utilizamos um item até o fim da sua vida útil, geramos resíduo. Mas existe uma distinção que será cada vez mais importante, principalmente a partir de 2014: qual é a diferença entre rejeito e resíduo?

A partir do que sobra de determinado produto (embalagem, casca) ou processo (uso do produto) é que o resíduo sólido é gerado, mas ele pode ser consertado, servir para outra finalidade (reutilização) ou até ser reciclado. Já o rejeito é um tipo específico de resíduo sólido - quando todas as possibilidades de reaproveitamento ou reciclagem já tiverem sido esgotadas e não houver solução final para o item ou parte dele, trata-se de um rejeito, e as únicas destinações plausíveis são encaminhá-lo para um aterro sanitário licenciado ambientalmente ou incineração.

Essa diferenciação é importante devido à implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que entrará em vigor a partir de 2014. De acordo com o diretor da Interação Ambiental, Fernando Altino, a fiscalização tende a ser rígida com relação à distinção. “A partir de agosto de 2014, o operador do aterro sanitário deverá receber apenas rejeitos. Caso contrário, (a empresa) estará sujeito às penalizações do Ministério Público”, afirmou, durante Encontro Técnico promovido pela Revista Meio Ambiente Industrial, pela Interação Ambiental e pela Ambientepress Comunicação, em abril último. Lembrando que, com a PNRS, todos os lixões devem ser eliminados para darem lugar a aterros sanitários.

O que fazer?

Para se adaptar à nova lei e preservar o meio ambiente, é recomendável, portanto, explorar ao máximo o ciclo de vida do produto, reaproveitando sempre que for possível e dando preferência para itens que, posteriormente, possam ser reciclados. Para isso, a eCycle tem algumas dicas:

-Reduza ao máximo o lixo da sua casa (veja mais aqui);

-Reaproveite restos de alimentos para outras funções ou para produzir novas receitas (veja mais aqui);

-Recicle itens que perderam totalmente a vida útil ou doe objetos que não te interessam mais (veja mais aqui).

Fonte: Revista Meio Ambiente Industrial

Saiba como transformar galões plásticos em vasos de “barro”



Este vaso é um modelo personalizado feito a partir de galões plásticos e casca de ovo. | Foto: Michele Mademe


Vasos estão entre os itens essenciais para uma boa decoração. Separamos a dica de um modelo personalizado feito a partir de galões plásticos e casca de ovo. O resultado é um vaso que combina com qualquer ambiente.

Para fazer este artesanato será necessário: um galão plástico (pode ser de qualquer tamanho e formato); cola branca; estilete; lixa; pincel; tinta para pintar plástico e cascas de ovos, de preferência de ovo caipira, por causa da cor.

Esta sugestão de artesanato foi divulgada no blog norte-americano Michele Mademe, mas os detalhes não precisam ser exatamente iguais aos originais. É possível soltar a criatividade e fazer o vaso com as cores que mais combinarem com o ambiente em que ele será disposto.


Como fazer:

Após higienizar o galão, use o estilete para cortar a borda superior, onde a tampa é rosqueada. Depois disso, lixe as rebarbas para evitar cantos vivos. Pinte todo o galão com tinta que puxe para a cor palha ou areia, para dar a aparência de uma botija de barro.


Enquanto a tinta seca, pegue as cascas de ovos lavadas e quebre-as em pedaços pequenos. Com a tinta e as cascas secas, comece a colagem do mosaico, que deve ser feito com cola branca mesmo. Ele pode cobrir toda a superfície do galão ou apenas uma faixa dele. As diferentes tonalidades dos ovos já darão ao artesanato as cores necessárias. No entanto, se preferir, acrescente mais formas ou pinte parte das cascas.

Fonte: CicloVivo

Novo Papamóvel poderá ser movido a pedaladas



Quando ainda governava a Igreja Católica, o então Papa Bento XVI expressou o desejo de ter um Papamóvel menos agressivo ao meio ambiente. A Associação Ambiental de Transportes Britânica (ETA) ouviu o pedido do Sumo Pontífice e começou a desenvolver uma versão do veículo oficial movido a pedaladas. Há algumas semanas, o Papamóvel sustentável foi finalmente revelado ao mundo.

O Papa Francisco, que ficou conhecido por utilizar transportes públicos, como ônibus e metrô, poderá agora utilizar mais um veículo sustentável para se locomover nos eventos oficiais. O novo modelo de Papamóvel manterá sua cabine blindada tradicional, mas será movido pela força de uma ou mais bicicletas.

Projetado pelo designer Yannick Read, o novo Papamóvel poderá ter até quatro bikes acopladas ao veículo, além de um motor elétrico, que auxiliará na tração do carro. O transporte oficial do papa também terá placas fotovoltaicas na cobertura, que garantirão energia para o aparelho de ar condicionado e os holofotes interiores de baixa tensão.

A depender do uso ou não do motor elétrico, o Papamóvel poderá andar a uma velocidade superior a 60km/h. A estimativa é que o primeiro protótipo do projeto esteja pronto até meados de 2014 e custe £175 mil, aproximadamente R$ 550 mil.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Porta guarda-chuva usa até a última gota para irrigar planta

Divulgação/Teracrea

Sistemas que utilizam a água da chuva para irrigar o jardim ou abastecer a lavanderia e banheiro são velhos conhecidos nossos. Menos comum é o reaproveitamento desse recurso natural por equipamentos domésticos. E esse é o trunfo do porta-guarda chuvas reCOVER, desenvolvido pelo estúdio de design italiano Teracrea.

Trata-se de um cabide com base que imita os “dentes” de uma vassoura de jardim, fácil de se enterrar em um vaso de planta comum. Assim, toda aquela água que pinga do guarda-chuva e normalmente se acumula no fundo de porta guarda-chuva convencional é usada no reCover para irrigar uma planta, sem dar lugar para o desperdício. No cacbide, ainda dá pra pendurar casaco, bolsa e chapéu. Gostou da ideia?

Fonte: Exame.com

Peixes voltam ao rio Vidoca. Reportagem do jornal O Vale destacam avanços no tratamento de esgotos



O primeiro peixe pescado a gente nunca esquece. E o da diarista Maria da Glória de Castro Silva, 64 anos, é ainda mais especial.

Com sua varinha de bambu, isca de minhoca e muita disposição, a moradora do Campo dos Alemães, na zona sul de São José, foi pescar uma tilápia nas águas do ribeirão Vidoca.

“Gosto de pescar, mas ainda não sei direito”, confidenciou a mulher. “Vim porque a minha vizinha disse que aqui está dando muito peixe”.

As águas barrentas do leito raso do ribeirão, às margens das movimentadas avenidas Mário Covas, Jorge Zarur e Eduardo Cury, ganharam um colorido diferente nos últimos meses.

Parece até história de pescador, mas peixes de espécies como tilápia, bagre e lambari estão voltando a ocupar o leito do ribeirão, beneficiado com o aumento do tratamento de esgoto na cidade. Com menos poluição, sobra oxigênio nas águas, o que traz mais espécies de peixes.

“Já estou sonhando com uma moqueca dessa tilápia, com leite de coco e muito tempero”, disse Maria da Glória, que nasceu na Bahia e mora em São José há oito anos.

Distração. Vários outros pescadores localizados por O VALE ao longo do leito do Vidoca, principalmente entre o Jardim Satélite e o Colinas, contaram que voltaram a pescar no ribeirão por distração.

São aposentados que passam horas a fio pescando no Vidoca, pouco incomodados com o barulho dos carros que passam ao redor.

“A gente fica bem no cantinho e não dá bola para os carros”, afirmou o aposentado José Cardoso, 72 anos, que levou o neto Matheus Cunha, 20 anos, para aprender as técnicas da pescaria e, claro, da paciência.

Evangélico, Cardoso assegura que não gostava de pescar por ligar a atividade a “bebedeiras e farras”.

Mas acabou convencido por outros evangélicos e gostou da “terapia”. Já faz um mês e meio que ele vai ao Vidoca sempre que encontra tempo.

“Eu passava aqui e notava uns peixinhos no ribeirão. Isso me chamou a atenção. Vim pescar e não me decepcionei”, disse o aposentado.

Outro que levou as minhocas para pegar peixes no Vidoca foi o motorista aposentado João Batista, 75 anos.

Na companhia do amigo Marcelino Lima, da mesma idade, eles passam horas às margens do ribeirão procurando o melhor lugar para pescar.

Batista afirmou que não come os peixes, mas doa para a vizinha. Seria essa uma conversa de pescador do Vidoca?

Esgoto doméstico retira oxigênio da água

O ribeirão Vidoca nasce na divisa com Jacareí e corta São José dos Campos até desaguar no rio Paraíba do Sul.

No meio do caminho, ele corta as rodovias Carvalho Pinto e Dutra, recebendo água de dois afluentes: córrego da Água Clara e córrego Serimbura que, por sua vez, recebe o córrego Senhorinha, degradado por esgoto doméstico.

O problema do sumiço de peixes no Vidoca é que essa poluição tirou o oxigênio das águas, prejudicando a vida.

Agora, com a ampliação do tratamento de esgoto em São José, de responsabilidade da Sabesp, e de projetos ambientais, as águas do Vidoca estão melhorando.

“A volta dos peixes é um importante indicativo de que o esgoto está em queda”, disse o ambientalista André Miragaia, ex-secretário de Meio Ambiente de São José.

Ele orienta que os pescadores tenham cuidado em ingerir os peixes. “Pode haver alguma contaminação neles.”

Na semana passada, a Secretaria de Serviços Municipais começou um programa de limpeza nas nascentes, que também deve contribuir para o retorno da vida no Vidoca.
Por O Vale

Fonte: Sabesp.com 

Bilhete Único será integrado com projeto Bike Sampa

Gonzalo Cuellar Mansilla/ Creative Comons

A Prefeitura de São Paulo dá início nesta segunda, 6, ao projeto piloto de integração do Bilhete Único com o serviço Bike Sampa. Com isso, usuários cadastrados poderão utilizar seu cartão de transporte público para o empréstimo de bicicletas.

A primeira etapa desse projeto será monitorada durante um mês, com base nos dados de cem usuários nas três estações que possuem leitores do cartão: Parque Trianon (ônibus e metrô), Shopping Eldorado (trem e ônibus) e Shopping Santa Cruz (metrô e ônibus).

É preciso se cadastrar no site oficial do Bike Sampa, incluindo o número do Bilhete Único, para liberar a bike com o cartão. As regras de utilização continuam as mesmas: o veículo pode ser usado por 30 minutos e a devolução é permitida em qualquer estação do projeto, mesmo aquelas ainda não adaptadas com o validador.

O Bike Sampa dispõe de cem estações e mil bicicletas. A partir de junho, esse número deve dobrar e, até 2014, triplicar. Todos receberão leitores de bilhete.

Perfil dos usuários e das viagens
70% das viagens semanais são realizadas em dias úteis
70% das viagens duram até quinze minutos
85% dos usuários utilizam o serviço até cinco vezes por semana
60% do uso de bicicletas ocorre nos horários de pico
A maior parte dos empréstimos é feito em estações próximas ao metrô
45% dos ciclistas cadastrados são usuários do transporte público da cidade

Fonte: Planeta Sustentável 

Fezes de cachorro vão gerar energia gratuita na Grã-Bretanha




E se as fezes do seu cachorro pudessem ser usadas para gerar energia e garantir a iluminação de ruas e praças da cidade? Essa é a proposta de um inovador sistema de energia renovável previsto para ser inaugurado em julho, na Grã-Bretanha. Carinhosamente apelidado de “Poopy Power”, o projeto pretende transformar o cocô dos animais em bioenergia, para ser usada de forma gratuita.


De quebra, o esquema promete dar um fim inteligente a um problema que atormenta grande parte da população, a saber, o emporcalhamento das ruas, uma vez que não são todos os donos que recolhem a sujeira do bichinho do chão.

Anualmente, mais de 700 mil toneladas de fezes de cachorro são retiradas das ruas e enviadas para a terros sanitários na Grã-Bretanha, um processo que custa 72,5 milhões de libras aos cofres públicos, segundo o jornal Daily Mail.


Por trás dessa empreitada, está a empresa especializada em biodigestores Streetkleen, que tem a sua frente um ex-banqueiro de Manhathan aficionado pelo negócio, Gary Downie. Ele foi um dos pioneiros a usar fezes de cachorro para gerar energia complementar para grandes consumidores no campo, como indústrias. Agora, ele quer implementar o primeiro projeto do tipo em escala comercial nos centros urbanos.

Na prática, o projeto funciona do seguinte modo: o dono recolhe o excremento do animal do chão e, ao invés de jogá-lo no lixo, deposita o cocô em um coletor especial que está conectado ao sistema biodigestor, localizado no subsolo, onde as fezes são transformadas em metano, CO2 e fertilizante. A energia gerada então pode ser usada na iluminação pública da cidade e em sistemas de aquecimento, tudo de forma gratuita.


Ao invés de cobrar pelo fornecimento de energia, a empresa prevê fatur com a cobrança de uma taxa para realizar a biodigestão e também com a venda de créditos de carbono, uma vez que, ao transformar as fezes em energia, ao invés de mandá-las para o aterro, estaria evitando a emissão de gases efeito estufa na atmosfera, vilões do aquecimento global.

Em entrevista ao jornal The Independent, o idealizador do projeto diz que cada tonelada de excrementos mantidos fora do aterro vai evitar emissões 450 kg de gases de efeito estufa.

Fonte: Exame.com