sexta-feira, 7 de junho de 2013

Brasil quer ser o 3° país em construções sustentáveis ainda em 2013


O Estádio Nacional Mané Garrincha pode ser o primeiro do mundo a ter a certificação máxima de edificações sustentáveis

O mercado brasileiro busca mais um degrau no ranking mundial de construções sustentáveis. Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países que mais concentram edificações feitas a partir de critérios ambientalmente adequados. Os Estados Unidos reúnem o maior número de empreendimentos em análise, seguidos pela China e pelos Emirados Árabes Unidos.

Mais de 720 projetos brasileiros aguardavam a certificação internacional, conferida pela organização não governamental internacional chamada Green Building Council (GBC), responsável por estimular as construções verdes no mundo. Pelo menos 99 edificações no país detêm o selo. A expectativa do governo e da indústria de construção é chegar a 900 projetos para análise da organização até o final de 2013.

Caso consiga atingir a meta, o Brasil ocupará a terceira posição na lista dos países com mais edificações ambientalmente projetadas. A construção civil é responsável por alto consumo de recursos naturais e utiliza energia em larga escala, de acordo com números do Conselho Internacional da Construção. Mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por atividades humanas são oriundos do setor.

"O conceito de construção sustentável está amadurecendo e se consolidando dentro da cadeia produtiva da construção civil”, avaliou à Agência Brasil Wagner Soares, gerente de meio ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Para alcançar esse status, engenheiros e arquitetos precisam observar uma série de pré-requisitos e medidas, como a redução do consumo de energia e a prioridade às condições de luminosidade natural e de lâmpadas de baixo consumo, além do uso de aparelhos eletrodomésticos mais econômicos (indicados pelo selo Procel).

Sustentabilidade e custo

“A reforma ainda é um tanto complicada e o custo ainda não é muito baixo. Você tem um aumento de 15%, em média, do custo da construção quando trabalha com sustentabilidade e isso coloca em risco o valor do investimento”, destacou Soares. Pelas contas do GBC Brasil, esse gasto, que já foi 30% superior ao de obras convencionais, pode significar uma diferença de até 5%.
  

Eldorado Business Tower, referência de sustentabilidade na construção em São Paulo
Foto: smartcontrolbsb

Wagner Soares destacou que existe uma tendência de diminuição dos gastos ao longo do tempo. A expectativa é que as pessoas adotem, cada vez mais, sistemas ambientalmente sustentáveis. Soares ponderou que o maior investimento ainda impede que esses projetos representem uma realidade frequente no país.

Selo Platinum

O Estádio Nacional Mané Garrincha, que sediará jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, pode ser o primeiro do mundo a ter a certificação máxima de edificações sustentáveis. O selo Platinum depende apenas da avaliação de técnicos do GBC.

Os custos para construções sustentáveis já foram até 30% mais alto do que o das obras comuns. Hoje, gasta-se apenas 5% a mais com equipamentos e técnicas sustentáveis.
A expectativa é que a aprovação do selo seja divulgada até o final de 2013, projetou Marcos Casado, diretor técnico e educacional do GBC no Brasil. Ele destacou que os demais estádios cumprem requisitos para o selo Básico ou selo Ouro. Assim que a obra do Mané Garrincha estiver totalmente concluída e a documentação de auditoria for entregue, a certificação poderá ser feita entre quatro e seis meses.

Iniciativas do governo

O governo federal, por sua vez, desenvolve ações para estimular programas ambientalmente sustentáveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adotados para adequar prédios públicos a esses sistemas de sustentabilidade.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida começou há dois anos com a obrigatoriedade do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos. A etapa incluiu 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão para famílias com renda máxima de três salários mínimos.

Técnicos do governo informaram que existem diversas linhas de financiamento para beneficiar esses projetos. Procuradas pela Agência Brasil, as principais instituições financeiras públicas (Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não apontaram qualquer crédito criado especificamente para essa finalidade. Os projetos podem ser beneficiados por linhas de crédito que já existiam. A Caixa Econômica Federal não deu informações sobre o assunto.




Embalagens de biscoito são recicláveis na teoria, mas processo não está disseminado. Destino alternativo é possível



Apesar de serem feitas com plástico, embalagens de BOPP são de difícil reciclagem. Alternativa é upcycle feito por empresas

Você já se perguntou o que fazer com a embalagem do biscoito, do salgadinho, da sopa instantânea, da barra de chocolate, do pó de café, entre outros? Seguindo uma ideia lógica, é possível já ter destinado alguns desses pacotes na parte do plástico da coleta seletiva, afinal, tratam-se de objetos feitos de plástico, indiscutivelmente. Porém, o que parece pode não ser tão simples.

Esse plástico metalizado é conhecido como BOPP (bi-axially oriented polypropylene, que significa película de polipropileno biorientada) e tem grandes vantagens para a indústria alimentícia, pois evita contato do produto com gases, oxigênio, variações de temperatura e umidade. Também é mais fácil realizar a impressão em uma embalagem feita com BOPP e ela desliza mais facilmente pelas máquinas da fábrica.

Mas é aí que as vantagens param. Apesar de estudos indianos garantirem a reciclabilidade do material, na prática, ele não ocorre. O principal motivo é o desconhecimento de fabricantes, recicladores, cooperativas e do próprio consumidor. Apesar de ser uma plástico como qualquer outro, o BOPP necessita de mais cuidados, como limpeza. Sem contar que, como a sua reciclagem ainda não é popular, poucas empresas utilizam o material para fabricar outros produtos. No entanto, ao menos uma fábrica já foi criada no Reino Unido apenas para a reciclagem de BOPP. No Brasil, poucas recicladoras fazem esse serviço.

O Portal eCycle contatou cooperativas da cidade de São Paulo e a resposta foi parecida. Eventualmente coletavam BOPP, mas com a falta de interesse de compradores, não era viável. A prefeitura do município afirmou que o material não é reciclável e que as cooperativas ligadas à instituição não aceitam tal material.

O que fazer?


E melhor alternativa é usar a criatividade para reaproveitar esses materiais para outros fins, sem que haja o processo de reciclagem. A essa processo se dá o nome de upcycle e quem está à frente disso aqui no Brasil e em outros países do mundo é a Terracycle, que organiza brigadas de consumidores que recebem para recolher e enviar material à empresa. Lá, são feitas bolas, bolsas, caixas de som e outros objetos usando emabalagens BOPP.

Fonte: eCycle

Saiba como ter um dia dos namorados sustentável


O dia dos namorados está chegando e junto com ele, a vontade de presentear quem se ama. Isso não significa que seja preciso consumir exacerbadamente ou dar presentes caros para que todo o amor seja demonstrado. O Portal CicloVivo preparou algumas dicas de como deixar esse dia mais especial e sustentável.

Se o casal gostar de curtir o dia, uma sugestão é pedalar de bicicleta ou fazer um passeio no parque e para finalizar o fim de tarde programe um piquenique orgânico ao ar livre. Qualquer lugar, em meio à natureza, trará momentos relaxantes e de prazer.

Para isso, o ideal é optar por frutas da estação, que sejam fáceis de descascar, pães e bolos caseiros, chás ou vinhos orgânicos. Seja qual for a escolha, o momento será agradável e não prejudicará o meio ambiente. Lembre-se de recolher tudo o que levar não deixando de jogar o lixo, no lixo. Se preferir almoce ou jante em um restaurante dando preferência aos mais próximos de sua casa assim vocês podem fazer o trajeto a pé, sem a necessidade de tirar o carro da garagem. Outra opção é ir a um estabelecimento amigo do meio ambiente, que de alguma forma contribua com o planeta ou ofereça em seu cardápio uma alimentação livre de agrotóxicos.

Se preferir ficar em casa, prepare um jantar, a luz de velas, utilizando produtos locais. Isso será muito mais barato do que comer fora, provavelmente mais saboroso e é uma ótima maneira para demonstrar o amor. Para os namorados que gostam de cinema, uma opção é aproveitar o frio que se instalou em boa parte do país, para ficar em casa vendo um filme debaixo das cobertas.

Criar o próprio presente também é uma maneira divertida e pessoal de presentear. Pode ser um poema, cartões, presentes artesanais feitos a partir da reutilização de materiais e diversas outras coisas criativas. Presente feito a mão dá um toque especial e é uma ótima demonstração de afeto. Um presente artesanal, criado para alguém especial provavelmente será muito mais significativo do que comprar algo pronto em uma loja.

Caso não tenha tempo e prefira comprar um presente, já existem diversas marcas com coleções sustentáveis. Procure saber qual mais se identifica com a pessoa amada e presenteie. No mercado há marcas de perfumes, cosméticos, produtos de beleza e até de brinquedos eróticos ecologicamente corretos caso queiram ter uma noite mais apimentada.

Existe também literatura que aborda o tema de maneira interessante, que não somente dá dicas para os casais na escolha dos presentes como oferece aos que não têm namorados uma lista de cidades onde possam encontrar ecologistas solteiros. Um dos exemplos é o livro “Eco-Sex: Go Green Between the Sheets and Make Your Love Life Sustainable”, que se traduz como “Eco-Sex: Fique verde entre os lençóis e torne sua vida amorosa sustentável”, da jornalista e escritora norte-americana Stefanie Iris Weiss.

Compre flores livres de pesticidas, pois elas não interferem negativamente no meio ambiente e não prejudicam a saúde dos trabalhadores. Se preferir, plante uma árvore, ela dura mais tempo, ajuda o planeta e será um testemunho vivo de seu amor para com outra pessoa.

Passar um final de semana a dois também pode ser prazeroso. Existem diversas opções de hotéis e destinos ecológicos. Contemplar a natureza em lugares isolados é uma ótima opção para esta data.

E por fim, pratique o sexo seguro e proteja o meio ambiente. O controle da natalidade ajuda a manter o crescimento populacional baixo. De acordo com estatísticas da ONU, em 2050 teremos nove bilhões de pessoas no planeta; ter filhos sem planejamento é um dos maiores problemas que o mundo enfrenta hoje. Então, se quiser aproveitar seu dia, use preservativo. Aqui no Brasil, já existem preservativos produzidos com materiais naturais, de seringueiras. De acordo com o Ministério da Saúde, esta iniciativa ajuda também a preservar a Amazônia garantindo a exploração sustentável dos materiais, e reduzir a quantidade de preservativos importados para o país, que são distribuídos gratuitamente para combater a AIDS como parte de uma campanha nacional.

Fonte: CicloVivo

Construção de hidrelétricas pode alterar o sistema hidrológico do Pantanal


Pesquisadores se preocupam com fauna e flora da região

O “progresso” e o desenvolvimento econômico acarretam uma série de impactos ambientais. Um deles é a sempre crescente demanda por energia, seja pela população das grandes cidades, pela indústria ou pelo comércio.

No Brasil, uma das formas mais utilizadas para a geração de eletricidade é a construção de hidrelétricas ao longo das grandes bacias hidrográficas do país. Por um lado, esse tipo de investimento é extremamente positivo, já que estamos falando de um recurso renovável e menos poluente.

Por outro, as mudanças demográficas e hidrográficas decorrentes da criação de barragens e hidrelétricas afetam fortemente o ecossistema e a vida das pessoas que residem em seu entorno e dependem da pesca ou da agricultura para sobreviver.

Construção de hidrelétricas

É exatamente essa a situação encontrada no Pantanal, uma das regiões com maior biodiversidade do mundo e a segunda maior bacia hidrográfica brasileira. A construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) está mudando a cara da região e colocando em risco diversos seres vivos.

Estudo realizado por pesquisadores da FAPESP já começa a apontar esse problema. De acordo com eles, a soma das 30 PHCs já existentes no Pantanal e das 87 planejadas pode colocar em risco a hidrologia da região e da conectividade dos rios, dificultando o processo migratório reprodutivo de peixes. Outro problema é a diminuição na quantidade de nutrientes carregada pelos rios desde sua nascente, o que empobrece a alimentação dos peixes.

Entre os peixes em risco estão o dourado, o curimbatá, a piraputanga, o pacu e a cachara.

Esse é um problema que já vem sendo discutido há certo tempo. Em matéria publicada em 2010 pelo jornal O Estado de São Paulo, questões como a ameaça à pesca, à agricultura familiar, à pecuária bovina e ao turismo pesqueiro a partir da construção das PHCs é enfocada.

Conservação do meio-ambiente

O plano de combate dos pesquisadores está no aumento das unidades de conservação que, de acordo com os pesquisadores, hoje é de apenas 5% da área do Pantanal. Aliado a isso está a luta pela criação de políticas de proteção ambiental específicas para a preservação dessas bacias hidrográficas.

Investimento em outros modos de produção de energia renovável também é uma medida colateral necessária para que a matriz energética brasileira, essencialmente baseada em hidrelétricas, não migre para tecnologias poluentes com o avanço do crescimento econômico.


Quer colaborar? Por que não expressar seu posicionamento cobrar das autoridades responsáveis um posicionamento mais firme sobre o assunto?

Fonte: eCycle

Governo investe R$ 100 milhões para tornar escolas sustentáveis

 
A iniciativa já pré-selecionou 10 mil instituições de ensino

Por Portal Brasil

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – Escola Sustentável, lançado no dia 5 de junho, vai garantir recursos para que as escolas desenvolvam projetos voltados para a sustentabilidade. A iniciativa já pré-selecionou 10 mil instituições de ensino, de 310 municípios em estado de vulnerabilidade ambiental. Esses colégios têm até o dia 30 de junho para formalizar a adesão on-line ao programa, que tem orçamento de R$ 100 milhões.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a educação ambiental é fundamental para o futuro, pois os jovens devem ser conscientizados sobre a necessidade de cuidar e ter atitude de respeito ao meio ambiente. "Nossa prioridade é trabalhar na prevenção nessas cidades", ressaltou o ministro.

Entre os recursos para a inclusão estão: a temática socioambiental no projeto político-pedagógico da escola; apoio à criação e o fortalecimento de comissões de meio ambiente e qualidade de vida (Com-vida) e para a adequação do espaço físico da escola de maneira a aprimorar a destinação de resíduos e obter eficiência energética, entre outras iniciativas. As adesões ao PDDE Escola Sustentável devem ser feitas no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec).

Experiência

Coordenadora de defesa civil em Ilhota, município catarinense de 12,5 mil habitantes, Tatiana Reichert revelou, em depoimento sobre as consequências de desastres naturais, que em 2008 uma tempestade atingiu o Complexo do Baú, comunidade de quatro mil habitantes. Mais de 1,5 mil pessoas foram desalojadas e 37 morreram. Dentre os mortos, 14 eram familiares de Tatiana.

A tragédia que atingiu a cidade resultou na criação da primeira associação de atingidos por desastres naturais do Brasil. Por quatro anos, Tatiana ficou à frente da associação e participou do processo de recuperação e reconstrução do complexo, com ações de prevenção e conscientização dos moradores. Ela destaca que as perdas materiais não poderiam ser evitadas, mas se a população tivesse mais informações sobre riscos, vidas poderiam ter sido salvas. "Nós não temos a cultura da percepção de risco", afirmou. "A área segura hoje pode ser a área afetada amanhã."



Embalagens revestidas de alumínio viram instrumentos musicais


No universo das embalagens, as laminadas por dentro são um grande desafio para a reciclagem. Pensando nisso, a WiseWaste - empresa de desenvolvimento tecnológico especializada em reciclar todos os tipos de materiais -, desenvolveu um processo sustentável nunca usado em grande escala no mercado: tornar embalagens laminadas com alumínio em uma resina capaz de ser processada novamente e transformada em objetos, como instrumentos musicais e displays de pontos de venda, por exemplo.

O processo será utilizado pela primeira vez no “Reciclar éShow”, projeto nacional de reciclagem e música da marca de refrescos em pó Tang, que estimulará mais de cinquenta mil crianças a arrecadarem este tipo de material e transformá-lo em instrumentos musicais.

A técnica desenvolvida para a fabricação da resina foi viabilizada em pouco mais de quatro meses entre pesquisas e testes e buscou desde o princípio alcançar a Economia Circular, ou seja, ajudar na extensão da vida útil de um material e evitar que recursos não renováveis sejam extraídos da natureza. Com a nova solução para a categoria de embalagem, materiais deste tipo se tornam mais interessantes para as cooperativas participantes do projeto piloto.


O primeiro desafio enfrentado pela WiseWaste foi descobrir no que seria viável transformar estas embalagens, que geralmente contam com três camadas diferentes e incompatíveis: PET (polyester), AL (folha de alumínio) e PE (polietileno). “Do teste de reciclagem desses materiais, o resultado foi uma resina plástica capaz de ser processada novamente e transformada em um instrumento de percussão, por exemplo”, dizem os fundadores da WiseWaste Guilherme Brammer e Francisco Sousa. “O segundo desafio foi fazer com que a resina que criamos fosse não só aprovada pelas principais empresas especializadas em produzir instrumentos musicais, como a Contemporânea e Flautas Presley, mas também que as companhias a utilizassem em seus instrumentos profissionais, o que cumprimos com êxito”, diz a WiseWaste.



Fonte: CicloVivo

A geladeira é reciclável?


O descarte inadequado pode liberar gases tóxicos

Muita gente não sabe, mas geladeiras, assim como outros eletrodomésticos, são recicláveis. Não é raro encontrar esse tipo de aparelho jogado em terrenos baldios, rios e estradas.

Essa é uma situação extremamente perigosa, já que as geladeiras podem causar diversos problemas se não descartadas corretamente. Em primeiro lugar, são grandes e pesadas, alterando fortemente qualquer ecossistema.

De acordo com levantamentos realizados pela Indústria Fox, empresa especializada na reciclagem desse tipo de aparelho, geladeiras e freezers contribuem com 200 mil toneladas de resíduos descartados por ano no Brasil.

Além disso, podem liberar gases perigosos, como o Clorofluorcarboneto (CFC), que é responsável pela diminuição da camada de ozônio, e poluentes orgânicos persistentes (POPs) como o mercúrio. Outro problema associado ao descarte inadequado é a procriação de animais peçonhentos no interior das geladeiras, trazendo riscos à saúde humana.

Reciclagem

O processo é relativamente simples. Primeiro, os agentes de refrigeração, como o CFC, são extraídos do interior do compressor da geladeira. Em seguida, são tratados por um processo térmico que transforma o gás em solução ácida, que pode ser utilizada pela indústria química. O mesmo acontece com os POPs presentes na máquina.

Em seguida, o que sobra do aparelho é triturado e os restos de plástico, ferro, alumínio e quaisquer outros materiais que possam ser reutilizados são separados e encaminhados a empresas e cooperativas recicladoras.


Mas a reciclagem não é a única solução. A doação também é sempre bem-vinda, desde que a geladeira ou freezer esteja em boas condições de uso. Entidades sociais e ONGs, como o Exército da Salvação, retiram esse tipo de produto na sua residência!

Fonte: eCycle

Falta de serviço de plantio obriga Prefeitura a doar 200 mil mudas para paulistanos


Na última quarta-feira (5), a Prefeitura de São Paulo anunciou que vai distribuir 200 mil mudas de árvores para os paulistanos. No entanto, a distribuição popular só ocorrerá porque a atual gestão do prefeito Fernando Haddad não tem um contrato em vigor para fazer o plantio de árvores na cidade – os acordos com as empresas especializadas nem sequer foram renovados, e a atividade vem sendo executada por equipes de zeladoria das subprefeituras.

De acordo com Ricardo Teixeira (PV), secretário do Verde e do Meio Ambiente, as mudas de árvores começarão a ser distribuídas na próxima segunda-feira, nos parques municipais da cidade. O secretário não explicou se a população será orientada sobre as condições corretas de plantio das mudas. “Precisamos que cada cidadão se aproxime do meio ambiente. Para isso, essa grande ação de estar doando 200 mil mudas. Se população assim entender haverá mais”, disse Teixeira ao jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o jornal paulistano, o estoque municipal de mudas está lotado – não há mais espaço para receber doações de plantas no estoque, localizado no viveiro Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera. A falta de plantio também impede o armazenamento das mudas produzidas pela prefeitura – anualmente, uma média de 90 mil novos exemplares são produzidos.

Mesmo diante da situação, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informou que ainda vai decidir se firmará novos contratos com empresas de plantio na cidade. Nos primeiros cinco meses deste ano, das oito mil mudas plantadas na capital, as subprefeituras se responsabilizaram por duas mil e setecentas delas.

A distribuição de mudas para os paulistanos vem sendo encarada com maus olhos pelos representantes da oposição, que enxergam falta de interesse político do prefeito em promover ações de proteção ambiental. Em março, Haddad apresentou o plano de metas, em que não consta a criação de novos parques e não estão listadas as metas específicas para o plantio de árvores.


Fonte: CicloVivo

Coca-Cola registra seu menor nível de uso da água na produção


Redução da água na indústria é fundamental, já que o setor consome 22% do recurso.
Foto:SXC

A indústria utiliza 22% de toda a água que existe no planeta, segundo o site acadêmico Evergreen. Por isso, este setor tem papel fundamental na conservação do recurso natural. Nesta Semana do Meio Ambiente, veja alguns exemplos de grandes empresas que estão poupando o precioso líquido durante o fabrico de seus produtos.

Uma notícia boa vem da Coca-Cola Enterprises (CCE), que alcançou seu menor nível de uso de água, em 2012. A empresa passou a usar 1 litro e 400 ml para produzir um litro de cada um de seus produtos, são 30 ml a menos - um copo de cafezinho leva 50 ml, observando cada unidade. Mas ao todo a redução caiu de 9,4 milhões de metros cúbicos para 8,2 milhões, de 2011 em relação ao ano passado.

Em 2013, a meta da companhia é chegar a 1,35l e, até 2020, essa economia pode chegar a 1,2l para um litro de refrigerante, suco e derivados. A marca reduziu em 10% o gasto de água, considerando que o recurso natural é seu principal ingrediente, além de ser utilizada para o resfriamento, lavagem e enxágue em suas inúmeras fábricas. Esse dados foram divulgados no Relatório de Sustentabilidade da Coca-Cola Enterprises (CCE) 2013.

Além disso, a multinacional informa ter reduzido em 15% a emissão de carbono durantes as operações. Com isso, a companhia foi incluída no Índice de Liderança do Carbon Disclosure Project, que premia as iniciativas privadas que se destacam na redução de CO2.

Outros exemplos

Já a Nestlé, maior empresa mundial de nutrição, com operações industriais em 83 países, anunciou que desde 1988, até o fim de 2012, o uso de água na multinacional caiu 81%. Isso equivale a 25,8 milhões de m3, capaz de abastecer, por um ano, uma comunidade de 350 mil habitantes. Na emissão de carbono, a redução foi de 63%. A marca também tem realizado um projeto para reutilizar suas garrafas de água mineral, mas esta ação está em desenvolvimento e deve ser restrita às escolas, segundo o edieWater.

Já a fabricante de bebidas Ambev informou ter reduzido o consumo de água de sua produção em 36%, por meio da reutilização da matéria-prima nos últimos dez anos. Ao final do segundo semestre de 2002, a companhia tinha um índice de consumo médio de 536 litros de água para cada 100 litros de produção. Em 2012, a quantidade usada era de 340 litros para produzir obter o mesmo resultado, noticiou a Exame.

A Bacardi melhorou sua eficiência de água em 11% durante o ano de 2012 em relação a 2011, com medidas de conservação de água, equipamentos eficientes e reciclagem do recurso, foram poupados 1,6 milhões de litros em 2012.



Problemas no meio ambiente e as Olimpíadas

Preparar-se para uma Olimpíada é uma tarefa árdua tanto para os atletas quanto para o pais que sediará o evento. O treino em locais com problemas ambientais dificultam o desempenho dos esportistas e impedem a realização adequada das provas.

Esta é uma realidade encontrada em alguns lugares do Rio de Janeiro. A Lagoa Rodrigo de Freitas por exemplo, local que abrigará as provas de remo e canoagem, ficou coberta por uma camada de 72 toneladas de peixe morto em virtude de poluição e falta de saneamento básico da capital fluminense. Além da contaminação e da sujeira que impedem a movimentação na água, o mau cheiro também atrapalhou atividades ao entorno da lagoa.
  

Foto: Marcelo Sayão/Efe



A Baía de Guanabara, que será palco das provas de vela, também sofre com a poluição.

Outra situação preocupante é a do campo escolhida para as provas de golfe. Em fase de preparo para as competições, o espaço encontra-se em uma área abandonada que já abrigou uma mina de areia, que degradou o local.

Fonte: Blog Planeta Água

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sorocaba vai plantar uma árvore para cada carro vendido

A partir deste mês de junho, as concessionárias de veículos da cidade de Sorocaba, localizada a cerca de 90 km da capital paulista, serão obrigadas a plantar uma árvore para cada carro zero que for vendido no município.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente ficará responsável por indicar as espécies, o tamanho das mudas e o local de plantio às empresas, que deverão comprar e plantar as árvores, além de fazer a manutenção das plantas. A ideia é que a iniciativa ajude a sequestrar do ar o dióxido de carbono emitido pelos carros.

O projeto Um Veículo, Uma Árvore já havia sido aprovado pela Câmara Municipal de Sorocaba em 2008, mas foi lançado apenas nesta segunda-feira (03), após acordo entre o governo e as 30 concessionárias de veículos que atuam na cidade.

Para marcar a data, foi realizado plantio simbólico de 50 mudas de árvores no Parque dos Ipês, localizado no Jardim Santa Marina, na zona norte do município.


Fonte: Planeta Sustentável 

Programa Caminhos da Reportagem mostra preservação ambiental em Fernando de Noronha

Morar em Fernando de Noronha é como estar em permanente aula de preservação ambiental. Descoberto pelo navegador italiano Américo Vespúcio em 1503, o arquipélago, que fica a pouco mais de 500 quilômetros do Recife, é um distrito administrado pelo estado de Pernambuco desde 1988. O nome vem do financiador da expedição que levou Vespúcio até o local. Fernão de Loronha (também chamado Fernando de Noronha, corruptela de Fernão de Loronha, seu verdadeiro nome) era um fidalgo português que, depois, recebeu o conjunto de ilhas como capitania hereditária.



Nessa espécie de paraíso, localizado no meio do Oceano Atlântico, vivem pouco mais de 2 mil pessoas. Todas elas, na ilha principal, Fernando de Noronha, que tem extensão territorial de aproximadamente 17 quilômetros. Com vários projetos de preservação ambiental em curso e também de pesquisas sobre a vida marinha, sendo o mais conhecido o Tamar, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), foi nesse arquipélago que o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, desembarcou para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado ontem (5).

Hoje (6), às 22h, o passeio será pelas praias, baías, ilhas e a enseada do conjunto de ilhas. Tartarugas marinhas, golfinhos rotadores, barracudas são algumas espécies com que se depara o visitante e que poderão ser vistas no programa. O turismo, com forte viés ambiental, é a principal atividade econômica. Todos os meses, Fernando de Noronha recebe, em média, 2 mil turistas.

A pesquisa é outra atividade importante desenvolvida no arquipélago que, no passado, atraiu cientistas ilustres. Em 1832, por exemplo, o naturalista Charles Darwin, pai da Teoria da Evolução das Espécies, esteve lá, onde estudou sua grande biodiversidade. Artistas também se encantaram com as belezas da ilha. No século 19, o pintor Jean-Baptiste Debret, a caminho do Rio de Janeiro, avistou o Morro do Pico e resolveu aportar para fazer um registro da paisagem.

No entanto, preservar uma riqueza biológica de tal dimensão significa a imposição de restrições. Nos 26 quilômetros quadrados do arquipélago, formado por 21 ilhas, não é em qualquer lugar que se pode morar. O Parque Nacional Marinho, criado em 1988, ocupa 70% do território e os 30% restantes fazem parte de uma Área de Proteção Ambiental (APA) estadual. Só 10% da APA podem ser usados como espaço urbano.

Essa divisão ocorre para preservar ao máximo a ilha. Na APA, podem-se ter áreas de lazer, comércio e casa. Mas é justamente a necessidade de preservação que torna a vida dos habitantes um manual com várias regras. Para tudo, é preciso autorização, conforme determina o plano de manejo. Como tudo no arquipélago pertence à União, as pessoas vivem em suas casas em regime de concessão.

Qualquer ação de um morador que possa ter impacto ambiental precisa de permissão, até mesmo a troca de um vaso sanitário. O empresário Cesário Martins da Costa contou, em entrevista ao Caminhos da Reportagem, que, depois de quatro anos com o vaso de seu banheiro quebrado, até hoje não recebeu autorização para consertar a peça. “Quebrou a tampa aqui e eu fui comprar lá no armazém. Não pode. Só com autorização da administração. Me pediram foto, nota fiscal da descarga, mas como eu já tenho isso aqui [o banheiro] há oito anos, não tenho mais a documentação”, relata.

Na área de saúde, a limitação não se resume ao fato de haver um único hospital. A equipe de saúde alega que a unidade não tem condições técnicas para emergências em caso de um parto complicado, por isso bebês não nascem mais em Fernando de Noronha. Recentemente, a mulher de Cesário, Laura Ramos da Silva Costa, deu à luz uma menina no Recife. Aos sete meses de gestação, ela foi fazer um ultrassom e o funcionário da companhia aérea, na hora do embarque de volta para Fernando de Noronha, chamou-a dizendo que Laura não tinha autorização da administração para voltar.

Laura conta que sofreu pressão bem antes disso. “Quando chegou um determinado tempo, eles não me respeitaram. Não parava o telefone, eles me perseguiam no trabalho, eles vinham aqui em casa, amanhecia o dia, tinha alguém aqui. À tarde, eu não podia dormir que tinha alguém na porta querendo falar comigo, entregar um papel”, revela.

A geração de energia elétrica, o abastecimento de água e a destinação do lixo são também questões que precisam ser administradas com cautela. A maior parte da energia que abastece a ilha é gerada por óleo diesel, de uma usina termelétrica, mas há também duas turbinas eólicas e placas de aquecimento solar. A água doce é limitada e açudes ajudam no abastecimento. Também são usados dessalinizadores. Mas nem sempre essas iniciativas são suficientes. Parte do lixo é reciclada para uso como adubo. O resto é prensado e volta para o continente de navio.

Em 2001, o arquipélago foi tombado pela Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, como Sítio do Patrimônio Mundial Natural. Noronha foi cedido à União em 1938 para a instalação de um presídio político. De 1942 a 1988, a ilha foi administrada por militares, até ser reintegrada ao estado de Pernambuco, pela Constituição.

O Caminhos da Reportagem vai ao ar às 22h de hoje, na TV Brasil, canal 2 da TV aberta em Brasília e canal 16 pela NET.

Por: Lana Cristina

Fonte: Agência Brasil 

"Mudanças Climáticas e Biodiversidade: O Diálogo Federativo e a Paradiplomacia"



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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Entenda a diferença entre preservação e conservação


Para muita gente pode parecer a mesma coisa ou causar alguma confusão. Mas os dois conceitos são discutidos há muito tempo e formam duas correntes ideológicas distintas no que diz respeito à relação do homem com a natureza.

Na segunda metade do século XIX, iniciou-se uma tendência mundial de criação de áreas naturais protegidas como resposta aos efeitos destrutivos que nosso modelo de sociedade causa aos meios naturais. Com o passar do tempo, no entanto, uma questão igualmente importante tornou-se foco de disputas e posicionamentos distintos sobre essas áreas: elas podem ou não ter presença humana?

Os preservacionistas defendem que as áreas naturais não devem sofrer interferência da ação humana. O maior expoente dessa corrente foi o naturalista John Muir, que ficou conhecido pelo seu “deslumbramento” pela natureza. Para ele, o natural é algo que prescinde da ação e ocupação humana, por isso deve se manter intocado. Essa corrente tende a compreender a proteção da natureza independentemente do interesse utilitário e do valor econômico que possa conter.

Já os conservacionistas defendem a possibilidade de manejo sustentável dos recursos naturais. Por volta de 1940, o cientista e ecologista Aldo Leopold, precursor da Biologia da Conservação, propôs um manejo que visasse maior proteção do que a ‘intocabilidade’, o que na época foi inovador. Para ele, na conservação a participação humana precisa ser de harmonia e sempre com intuito de proteção.

Segunda Suzana Pádua, em sua coluna no site O Eco, a inclusão das necessidades sociais tem sido uma constante nos movimentos ambientalistas, que têm incluído alternativas de renda que visam a melhoria da qualidade de vida humana com práticas que enfocam e valorizam a natureza local. “Esta abordagem resulta da impossibilidade e da injustiça de se pensar em conservar espécies e ecossistemas ameaçados, quando as condições de humanas são indignas. Com base nesse novo pensar surgiu o termo ‘socioambiental’, onde o social e o ambiental são verdadeiramente tratados de maneira integrada”.



Fonte: Superinteressante 

Soluções sustentáveis são levadas cada vez mais em conta pelos brasileiros

Moradores de um edifício residencial em Brasília conseguiram uma economia de mais de mil reais por mês. Depois de descobrir uma caixa d’água que estava desativada há anos, a síndica do prédio observou a quantidade de água que escorria da calha da cobertura quando chovia e se perdia na rua.

“Vi que caía muita água. Como queria fazer um jardim, decidi usar essa água para irrigação”, contou Vanda Maria Ramos. Segundo ela, a obra foi muita rápida e simples. “Tive que chamar um eletricista para colocar uma bomba para captação da água e um pedreiro fez o buraco em volta do prédio, levando a tubulação até a caixa d’água”, explicou.

Segundo Vanda Maria, enquanto a conta de água dos prédios vizinhos que fazem irrigação de jardim ultrapassa quatro mil, a fatura mensal do edifício que administra não chega a três mil reais.

O retorno desses investimentos, como o aproveitamento de água, energia solar e outras medidas ambientalmente sustentáveis, é levado cada vez mais em conta pelos brasileiros.  Especialistas ambientais e da construção civil acreditam que os gastos na obra se pagam entre seis meses e um ano com a economia que é feita, por exemplo, na conta de água ou energia elétrica.

As placas de aquecimento solar (fotovoltáicas) têm sido cada vez mais usadas no país, principalmente para o aquecimento da água de chuveiro. Marcos Casado, diretor técnico e educacional do Green Building Council no Brasil, organização internacional de estímulo às construções verdes que emite certificações de construções sustentáveis em várias partes do mundo, acompanha o mercado há quase sete anos.

Segundo ele, os custos com esse tipo de construção já chegaram a ser 30% mais caro do com obras tradicionais. Casado ressaltou que hoje gasta-se, em média, 5% a mais do que em um empreendimento comum e esse custo inicial se viabiliza pela redução de custo operacional nas edificações.

A maior oferta de produtos e tecnologias oferecidas pelo mercado resultou no barateamento dos custos no decorrer dos anos. Marcos Casado disse que a redução no preço final do empreendimento é reflexo, também, do maior número de unidades produzidas.

O Ministério do Meio Ambiente disponibilizou uma cartilha em sua página na internet, com dicas de medidas que podem ser adotadas por qualquer cidadão. Entre essas informações estão, por exemplo, o posicionamento solar, a manutenção de vegetação nativa para o equilíbrio térmico e os sistemas de reaproveitamento de água da chuva.

O Rio de Janeiro é o segundo estado com o maior número de certificações em andamento no país - são 134 projetos em andamento e 12 empreendimentos certificados. São Paulo está em primeiro lugar, com 419 projetos que aguardam a certificação e outros 75 empreendimentos certificados.

De acordo com o GBC Brasil, os estados que mais investem em empreendimentos sustentáveis são os que têm maior participação de profissionais em cursos de especialização nesse tipo de obra. A organização capacita diversos especialistas do setor a partir de um programa que já formou mais de 45 mil profissionais em cursos realizados em 20 cidades do país.

Fonte: Ciclo Vivo

Telhados verdes ajudam a preservar biodiversidade em áreas urbanas


A eficiência dos telhados verdes para o controle da temperatura interna e global já são bastante conhecidos. Agora, um grupo de pesquisadores norte-americanos decidiu estudar o seu impacto na biodiversidade, até então um mistério.

Os cientistas fazem parte de quatro instituições: Barnard College, Columbia University, Fordham e da Universidade do Colorado. Em seus estudos, os pesquisadores perceberam que os jardins plantados em telhados podem suportar espécies diferentes dos jardins localizados ao nível da rua.

O grupo começou a fazer testes em 2011 e, desde então, foram analisadas as composições do solo em dez telhados verdes espalhados por cinco distritos de Nova York. Para mensurar as diferenças, eles também coletaram amostras de parques localizados nas proximidades dos telhados verdes.

A principal divergência entre os cenários é a presença massiva de fungos nos “jardins suspensos”. Conforme publicado no site “The Atlantic Cities” a principal descoberta foi a presença de 109 espécies diferentes de fungos nos telhados. Apesar de parecer estranho, esse é um dos pontos positivos dessas áreas verdes, pois contribui para a biodiversidade em meio às cidades.

Outro benefício percebido pelos pesquisadores é a relação com os poluentes. Nos parques analisados, os níveis de micróbios e metais presentes foi considerado alto, isso pode tornar as hortas urbanas cultivadas nesses locais impróprias para o consumo. Esse é um problema que os cultivos nos telhados não têm.

Essas áreas verdes também atraem diversas espécies. Os insetos são os mais comuns, mas existem casos de animais maiores, como répteis, morcegos e diversas aves. Um caso curioso ocorreu em Brighton, no Reino Unido. Gaivotas e cervos acabaram destruindo parte da grama do telhado em busca de comida. Uma grande coruja e uma águia dourada foram usadas para espantar esses animais.


Fonte: Ciclo Vivo 

Ônibus elétrico pode ser recarregado em 15 segundos

Uma nova tecnologia testada em Genebra, na Suíça, promete trazer grande evolução ao transporte público. O projeto apelidado de TOSA planeja ônibus elétricos que não precisam ser conectados às linhas de transmissão e são recarregados em 15 segundos.

A novidade é fruto de um trabalho entre a ABB, empresa que atua na área de tecnologia de automação de energia, juntamente com a TGP, que controla o transporte público na cidade suíça, com o Gabinete para a Promoção da Indústria e Tecnologia e com a concessionária local de energia, Genebra SIG.

O sistema será implantado pela primeira vez em um ônibus com capacidade para carregar até 135 passageiros. A recarga é feita através de um mecanismo automático de carregamento rápido. Dessa forma, as baterias são preenchidas sempre que o ônibus faz uma parada de 15 segundos nos pontos de ebarque e desembarque de passageiros.

“Este projeto vai pavimentar o caminho para uma mudança que deixará o transporte mais flexível, melhorando a infraestrutura, o custo benefício e, ainda, reduzirá a poluição e o ruído”, explicou Claes Rytoft, chefe de tecnologia da ABB.

O TOSA (Sistema de Alimentação Otimizado para Trólebus) é considerado uma solução com emissão zero de carbono, pois a energia utilizada é proveniente de fonte hidrelétrica, considerada pela ONU, uma opção limpa. A proposta é que a carga seja feita de maneira tão rápida que não interfira nos horários habituais dos ônibus. Além disso, o sistema deve melhorar o visual da cidade, por descartar a necessidade da conexão com as linhas elétricas, normalmente ligadas aos trólebus.

De acordo com a ABB, a cada 15 segundo que o ônibus permanece sob o equipamento de recarga rápida, são aumentados 400 quilowatts em seu reservatório. Para completar a carga, no final do trajeto o ônibus permanece durante quatro minutos parado em um dos pontos equipados com o sistema para finalizar a recarga.


Fonte: Ciclo Vivo 

Floresta 'invade' Avenida Paulista no Dia Mundial do Meio Ambiente

Entre os dias 5 de junho e 20 de outubro o movimentado Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, cede seu espaço para a montagem de uma verdadeira floresta. A instalação Natureza Viva tem entrada gratuita e será criada em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, reunindo elementos como árvores, vegetação, parasitas, cipós e pedras, além da participação do público.

A estrutura de 16 metros quadrados conta com um espaço tridimensional e interativo. Os vistantes podem participar de ações no interior da obra e apreciar os sons e as luzes acionados pelo movimento e contato do corpo com os objetos.

Para deixar a experiência ainda mais real, os frequentadores devem tirar os seus sapatos logo na entrada. Na sequência, são convidados a abraçarem uma árvore e têm como resposta o canto de pássaros. Ao continuarem a caminhada, os frequentadores se deparam com outros sons vindos da água e das profundezas da terra.

Para abrir o evento, a fundação SOS Mata Atlântica irá distribuir duas mil mudas de Ipê nesta quarta, 5. A instalação é uma obra inédita do artista e cenógrafo Silvio Galvão e uma iniciativa do Conjunto Nacional em parceria com o Núcleo de Economia Criativa da Associação Paulista Viva, que tem como objetivo levar ao público da metrópole um pouco do encanto da natureza.

NATUREZA VIVA

Onde: Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073 - Bela Vista - São Paulo - SP
Data: 05/06 a 20/10
Horário: 10h às 23h
Entrada gratuita


Fonte: Planeta Sustentável 

Curso Critérios de Projeto e Operação de Estação de Tratamento de Água de Ciclo Completo


terça-feira, 4 de junho de 2013

Cinema ao ar livre tem filmes com temática ambiental em São Paulo


Nos dia seis e sete de junho, às 20h, a Praça Victor Civita exibirá a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.  A programação faz parte da terceira edição da Virada Sustentável, que acontece entre os dias seis e nove de junho em diferentes locais de São Paulo.

Para as apresentações na Praça foram selecionados os longas Deus Salve o Verde (God Save The Green, 2012), produção italiana dirigida por Michele Mellara e Alessandro Rossi, e o filme canadense Rios Perdidos (Lost Rivers, 2012), de Caroline Bâcle.

A primeira produção retrata a realidade da maioria das pessoas que deixa o campo e migra para os subúrbios das cidades em busca de novas oportunidades. Nesse cenário, a evidente transformação antropológica, que vem aumentando globalmente, retrata pastores e agricultores se adaptando à vida urbana. Entre arranha-céus, subúrbios anônimos e favelas, renasce a necessidade do homem trabalhar a terra. Sentimentos antagônicos ressurgem, desequilibrando ritmos e deveres na vida urbana destes personagens. A narrativa flui por caminhos que levam a possibilidades inovadoras e colocam em evidência: o último jardim em uma das periferias mais movimentadas de Casablanca (Marrocos), o cultivo hidropônico em Teresina (Brasil), hortas comunitárias em Berlim (Alemanha), a produção de vegetais dentro de sacos em uma das favelas de Nairobi (Quênia) e jardins suspensos em Turim e Bolonha (Itália).

O filme Rios Perdidos aborda o universo das cidades industriais com rios que fluíam sem a intervenção do homem, mas, por conta da evolução desenfreada da metrópole, viram suas margens ocupadas por casas e edifícios. Dessa forma, esses recursos naturais, ao longo das últimas décadas, acabaram escondidos, soterrados – ou pior, uniram-se às redes de esgoto, tornando-se meios de transmissão de doenças. Diante desse lúgubre cenário, o longa conduz o espectador a uma aventura no submundo urbano, pontuado por esgotos, túneis e galerias. Assim, nesse universo literalmente underground, é possível redescobrir a história desses rios perdidos ao mergulhar em mapas de arquivos e ir ao subterrâneo com exploradores urbanos clandestinos.

Fonte: CicloVivo

Aprenda a fazer uma embalagem de presente com caixa de leite para o Dia dos Namorados


O Dia dos Namorados está se aproximando, e, se você não abre mão de ser sustentável na hora de agradar o seu par, o Portal CicloVivo ensina como fazer uma embalagem usando uma caixa de leite, material que costuma ter como principal destino o lixo. Além de ecologicamente corretas, as sacolas de presente feitas com caixas de leite são totalmente personalizáveis e podem ser cobertas com tecidos que já estão envelhecidos.

Materiais necessários:

  • 1 caixa de leite
  • Tecido (ou algum pedaço de pano antigo, retalhos etc.)
  • Fita colorida
  • Feltro
  • Cola branca
  • Cola quente


Modo de fazer

Depois que a caixa de leite estiver limpa e seca, passe cola branca e cole o tecido ou os retalhos na embalagem. Na parte inferior e superior da caixa, sempre deixe uma sobra, que deverá ser dobrada, no formato de uma embalagem de presente. Cole uma camada de feltro na parte de baixo da caixa, para aumentar a sustentação e dar maior suporte à embalagem.

Para as alças, separe dois pedaços de fita colorida, passe cola quente nas pontas e cole na embalagem, pressionando para fixá-las bem.


Depois que a embalagem estiver seca, aperte as dobras laterais da caixa com as mãos. Sem a sustentação lateral, a caixa de leite ganha as mesmas dobras de uma sacola. 

Com informações do blog Passo a Passo -Recicla e Decora.

Fonte: CicloVivo