quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Nova Diretoria da ABES-SP assume para o Biênio 2013/2015



Presidida por Alceu Guérios Bittencourt, a nova diretoria da seção paulista da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, assumiu os trabalhos para o biênio 2013-2015. Em solenidade realizada na noite de 6 de agosto, no Centro Britânico Brasileiro, a chapa formada com o lema “Saneamento, Meio Ambiente e Cidadania” recebe a incumbência de alinhar os interesses dos profissionais associados ao desafio de implementar os paradigmas da atual política de saneamento no estado de São Paulo.
O engenheiro Alceu Guérios Bittencourt foi eleito e, junto aos demais membros dos conselhos Consultivo, Diretor e Fiscal foi prestigiado na cerimônia de posse por Marco Antônio Mroz, Secretário Adjunto de Saneamento e Recursos Hídricos; Dante Ragazzi Pauli, presidente da ABES-DN; Carlos Roberto dos Santos, representando Otávio Okano, presidente da CETESB; Dilma Seli Pena, presidente da Sabesp; presidentes das nove subseções estaduais e por outras personalidades e autoridades das principais instituições ligadas às questões de saneamento e ambientais.
Bittencourt é Engenheiro Civil, com formação também em Administração de Empresas, atual diretor da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos - Cobrape. No pronunciamento de posse, ele agradeceu aos colegas da gestão concluída, ao apoio das entidades que contribuem para o sucesso das atividades e dos parceiros pessoais e profissionais. Ele manifestou ainda o interesse por preservar a função da ABES como agente de institucionalização do setor de saneamento. Enfatizou a importância da ABES como entidade que congrega profissionais das mais diversas formações para o aprimoramento do setor e a necessidade de investimento nos jovens profissionais.
O novo presidente comentou sobre o desafio de administrar os contrastes, já que ao mesmo tempo em que a experiência brasileira é convocada pelo Banco Mundial para colaborar em programas de saneamento em instalação na Ásia, África e América Latina, por oferecer e grandes soluções bem-sucedidas e eficientes, por outro lado esbarra na defasagem tecnológica, em comparação com países mais desenvolvidos, nas dificuldades de financiamento de projetos, além da própria desvalorização do serviço, dando como exemplo a recente manifestação dos moradores da comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, que pediram esgotos em lugar de teleféricos.
A ABES, com quase 50 anos de atuação, é a mais antiga entidade representativa de profissionais e empresas do setor de saneamento e meio ambiente no Brasil, sendo a seção estadual a de maior peso numérico. Tem o papel fundamental na discussão das grandes questões do setor que, dos mais complexos entre os serviços públicos de infraestrutura, vive um processo de grandes transformações, quando demanda novas respostas ao mesmo tempo em que convive com problemas antigos, resistentes ao passar dos anos. Diante disso, a principal proposta da chapa eleita é colocar a ABES-SP ativamente no debate das grandes questões do setor, no âmbito do estado e do país, nas diversas instâncias de representação e nas atividades que promover.    

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Emissões de gases poluentes não diminuíram em 2012


O inventário do Programa Brasileiro GHG Protocol, pesquisa desenvolvida pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, mostra que, no ano passado, a emissão direta de gases que provocam o efeito estufa não teve redução efetiva. Foram emitidos 71,6 milhões de toneladas de gás carbônico e houve queda de 35% no total de emissões em relação a 2011, mas isso ocorre porque uma grande organização que participava da pesquisa deixou de publicar seu inventário em 2012.

O programa, que completa cinco anos, conta com a participação de 106 organizações. Entre os setores com maior representatividade, estão a indústria de transformação (35% das organizações), as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11%), a eletricidade e o gás (7%), além da construção (7%).

As emissões diretas de gases são as provenientes de fontes controladas pela empresa, como de combustão em caldeiras, fornos, veículos, emissões do processo produtivo, emissões de sistemas de ar condicionado e refrigeração.

O levantamento traz também o volume de emissões indiretas de energia adquirida, provenientes da aquisição de energia elétrica e térmica. Essas emissões ocorrem fisicamente no local onde a energia é produzida, mas são de responsabilidade indireta da organização que a consome. No ano passado, a emissão foi de 4,8 milhões de toneladas. Em 2011, a mesma fonte havia somado 3,3 milhões de gás carbônico.

Segundo o estudo, o aumento na emissão ocorre em função de recentes decisões do planejamento energético nacional de aumentar a contribuição de fontes não renováveis de energia na matriz brasileira (como termelétricas a gás natural e a carvão). Isso gera um aumento nas emissões de gases associadas ao consumo elétrico.

Um terceiro grupo mostrado pela pesquisa foi o de emissões indiretas, que são as atividades não controladas pela organização, mas que ocorrem em consequência de suas atividades. Nele, foram emitidos 282,9 milhões de gás carbônico em 2012.


Por Fernanda Cruz, da Agência Brasil

Fonte: CicloVivo

Aplicativo no Facebook ajuda a reduzir consumo de energia


Oráculuz é um aplicativo para Facebook que detalha o perfil de consumo de energia elétrica do consumidor residencial e orienta a respeito das vantagens da fonte solar para a autogeração de eletricidade. O aplicativo é fruto de uma parceria entre a Renova Energia e a TR Soluções com a ideia de facilitar o acesso à informação, aumentar a conscientização sobre o tema e sensibilizar para a viabilidade do uso da fonte solar.

“Nosso objetivo é aproximar a energia solar do dia a dia das pessoas e apostamos no Facebook como uma ferramenta de interação para o consumidor de uma geração mais antenada com as demandas ambientais”, afirma Tiago Guimarães, superintendente de comercialização.

Qualquer pessoa pode usar a ferramenta, desde que possua uma conta no Facebook. Basta entrar na página do aplicativo e informar os dados de acesso que o site direcionará para a rede social.

O usuário responde questões sobre seu perfil de consumo, como quais eletrodomésticos ele possui na residência, qual região do país onde o imóvel está localizado. A partir daí, o sistema pode apontar qual a parcela de consumo de cada aparelho, comparar o perfil com o de outras pessoas e até mesmo fornecer dicas para economizar energia com o uso mais consciente dos aparelhos domésticos.

O Oráculuz também mostra que o usuário pode gerar sua própria energia por meio da instalação de painéis fotovoltaicos, pagando, ao fim do mês, somente a diferença entre a energia consumida e a gerada, através do sistema de compensação pela microgeração de eletricidade, recentemente regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A linguagem é simplificada, para facilitar o entendimento de quem não tem conhecimento técnico na área”, comenta Paulo Steele, sócio administrador, da TR Soluções.

Com os dados informados no aplicativo, as pessoas conseguem saber qual a quantidade adequada de placas fotovoltaicas para produzir energia solar em suas casas e o valor a ser economizado mensalmente na conta de luz, com a adoção da microgeração. Assim, é possível saber em quanto tempo o consumidor terá de volta o investimento feito nos painéis.


Para conhecer o Oráculuz clique neste link.

Fonte: CicloVivo  

Artista britânica produz luminárias ecológicas utilizando garrafas PET


Sarah Turner é uma designer britânica conhecida por produzir obras ecológicas feitas a partir de materiais que iriam para o lixo. Uma de suas especialidades é a criação de luminárias de garrafas PET.

As garrafas são coletadas em cafés e residências locais. Após serem recolhidas elas são lavadas e passam por um processo de jateamento. Cada garrafa é cortada à mão e transformada em elementos decorativos com formas complexas, que as deixam totalmente diferentes de sua aparência original.

As luminárias feitas por Sarah têm como intuito minimizar a quantidade de garrafas que iriam parar nos aterros sanitários de maneira criativa.

O atelier da artista está situado em Nottingham, na Inglaterra, e as luminárias ecológicas da designer já foram exibidas em Londres, Milão e Los Angeles.

Todos os produtos são feitos manualmente e estão disponíveis pela internet.

Confira algumas luminárias da artista:

Cola 10

Considerada a assinatura da designer, a luminária Cola 10, é feita à mão e utiliza dez garrafas de Coca-Cola 500ml. Cada uma delas é transformada e colocada em uma base de polipropileno, presas com suas próprias tampas. A artista também criou a Cola 30, que reutiliza 30 garrafas de refrigerante.




Lily

A luminária Lily reutiliza garrafas de dois Litros. Para essa obra a designer utiliza garrafas na cor verde e na cor branca. O efeito quando acessa é espetacular. A luminária tem as versões que utilizam nove ou 12 garrafas.
  


Bluebell

A Bluebell é feita de garrafas de dois litros de água mineral. As garrafas são jateadas, e com isso ganham uma cor azulada e uma textura diferente. Os dois tamanhos são feitos com quatro ou seis garrafas.

 

Daisy

Daisy é feita com 12 garrafas PET de dois litros. As garrafas foram cortadas em anéis de diferentes tamanhos, o que deu um ar retrô à luminária.
   


Oasis

Esta luminária é feita com apenas uma garrafa PET de 500ml. É simples e estilosa. Ela é ótima para ser utilizada como luminária de mesa, em criados mudos.





Fonte: CicloVivo

Narcisa Tamborindeguy vira catadora de lixo em ação


Guaraná Antarctica lança a primeira garrafa 100% reciclada do Brasil, feita totalmente com outras PETs. Para comemorar o sucesso do projeto e incentivar a reciclagem dessas embalagens, a marca se junta à trupe do Pânico na Band para convocar uma celebridade para ser carroceira por um dia, ajudando no trabalho das cooperativas e catadores de lixo.

Para mostrar que todos devem se mobilizar pela causa, no melhor estilo Sandálias da Humildade, o Pânico foi atrás da autointitulada “The Face of Rio” Narcisa Tamborindeguy e a convenceu a assumir a Carroça da Reciclagem.

Ao lado do Carioca e Ceará, também fantasiado de Narcisa, a socialite puxa a carroça pelas ruas de São Paulo coletando todo o tipo de garrafa PET. O percurso termina em uma cooperativa de reciclagem de lixo, onde a carioca entrega todas as garrafas coletadas e ganhou até um diploma de carroceira oficial de Guaraná Antarctica.

A matéria foi ao ar no programa Pânico na Band no último domingo (4). A ação é assinada pela DM9DDB.

Veja fotos:

 



Fonte: AdNews

Cidades de SP são impedidas de transformar lixo em energia


As cidades paulistas de Mogi das Cruzes, Arujá, Biritiba Mirim, Guararema, Salesópolis e Suzano, lutam pela instalação de uma usina de queima de lixo como alternativa a um aterro sanitário, que seria construído em Mogi.  Entretanto, a instalação da usina ainda não foi aprovada. Assim, além de gerar energia limpa, a medida seria uma maneira mais eficiente e menos poluente do que o projeto do aterro de Mogi das Cruzes, criticado por ambientalistas e pela população local.

A solicitação de construção foi negada porque nenhum dos municípios apresentou a tempo o Plano Municipal de Gestão de Resíduos, diretriz fundamental para a construção da usina termelétrica, viabilizada para ser erguida em Mogi – município que preparou o documento, mas não pôde apresentá-lo às autoridades em função do recesso da Câmara Municipal.

A mesma situação ocorreu com Biritiba Mirim, que já possui o Plano de Gestão de Resíduos. Em nota, a prefeitura da cidade disse que o plano foi elaborado e concluído, e aguarda apenas o retorno do  recesso da Câmara Municipal para as devidas providências. As demais cidades não concluíram o Plano Municipal de Gestão de Resíduos, e enviariam o lixo produzido para o aterro de Mogi das Cruzes.

Na última quarta-feira (31), os integrantes do Movimento Aterro Não, Usina Sim organizaram uma reunião com a presidente da Sabesp, Dilma Pena, pedindo esclarecimentos sobre a realização do projeto. "A presidente aguarda a elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Ela deixou bem claro que, por causa disso, o projeto para implantação da termoelétrica em Mogi não avançou”, afirmou ao G1 Sílvio Marques, que esteve na reunião.

Coordenado pela empresa Queiroz Galvão, o projeto de construção do aterro sanitário em Mogi das Cruzes teve início em 2003. A população local se mobilizou para evitar a construção do depósito de resíduos, chegando a criar uma lei de iniciativa popular. O projeto não recebeu licenciamento ambiental por causa de inviabilidade.


Fonte: CicloVivo

Escolas estaduais de SP ensinarão alunos sobre consumo sustentável

Convênio firmado entre Procon-SP e governo estadual terá capacitação de professores


  
No dia 29 de julho foi assinado um termo de convênio entre a Fundação Procon-SP e o governo estadual para que professores da rede pública recebam capacitação de conteúdo sobre uma temática bem importante: o consumo sustentável.

O objetivo da iniciativa, segundo o Procon, é auxiliar a formação de professores sobre a necessidade de se repensar o consumo, "oferecendo instrumentos práticos para que possam trabalhar com seus alunos, auxiliando na formação de consumidores conscientes e responsáveis, capazes de reconhecer e planejar as relações de consumo e atuar de forma crítica, refletindo sobre seu papel e as consequências de suas escolhas em nível individual e coletivo".

Na prática, as cerca de cinco mil escolas estaduais existentes hoje irão receber visitas de técnicos do Procon, que capacitarão os educadores. Além disso, as 91 diretorias regionais de ensino receberão um kit, que conta com dez vídeos (DVD) sobre os mais diversos temas de consumo, como vida financeira, alimentos, saúde e segurança e produtos e serviços; e outros três livros: Manual do Multiplicador, Caderno de Atividades e um Código de Defesa do Consumidor para Educadores.

Ainda não há uma data oficial para que os mais de quatro milhões de alunos da rede pública paulista de educação comecem a ser impactados pelo convênio.


Para saber mais sobre reciclagem, clique aqui.

Fonte: eCycle

Livro infantil em forma de aplicativo para tablet mistura interação e conectividade para ensinar crianças

Baseado em um conto fantasioso, o aplicativo explica temas como sustentabilidade, culturas e aquecimento global para crianças
  


A interatividade digital e a conectividade estão sendo cada vez mais inseridas no cotidiano de todos, inclusive das crianças. Um livro infantil estático pode se tornar algo interativo com a ajuda da tecnologia.

Foi essa a ideia do diretor-executivo e fundador da Tank& Bear, o finlandês Anders Sandell. Ele escreveu e criou o livro-aplicativo The Jorgits and The End of Winter. Esse aplicativo conta a história de um grupo de alienígenas chamados Jorgits que acreditam que seu planeta natal, Joerg, está ficando muito frio e, por isso, eles decidem fazer uma jornada rumo a um planeta mais quente.

Descobrem um planeta “próximo”, a Terra, que está rapidamente se aquecendo. Eles decidem viajar até o Havaí, mas, durante a expedição, ocorre um acidente com a nave espacial e eles acabam aterrissando em Helsinki, na Finlândia, em pleno inverno.

O objetivo do aplicativo é que o usuário interaja com a história por meio das animações, paisagens sonoras, mapas, páginas de personagens, “caça ao tesouro” e ainda desfrute das 50 ilustrações originais.


Trata-se de uma aventura audiovisual educativa que, ao longo das páginas, explica temas como sustentabilidade, culturas de diferentes povos e aquecimento global de uma maneira didática e simples, que pode ser usada nas escolas, por exemplo.

Para manter o usuário ligado na história, foi utilizada uma trilha sonora feita por músicos da Indian Sonic Research Organization. Outro recurso utilizado foi o das mídias sociais integradas, em que cada personagem Jorgit que aparece na história teve uma conta criada no Twitter para interagir com os leitores. Eles postam pequenos textos sobre coisas que os preocupam, apontando informações extras sobre a história aos usuários.

Esse livro-aplicativo demorou dois anos para ser ilustrado. Depois de pronto, foi lançado no Kickstarter, em 2012, e conseguiu, em cerca de um mês, arrecadar o dinheiro suficiente para ser viabilizado. Agora, está disponível por cerca de R$ 13 neste link.

Confira o vídeo abaixo com o trailer do The Jorgits and TheEnd of Winter:



Imagem principal: BrainStorm9

Fonte: eCycle

Como jogar fora óleo automotivo usado ou vencido?

Além de danos à saúde, o óleo lubrificante pode gerar impactos negativos irreversíveis ao meio ambiente
  


Todo bom motorista sabe, trocar óleo do carro é necessário e muito importante! Mas você imagina para onde vão os lubrificantes usados depois daquela "geral" no mecânico? Segundo a Agência Nacional do Petróleo, pelo menos 30% do óleo lubrificante que chega às oficinas deveria ser devolvido às refinarias para o reaproveitamento.

A importância de reciclar o óleo lubrificante usado ou contaminado vai muito além das vantagens econômicas. O motivo mais importante de efetuar um descarte correto é evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. O seu manuseio despreocupado acarreta inúmeros danos à saúde.

Por vir do petróleo, o óleo já é tóxico e, geralmente, contém diversos tipos de aditivos que, em altas concentrações, potencializam seus efeitos contaminantes. Tudo isso sem contar que o manuseio incorreto do óleo lubrificante, além de carregar essa carga original, gera compostos perigosos para a saúde e o ambiente, tais como dioxinas, ácidos orgânicos, cetonas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Ele também contém elementos tóxicos, como cromo, cádmio, chumbo e arsênio, oriundos da fórmula original ou absorvidos do próprio motor do equipamento.

Esses contaminantes são, em sua maioria, bio-acumulativos (permanecem por longos períodos no organismo) e causam diversos problemas graves de saúde, como mostrado no quadro abaixo:




Assim como danos à saúde das pessoas que entram em contato direto com o resíduo, o óleo também tem grande poder de destruição quando é descartado incorretamente no ambiente, causando danos irreversíveis.

O óleo lubrificante usado ou contaminado, por não ser biodegradável, leva dezenas de anos para desaparecer na natureza. Quando vaza ou é jogado no solo, inutiliza-o, tanto para a agricultura, quanto para edificações, matando a vegetação e os micro-organismos e destruindo o húmus, além de causar a infertilidade da área, que pode se tornar uma fonte de vapores de hidrocarbonetos.

Quando dispensado no solo, a substância pode atingir o lençol freático, danificando os poços da região de entorno. Um litro de óleo lubrificante pode contaminar um milhão de litros de água. Além disso, se jogado no esgoto, ele irá comprometer o funcionamento das estações de tratamento de água, chegando, em alguns casos, a causar a interrupção do funcionamento desse serviço essencial.

Quando queimados (o que é ilegal e constitui crime), os óleos lubrificantes usados ou contaminados causam forte concentração de poluentes num raio de dois quilômetros Também ocorre a geração de uma grande quantidade de particulados (fuligem), produzindo precipitação de partículas que, literalmente, grudam na pele e penetram no sistema respiratório das pessoas.

Fique atento

É importante certificar que a sua oficina não descarte o óleo de forma inadequada. Reaproveitar o lubrificante do motor é muito comum. Na refinaria de Sete Lagoas, são reciclados dois milhões de litros de óleo por mês. Fique ligado, essa conta também é sua!

Fonte: APROMAC


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Aquecimento global pode fazer águas-vivas dominarem o oceano

Britânicos relacionam aumento de águas-vivas no 
oceano com a elevação das temperaturas. | Foto :Sebastian Anthony/Flickr
A elevação das temperaturas do planeta, as alterações climáticas, a poluição e a pesca excessiva são fatores que vêm aumentando o número de águas-vivas nos oceanos e nas praias do mundo todo. A conclusão foi apontada pelo instituto britânico Marine Conservation Society (MCS), que relacionou as temperaturas mais quentes nos oceanos com o aumento da observação de águas-vivas nos ecossistemas marinhos, principalmente no Reino Unido.

De acordo com Peter Richardson, diretor do programa de biodiversidade da MCS, a combinação destes fatores causados pelo homem está totalmente ligada ao aumento da aparição das águas-vivas no planeta. “Há algumas provas de que o número de águas-vivas está aumentando em vários locais do mundo, ainda que alguns cientistas acreditem que este número aumente e diminua a cada 20 anos”, explicou Richardson.

A instituição britânica acredita que as águas-vivas assumam a função de indicadores da qualidade dos oceanos. O problema é que, em maior frequência em alto-mar, estes animais podem atrapalhar a atividade pesqueira; já nas praias, a aparição das medusas coloca em risco a segurança dos banhistas.

Para aprimorar o estudo sobre as águas-vivas que aparecem nas praias britânicas, o instituto criou um programa para incentivar os banhistas a registrarem as observações dos animais nas praias. A ação também deixa claro que é necessário manter a distância das águas-vivas.

Em maio deste ano, uma espécie de medusa australiana foi encontrada por pescadores na praia de Itaguá, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. A aparição da água-viva vinda da Oceania deixou a comunidade científica em alerta – e o animal foi direcionado ao Aquário de Ubatuba, que analisou os hábitos e o desenvolvimento da espécie.


Fonte: Ciclo Vivo 

Tetos de ônibus são transformados em áreas verdes na Espanha


Criado pelo paisagista espanhol Marc Grañen, o premiado projeto Phyto Kinetic tem por objetivo cobrir com plantações a parte superior dos ônibus. Utilizando materiais leves de jardinagem, o paisagista constrói áreas verdes itinerantes que ajudam a purificar o ar das metrópoles e ainda aproveitam o espaço livre, que geralmente é desperdiçado. A iniciativa já é praticada em Girona, cidade que faz parte da Catalunha.

Grañen desenvolveu o projeto com a ajuda de seus filhos. Para compor os jardins superiores, o paisagista estuda as características das plantas e cria um habitat ideal a partir de seus esboços, adaptando os vegetais à superfície dos veículos. Por enquanto, as instalações contam apenas com plantas ornamentais, mas a intenção é levar ervas aromáticas e outras hortaliças para os tetos dos ônibus.

A sustentabilidade é o principal recurso de manutenção das instalações verdes: assim, por meio de um sistema de reaproveitamento, a água produzida pelo ar condicionado dos ônibus é utilizada para irrigar as plantas da parte superior. Quando a refrigeração interna está desativada, o jardim pode ser regado manualmente.

As plantações na parte superior dos ônibus utilizam materiais de jardinagem de baixo impacto e a estrutura é sustentada por arames. Primeiramente, Grañen projeta a área. Depois, constrói os jardins por camadas: a base é uma manta que tem uma espuma hidropônica, material leve e muito eficiente para o desenvolvimento das plantas, que pode ser encaixado diretamente no teto. Em cima desta manta, são plantados os vegetais que vão formar o jardim. Veja a instalação do projeto no vídeo abaixo:

  
Por enquanto, o Phyto Kinetic começou a ser implantado apenas nos ônibus de uma companhia de turismo ecológico, mas a ideia é expandir o projeto o mais rápido possível, dando vida aos espaços móveis abandonados. De acordo com o paisagista, se a frota de ônibus de Nova Iorque aderisse ao projeto, seriam gerados cerca de cem mil metros de áreas verdes, capazes de melhorar a qualidade do ar na megalópole norte-americana.


Fonte: CicloVivo

Chineses trocam garrafas PET por passe livre em metrô de Pequim


Se o passe livre é uma realidade ainda distante nos principais centros urbanos do Brasil, do outro lado do mundo a situação é bem diferente: em Pequim, os habitantes já podem pagar suas passagens de metrô com garrafas PET. Até agora, foram instalados postos de troca nas estações de Jinsong e Shaoyaoju, mas o objetivo é levar a iniciativa a todas as paradas de metrô e aos pontos de ônibus da capital chinesa.

As estações que participam da ação sustentável receberam quatro máquinas, responsáveis por  coletar as garrafas plásticas. Nos equipamentos, cada exemplar reciclado equivale a um valor tabelado, que vai desde 15 centavos de dólar a 50 centavos da mesma moeda. Assim, com até quinze garrafas, o usuário poderá se locomover por todas as oito linhas e as 105 estações disponíveis.

Depois de coletado pelas máquinas, o material reciclável é enviado a uma central de processamento, em que o plástico assume outros fins de uso. De acordo com o portal Veoverde, a ação ainda está em fase de testes, e, se tudo der certo, os criadores têm a ambição de levar o projeto para os pontos de ônibus de todo o país.

O incentivo às viagens de transporte coletivo na capital chinesa é fundamental, uma vez que o país apresenta um dos mais preocupantes índices de poluição do mundo, causado pela atividade industrial e pelo trânsito massivo. Além disso, há mais de dois anos, o governo chinês anunciou que tem o objetivo de reciclar 70% dos resíduos produzidos no país até 2015.

Uma ação realizada nas estações de metrô do Rio de Janeiro, durante o carnaval deste ano, garantiu o passe livre das pessoas que apresentassem uma latinha de cerveja vazia nas catracas. A ação tinha por objetivo convencer os frequentadores dos blocos de rua e desfiles de carnaval a não dirigirem após o consumo da bebida alcoólica.


Fonte: CicloVivo

Vaso sustentável é horta e aquário ao mesmo tempo

Valendo-se de uma técnica ancestral, vaso transforma as necessidades fisiológicas dos peixes em adubo para as plantas, ao mesmo tempo em que limpa a água


Alejandro Velez e Nikhil Arora tiveram a ideia, durante o último semestre na Universidade de Berkeley, em 2009, de transformar resíduos em alimentos frescos. Com isso, fundaram a startup Back To the Roots e criaram, entre outros produtos, o Aquafarm. O produto é um vaso e um aquário ao mesmo tempo. Na parte superior fica o vaso, e na inferior, o aquário.

Para elaborar esse produto, os criadores utilizaram a técnica da aquaponia, que é, basicamente, uma simbiose entre a aquicultura (criação de peixes) e hidroponia (cultivo de plantas sem o uso do solo), e data de, aproximadamente, 1,2 mil anos atrás. Nesse método, os excrementos do peixe funcionam como fonte de nutrição para as plantas, e estas têm o papel de filtrar naturalmente a água em que os peixes vivem. Nesse ambiente, há ainda os micróbios e as minhocas vermelhas, que fazem o trabalho de conversão da amônia, a partir de resíduos dos peixes, primeiro em nitritos e, sem seguida, em nitratos. Os excrementos sólidos são transformados em adubo, que serve de nutrição para as plantas.

No Aquafarm funciona assim: os resíduos do peixe presentes na água são bombeados para cima e transformados em fertilizante orgânico para as plantas, que são cultivadas encima de pedras. As plantas, então, absorvem os nutrientes e, ao mesmo tempo, limpam a água, que, em seguida, é devolvida ao aquário. Com isso, a única coisa que o usuário tem que fazer é alimentar os peixes, porque o resto fica por conta deles e das plantas. Desse modo, você também se livra de pesticidas e repelentes.

Segundo os criadores, as ervas são as plantas ideias para serem cultivadas no vaso, mas nada impede que folhas de vegetais também sejam cultivadas. Quanto aos peixes, Velez e Arora afirmam que a maioria das espécies pode ser criada nesse aquário.


O projeto procurou financiamento coletivo no site Kickstarter e, após alcançar seu objetivo, pode ser comprado no site da empresa por US$ 59,99 (cerca de R$ 137). Conheça mais sobre a empresa Back to the Roots e sobre esse produto no vídeo (em inglês) abaixo:



Fonte: eCycle

Folhas fotovoltaicas são criadas com base em planta trepadeira

O modo de crescimento e sobrevivência da planta trepadeira hera inspirou a criação de um novo modo de obtenção de energia renovável


A empresa americana SMIT (Sustainably Minded Interactive Technology, algo como “Tecnologia Interativa com Mentalidade Sustentável”, em tradução livre), sediada em Boston, criou um novo sistema de energia limpa: o Solar Ivy (traduzido como “Hera Solar”). A planta do tipo trepadeira hera (Hedera helix) cresce verticalmente, em muros de casa e fachadas de prédios (veja foto abaixo), garantindo acesso direto à luz solar e a nutrientes necessários para sua sobrevivência. A partir dessa observação bem sucedida da natureza, surgiu a ideia do novo dispositivo.


O invento é constituído de pequenas folhas fotovoltaicas com capacidade de produzir energia solar e eólica. E como elas ficam presas aos muros e paredes externas de edificações, ocupam um espaço que antes não seria usado, sem contar que ainda dispensam o uso das grandes placas para obtenção de energia solar.

A Solar Ivy se diferencia dos produtos já existentes no mercado pela sua capacidade de personalização, como escolha de cor da folha, espaçamento entre elas e sua orientação, além de diferentes tipos de células fotovoltaicas. Além disso, as folhas são adaptáveis aos tipos de clima e construção, e possuem um sistema de monitoramento que permite ao usuário realizar controle e ajustes finos.

Em uma medida de 1,20 m por 2,10 m, aproximadamente, são produzidos 85 Watts de energia solar, além do fornecimento de sombra aos edifícios e possibilidade de redução nos custos de climatização para o consumidor. O projeto utiliza princípios da natureza, tecnologias modernas e criatividade para alcançar um desempenho satisfatório e sustentável, de acordo com seus idealizadores.
  




Para mais informações, acesse o site oficial.

Fonte: eCycle

Designer da Letônia desenvolve produto sustentável que mistura pia com mictório

Além de poupar água, a “pia- mictório” ainda encoraja os homens a lavarem as mãos
  


Lavar as mãos é um ato de higiene pessoal que é ensinado a todos desde cedo. No entanto, esse assunto parece ser um problema para os homens, principalmente quando vão utilizar mictórios, em sanitários públicos.

Para ajudar os homens a superarem essa dificuldade, surgiu a Stand, uma pia com torneira acoplada a um mictório, o que diminui o desperdício de água e ainda encoraja os integrantes do sexo masculino a lavarem as mãos após fazerem xixi.

Com a inovação, após o usuário urinar, ele lava as mãos com ajuda da pia acima do mictório (há sensores, portanto, ele não necessita tocar a pia para fazer a água sair da torneira). A água que escorre da pia é reutilizada para limpar os resíduos de urina que estão no mictório. Desse modo, são economizados tempo, espaço e água. Confira abaixo uma animação que mostra como funciona o produto:

A inovação foi desenvolvida pelo designer letoniano KasparsJursons. Além da funcionalidade e dos aspectos de sustentabilidade, a Stand funciona como um lembrete da necessidade de lavar as mãos. De acordo com Jursons, o seu novo produto já poupou milhares de litros de água.

Os Stands estão sendo fabricados em uma pequena linha de produção e já foram vendidos para países como Noruega, Alemanha, Rússia, Polônia e Letônia por um preço de aproximadamente R$ 1330 por unidade. Mas como a linha de produção é pequena e, de acordo com o site oficial, a patente ainda está pendente, o produto não é tão fácil de ser encontrado, mesmo na Europa.

Confira o vídeo abaixo (em inglês) com mais detalhes sobre o produto:



Imagem: NPR

Fonte: eCycle